segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo


Chegado o momento de encerrar o ano vigente e abrir o novo ano. Famílias reunidas em suas casas, mentalização positiva sobre os dias que vem pela frente. Um brinde de agradecimento ao ano que se encerra. Um brinde de expectativa ao ano que se inicia. Assim é todo final de ano. Promessas postas em jogo para que sejam cumpridas. Desafios postos no caminho para que sejam superados. Que este novo ano seja ainda melhor do que o ano que hoje se encerra. 

Progresso, desenvolvimento e superação são os votos de pazdornelles.com aos nossos leitores, parceiros e colaboradores. Feliz 2013 !

J.P.D. 

domingo, 30 de dezembro de 2012

Seguir o plano


Chegada esta época de celebrações, após uma breve retrospectiva do ano que passou, focamos nossos planos e objetivos para o ano que se inicia. Buscamos dar sequência e aprimorar aquilo que está dando certo, e corrigir ou eliminar aquilo que nos atrapalhava ou precisa de reformulações. Muitos recorrem às forças ocultas, simpatias, magias e crenças na esperança de que os próximos momentos sejam melhores do que os atuais. A verdade é que além dos caprichos do tempo e da conspiração dos astros, dependemos principalmente dos nossos esforços e atitude.

Estas e outras reflexões, seguidas de um planejamento racional, fazem parte da engrenagem da vida e do mundo em evolução. Colocamos na agenda aquilo que precisa ser feito. Aquilo que temos realizado da maneira correta e precisamos levar adiante. O que deixamos de fazer até então e precisa ser feito. além daquilo que precisa ser aprimorado ou corrigido. Dietas, estudos, trabalhos, atividades físicas, relacionamentos, enfim tudo o que move nosso dia-a-dia.

Neste momento precisamos ter em mente que o principal é saber onde estamos indo. Onde queremos chegar. Trilhar o caminho mentalmente antes de percorrê-lo. Planejar cada passo. Visualizar o horizonte a longo prazo ao mesmo tempo em que nos concentramos na caminhada passo a passo. Em todo este trajeto é tão importante curtir o caminho quanto chegar a algum lugar. Aproveitando cada momento e mantendo o foco no objetivo principal,  nas metas auxiliares e no que nos motiva. No mais é fazer o que for preciso da melhor forma possível. A cada ano. A cada dia. A cada hora. O universo nos dá esta oportunidade.

J.P.D.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Linha do Universo


Chegada esta época do ano tenho por costume visitar familiares próximos e parentes em minha terra natal. Assim como na Páscoa, e no meio do ano, nos reunimos para celebrar este momento sagrado. A família é mais do que meras linhas de pais e filhos, mães e filhas, avôs e netos, tios, primos e sobrinhos. A família é uma grande nação.

Nesta nação aprendemos os primeiros passos. A falar, a comer, a caminhar, a orar e amar. Porém sabemos que os filhos da nação devem ser criados para o mundo. Neste sentido, a linha do conhecimento, apesar de envolver os laços familiares fora do ambiente de pesquisa, vai muito além dos mais distintos graus de parentesco. Envolve todos aqueles que interagem na troca do conhecimento.

Assim como na família, na escola e no trabalho, em todo o universo estamos ligados através do papel que exercemos na sociedade. Independente de ser ele remunerado, reconhecido e prestigiado. Este papel se transmuta com o tempo. Por vezes, para a evolução prosseguir, é necessário um movimento de descida e subida daqueles que estão em cima e na base. E assim sucessivamente, incontáveis vezes, mantendo o equilíbrio. Desta forma, muito mais do que entrar no plano de um novo mundo, precisamos entrar dentro de nós mesmos. E lá dentro, encontrar a si próprio.

Neste sentido a maior herança que podemos deixar, não só para os nossos descendentes, mas principalmente para o mundo, é o exemplo de que entendemos e praticamos o livre arbítrio.  Preservando o direito de ir e vir de cada um. Conosco, sozinhos ou com quem desejarmos. Desde que respeitando os demais homo sapiens como iguais. Observando as leis do universo. E os limites que nos preservam no caminho certo.

Desta forma ter a consciência da liberdade e da dimensão do universo torna tudo o que existe no infinito parte de nossas relações. Se levarmos em consideração que cada homem na face da terra é filho Deus, expandimos assim a dimensão do grupo coletivo daqueles que temos como irmãos. Interligados pela inteligência coletiva e pelo fato de pertencermos à mesma espécie e da verdade que nos revela originários do mesmo criador.

