segunda-feira, 28 de julho de 2014

Atitudes



No universo em que vivemos, há regras e leis pelas quais respondemos. Pelo que é feito às claras e pelo que é decidido às escuras. Pelo que é estabelecido em aberto e pelo que é desejado em segredo. As palavras gravadas e escritas têm determinado peso. Principalmente quando são legitimadas na prática e coincidem com os verdadeiros valores. É preciso comprometer-se com as consequências. Principalmente quando temos certeza do que queremos, mantendo a posição.

Na sociedade atual, há o que chamamos de livre competição. De algum modo, há de haver lugar pra todos, no mercado, se desejamos concretizar o sonho de construir uma sociedade igualitária. O direito autoral, e as patentes, protegem aquilo que é registrado de forma legal. Contudo, sabemos que há virtudes que transcendem o mundo físico. Interesses que são regidos pelo plano espiritual. Leis maiores, pelas quais haveremos de responder

Quando criamos um projeto; Quando estabelecemos um plano de metas; Quando decidimos aonde ir; Partimos de nós mesmos? Quem são nossos referenciais? Estamos respeitando as regras do jogo? Criamos a própria lista baseada nos próprios sonhos? Qual atitude deveria ser tomada se alguém decidisse ‘bater o martelo’ sobre o que os outros fazem, possuem ou desejam, quando tais coisas estiverem fora de negociação?  Estas são algumas perguntas sobre as quais temos de refletir antes de qualquer decisão. 

O certo é que existem consequências no plano terreno e no plano celeste; No plano físico e no plano espiritual. Sejam nas regras sociais ou universais. O fato é que precisamos estabelecer a ordem se desejamos construir o progresso. Imagine se todos decidissem adquirir o que os outros possuem, pelo fazer igual, melhor ou diferente, como se vivessem em um 'bang bang'; Forjando um tiroteio entre pais e filhos. Permitimos que seja estabelecido o caos, quando aceitamos o duelo e entramos na disputa? Ou será melhor que tenhamos os interesses protegidos, a fim de manter o convívio pacífico?

Se quisermos evitar o caos, precisamos fazer valer as regras do jogo. Protegendo os cidadãos de bem. De toda forma, no mundo dos homens e no mundo dos seres espirituais, respondemos pelos próprios interesses, desejos e decisões. Quem souber jogar o jogo, entenderá que existem consequências e responderá pelas próprias atitudes. Seja nos empreendimentos ou nas virtudes vitais do espírito. 

J.P.D.

Um comentário:

  1. Mesmo que quiséssemos evitar a competição, sempre haverá alguém lutando pra fazer mais e melhor. Seja nos trabalhos, nos estudos, nos esportes, nos relacionamentos ou nos sacrifícios pelo desenvolvimento espiritual. Evitar comparações e disputas, ainda é o melhor caminho. Mas, proteger-se de quem pensa diferente, é necessário e vital.

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