domingo, 8 de janeiro de 2017

Sobre a Terra




POR ESCRITO (TOCANDO EM BANDA)

Estavam todos motorizados na respectiva chegada do 'mais'. Enquanto, o guerreiro, recém começava a jornada.

Foram devolvidos às ondas da praia. Notavam-se levados, entre os banhistas. Revoltados, ainda, se perguntavam o porquê. Esqueciam-se de tudo, quando bebiam a cerveja do despacho. Até hoje, não sabem quem ofereceu, há mais de década. Ou quem bebeu na época do caos.

Ainda havia quem quisesse beber e fumar outras coisas. Me lembro daquelas garrafas de vinho na esquina. Ou do quanto pediam pelo tabaco nas lojas. Nem isto tinham para negociar.

Seria melhor abrir o jogo do que continuarem acertando-se uns aos outros.

Cada um dispensava o que não usava mais. Em troca do que queria. Somente o mestre guardou cada item livre de oferendas ou marteladas.

Havia testemunhos às dúzias. Querendo uma parte. A maioria em segredo.

PÁS DE CAL

A ganância era tanta que ninguém era capaz de dar licença. Aquela família desabou antes mesmo de saber o porquê. O mestre guardou-se da discussão.

Públicos externos manifestaram interesse na terra rifada pelos demais. Enquanto o mestre insistia no direito pelo que mantém guardado.

Desmanchados, acumulavam dívidas. Eram perseguidos, nas ruas, na escola e no trabalho.

A terra foi avisada sobre cada um.

Nenhum comentário:

Postar um comentário