Muito além de seguir a linha do DNA, a linha do universo nos permite a livre circulação e a expansão total e completa. Abrangendo assim outras áreas e explorando novos territórios. Fazendo dos astros, seres relativos ao nosso convívio. E do conhecimento, o nosso aliado. Isto tudo vai muito além do entendimento. É o que chamo de sabedoria do subconsciente.

Ter a noção de que todos juntos somos muito mais do que tudo o que conhecemos é o primeiro passo para ingressar no próprio subconsciente através da plena consciência. Assim descobrimos que cada ser vivo, cada elemento da natureza comporta-se como nosso interagente interativo. A linha do universo é muito maior do que qualquer uma em que se pudesse excluir algo ou alguém. A linha do universo é inclusiva. E neste universo infinito nos incluímos quando pela ciência tomamos a sábia escolha de entender estes e outros segredos do cosmos infinito eterno e do conhecimento onipresente.

J.P.D.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Na hora certa


Há mais de dois anos passei uma temporada rápida na Inglaterra. Estive em Cambridge para   estudar inglês em pleno inverno europeu. Na ocasião aproveitei para visitar a Escócia, Roma, Vaticano e Paris. Durante a expedição à Londres, adquiri um livro que se encontrava entre os mais vendidos da época. 'The rules of work'. Ou, 'Regras do trabalho' em português. Livro que somente agora me detive a ler com atenção.

Apesar de ter lido mais de trinta livros sobre tecnologias, mídias sociais, jornalismo, comunicação e educação, além de dezenas de artigos neste intervalo de tempo, somente agora chego ao final da leitura do livro adquirido em Londres. Isto mostra que há hora certa pra tudo que fazemos durante a jornada.

O livro em questão aborda procedimentos que o trabalhador deve ter no exercício do trabalho. Como proceder em relação as atividades, normas, colegas, chefes e todo tipo de interação humana, burocrática ou tecnológica. 

No início do livro o autor fala que o leitor deveria guardar em segredo a leitura de sua obra. Deveria fazer uma leitura secreta. Uma espécie de 'crença' apoiando o significado daquela expressão que diz: 'O segredo é a alma do negócio'. Apesar do livro falar sobre regras, quebro aqui então esta regra básica e sugiro aos leitores deste blog a leitura do livro de Richard Templar.

Assim como no trabalho, em todos os outros espaços de interação existem normas e regras a serem observadas no sentido da boa conduta. Na escola, na família, entre amigos, nos relacionamentos conjugais, enfim, em toda relação precisamos observar direitos e deveres, respeitar limites e cumprir regras.

Neste sentido acredito que tenho observado as regras básicas do universo, principalmente aquela que diz que 'há tempo pra tudo debaixo do céu'. Ler o livro neste momento tem sido mais interessante do que se tivesse lido na época em que encontrei nas prateleiras de uma livraria da capital inglesa. Muitas regras presentes no livro podem auxiliar o trabalhador do século vinte e um a alcançar o reconhecimento que necessita e deseja.

Apesar da quantidade e qualidade das dicas colocadas no livro, algo me diz que quebrar as regras às vezes é tão importante quanto segui-las. Porém, até para quebrar as regras, existem regras. Tudo ao seu tempo. Cada passo à sua hora. Entre conhecer, entender e seguir as regras ou quebrá-las, precisamos entender que para tudo há um momento certo. Pois de fato, há tempo pra tudo e tudo procede na hora certa.

J.P.D.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Dependência Midiática


Como é de se perceber, fiquei alguns dias afastado da interação virtual. Desde quinta-feira, devido a um temporal em Porto Alegre, fiquei longe da conexão midiática. Alguns dias antes precisei formatar mais uma vez meu desktop. Devido a estes e outros contratempos descubro que estou viciado na tecnologia. E mais do que isso, sou dependente dela.

Na tarde de sexta-feira me ocupei de organizar e limpar a casa, desgelar a geladeira e arrumar as malas para viajar logo no sábado pela manhã. O rumo, o mesmo de todo fim de ano. Passar as festas de Natal e Ano Novo com a família. Apesar de me ocupar com estas atividades confesso que sofri com a crise de abstinência do Facebook, messenger e outras redes que utilizo com frequência.

