Politeísmos .'. Ou Unidade ? .'.

Talvez fale uma grande bobagem neste texto. Mas irei brincar um pouco com o que pouco entendo. Se algum professor de história, religião ou mitologia, ler este texto, favor complemente, e corrija-me, se necessário, nos comentários desta postagem .'.

Analiso os registros mitológicos, e religiosos, das transições do politeísmo ao monoteísmo, em várias eras. Primeiro, faço uma relação do Hinduísmo politeísta ao monoteísmo de Noé. Sabe-se que o povo Hindu cultuava vários deuses. E que a história da arca que salvou as espécies animais de um dilúvio, encontra-se no Judaísmo e no Hinduísmo. O mesmo está presente, na literatura brasileira, em Macunaíma. O interessante é que o momento cronológico do dilúvio de Gênesis coincide com o dilúvio descrito pelo livro Hindu (livro de Vaivasvata Manu). Apontando um momento de transição de um mundo politeísta (Hinduísmo) a um mundo monoteísta (Judaico) .'.

No Egito, tal transição surge novamente. O politeísmo de Isis, Osiris, Moon Rá e Amon Rá, vive uma decadência, no mesmo momento em que o monoteísmo Hebreu, dos Dez Mandamentos, ditados, a Moisés, por Deus (Eu Sou o que Sou), emerge na transição da Era de Touro (do bezerro de ouro) a Era de Áries, ou Carneiro; Finalizada com o nascimento de Jesus; Que, por sua vez, iniciou a Era de Peixes - (Início e fim) - Ovis Áries (do Latim) significa ovelha -Um carneiro recorda uma 'ovelha macho', enquanto os 'cordeiros' são os mais jovens. Enquanto Touro é o bovino adulto e o bezerro, o novilho. Relação semelhante se faz no paralelo Homem-peixe (filhos) e Homem-pescador (irmãos) .'.  

Na época da crucificação do 'Cordeiro de Deus', e consequente ressurreição em Peixes, vivia-se, novamente, a transição do politeísmo (greco-romano) ao monoteísmo (cristão - originário do monoteísmo judaico). Os homens, do Império greco-romano, adoravam vários deuses. Entre eles, Zeus (Júpiter), Poseidon (Netuno), Hermes (Mercúrio), Minerva (Vênus) e Ares (Marte) .'. 

Dois mil anos após a absorção do politeísmo (greco-romano) pelo monoteísmo (judaico-cristão), os homens dividem novamente a fé. derivando o cristianismo da Igreja de Pedro (Católica) em várias tribos - ditas cristãs (Protestantes, Evangélicos, Mórmons, Adventistas, Espíritas, Umbandistas, Etc.) Seguindo novos 'profetas, pastores e pais' além do Deus de Abraão, Isaque e Jacó (verdadeiro pai, senhor e pastor). Paralelamente, algumas crenças, adorando entidades distintas, chamadas, inicialmente, de Santos (pelos católicos). No Brasil, sincretizados como Orixás. Que, por sua vez, dividem os poderes dos antigos deuses gregos. Ou, planetas errantes (Júpiter, Netuno, Vênus, Etc.)

O raio de Zeus em Xangô (Anjo Justo) e o trovão em Ogum (Cavaleiro Guerreiro); As águas de Poseidon em Iemanjá (mares) e Oxum (rios); Minerva (Vênus e Isis - Guerreiras Mitológicas) em Iansã e Obá. Enquanto, no Amor de Cristo, o Deus maior (antes da 'piedade', manifesto pelo 'castigo' à descendência de Caim, pela 'ira' ao mundo de Noé, ou pelos 'mandamentos' ao povo de Moisés; Libertos do Egito à Terra Santa) .'.

A pergunta que surge é: 'Será que estamos retomando o politeísmo, através de multiplicação das crenças e mitos religiosos?'; 'Será que comungaremos, novamente, esta multiplicação em um novo monoteísmo em Áquários? Se ainda vivemos em um mundo monoteísta, por que ofertam-se orações a entidades distintas? Você, que diz acreditar em um só Deus, e ora a outros mitos, considera-se monoteísta ou encontra-se vivendo um politeísmo a ser assumido? Em que mundo vivemos hoje?

J.P.D.