Sim, somos dependentes das tecnologias. 'Eu, você e todos nós'. Impossível viver longe da eletricidade, dos aparelhos de televisão, do telefone e outras ferramentas que fazem parte de nossas vidas há um bom tempo. Mas, mudando de assunto e seguindo no tema, cada vez fico mais indignado como os serviços de internet banda larga disponíveis no mercado.

Em meu apartamento utilizo internet via rádio. O serviço é consideravelmente bom comparando-se com a conexão dial up de dez anos atrás. Mas deixa muito a desejar em relação aos serviços oferecidos pelas companhias de telefonia e serviços combo da televisão a cabo. Minha situação é difícil, pois no quarteirão que moro, em pleno centro da capital gaúcha, não há cobertura da Net. De outro lado, nem Oi, nem GVT, fazem instalação interna dos cabos do modem. Falo no sentido de puxar uma extensão da sala para o quarto onde se encontra o desktop. Para completar o sinal da conexão 3G onde moro é muito baixo.

Fugindo um pouco do papel de cidadão que reclama por um mundo melhor, e incorporando o espírito do indivíduo privilegiado que se encontra na faixa dos brasileiros com acesso a internet, me resta agradecer por estar hoje aqui postando este texto. De outro lado, sigo firme na posição de que estes e outros serviços precisam ser melhorados.

Após sofrer com a abstinência midiática de quinta e sexta, sábado precisei aguentar mais um dia longe das telas do desktop. Um dia todo viajando. Com o trânsito afogado pelo excessivo movimento desta época, levei cinco horas de ônibus de Porto Alegre até Santa Maria onde peguei meu filho. E mais cinco horas e meia entre Santa Maria e São Borja. Apesar de conectar pelo tablet no caminho onde havia sinal 3G, confesso ainda estar em período de adaptação a este tipo de tecnologia.

Apesar da formatação indesejada, todos os transtornos com instalação de softwares e sistema operacional, seguidos de três dias sem aceso à internet, estou contente por estar aqui hoje postando este texto. E isto tudo mostra que há dias bons e dias não tão bons. E que dentre os dias difíceis, a melhor solução é manter a calma e ter a consciência de que 'nada melhor do que um dia após o outro'.

J.P.D.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Conectados e Interativos


Na era da convergência midiática, da interação total e da conexão onipresente, estamos cada vez mais conectados uns aos outros e com o mundo. Num ambiente de crescente visibilidade e interesse do público pela vida privada. A exposição das intimidades cresce no ciberespaço. Ao mesmo tempo que a produção colaborativa nos coloca cada vez mais próximos da construção da inteligência artificial. 

A inteligência coletiva vem sendo construída a cada postagem. Seja nos grandes portais, nos sites pessoais ou nas mídias sociais. A interatividade impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico apoiado sobre as novas tecnologias, globaliza o alcance da comunicação de muitos para muitos. Com maior participação, os públicos interagem em comunidades temáticas e grupos de interesse através de seus dispositivos móveis. Produzindo e compartilhando conteúdos.

As tribos interconectadas comungam através da rede. Enquanto a rede agem como uma alma úncia onde o 'sou' deu lugar ao 'somos'. Surgem a cada dia mais e mais canais alternativos. Num ambiente em que todos podem acessar tudo a partir de um simples click. O imaginário ganha dimensões maiores mixando a ficção com a realidade, produzindo assim novas subjetividades.  E estes novos modos de ver e viver no mundo ganham a cada dia novos seguidores. Impossível fugir desta comunhão tecnológica da conexão onipresente e da interatividade mediada total. A cada dia somos mais 'nós conosco'. Cada vez mais conectados e interativos.

J.P.D.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Ler é cultura


O blog pazdornelles.com incentiva a leitura. Pois ler é cultura. Leia e abra seus horizontes para o novo. Recomende nosso site para seus amigos. Compartilhe nas Mídias Sociais. E desfrute com prazer a boa leitura. 

J.P.D.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Evoluir ao praticar



Quando realizamos uma atividade física, ou intelectual, por várias vezes desenvolvemos o que chama-se de 'prática'. Em quase tudo, a prática melhora o desempenho e a performance. É assim na educação, nas atividades profissionais, nas atividades físicas e em muitas outras áreas.

Quinta-feira, ao chegar em casa no fim da tarde, percebi que o computador estava com vírus. Primeiramente tentei combater a invasão da máquina utilizando antivírus e anti-spyware. Porém a única solução que encontrei para resolver o problema foi a formatação do sistema. A quinta formatação que fiz neste ano na mesma máquina. Desta vez, percebi que realizei os backups e a instalação dos softwares com maior facilidade e velocidade.

A melhora no desempenho da formatação e na instalação dos programas ocorreu devido ao fato de já ter feito a mesma atividade inúmeras outras vezes. Lembro que na primeira vez, que precisei formatar o computador, fiquei uma semana baixando e instalando os programas. Aprendi, de lá pra cá, a sempre fazer backup e ter os principais softwares e drivers em CD ou Pen drive.

Do mesmo modo, como procede nos conhecimentos relativos à informática, procede também em inúmeros outros campos. Fazer aquele prato no almoço, configurar aquele drink especial, formatar um novo treino de academia, encontrar o caminho ideal no louco trânsito das grandes cidades, assim como entender as pessoas nos bons e maus momentos de cada um .Enfim, tudo isto é questão de prática.

Porém há situações em que a prática requer renovação metodológica. Quando insistimos em técnicas já esgotadas e na forma 'provável' de olhar o mundo, precisamos adicionar elementos novos, de preferência que se diferenciem do padrão conhecido, para encontrar e criar novos caminhos. Nestes momentos nos salvamos quando criamos o novo renovando assim a motivação. Incrementando.  Improvisando. Reinventado. Recriando.

De algum modo, para aquelas atividades que a performance se desenvolve com a prática, podemos dizer que a tendência é a evolução. A primeira impressão que o desempenho humano pode demostrar frente a uma atividade habitual ou novo desafio pode impressionar além da conta ou deixar a desejar no primeiro momento. Independente de irmos além das expectativas ou encontrarmos alguma dificuldade fora natural de percurso é importante termos em mente que podemos melhorar com a prática.

Em cada fase de nossas vidas precisamos encontrar o ritmo ideal para alcançar a performance desejada. É certo que um atleta de setenta anos precisa ter uma forma diferenciada de praticar sua atividade física favorita em relação a um atleta de trinta anos. De qualquer forma, ambos podem melhorar coma a prática respeitando os limites do corpo. O que importa é que, seja física, intelectual ou até mesmo 'espiritual', temos a capacidade de evoluir enquanto praticarmos.

J.P.D.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Alinhados ao Universo


Desde o filme '2012', há dois anos, começou a surgir inúmeros sites falando sobre as profecias Maias. Sobretudo no que se refere a um alinhamento planetário marcado para o dia 21/12/12. Em torno de tal alinhamento e da profecia começaram a surgir inúmeros mitos a respeito o tema.

Hoje, uma semana antes, resolvi vasculhar a web para ver o que os interessados no assunto estão falando sobre o tema. No Facebook encontrei inúmeros grupos. No Google, vários fóruns de discussão, sites e comunidades. E fiquei um tanto espantado.

Há uma grande quantidade de internautas que acreditam sim que estaríamos perto do Apocalipse. De outro lado também encontrei inúmeras páginas abordando o temo com uma certa dose de humor. Como todos alegam, e como lembramos, ouvimos falar do fim do mundo desde a criação da vida na Terra. E como sabemos o mundo segue existindo.

Apesar dos dados técnicos e científicos sobre tal alinhamento, fique tranquilo e tenha certeza de que seguiremos vivos. A maior parte do que se fala por aí é criação do imaginário de um grupo específico  movido pelo fanatismo profético

Na grande maioria dos grupos de discussão sobre o tema fala-se em um novo começo. Independente do grau de fantasia que existe por trás disso tudo, é interessante que aproveitemos o 'gancho' para que busquemos um alinhamento maior entre o nosso universo com o infinito.

De outro lado tenhamos certeza de que novas profecias surgirão. E que velhos mitos retornarão à cena. A humanidade seguirá interessada por estes e outros temas que mexem com a imaginação. O fim. O começo. De onde vivemos. Para onde vamos. O que fazemos aqui. Se há vida além da vida. E se há vida em outros planetas. Estas perguntas seguirão sendo feitas até que sejam respondidas.

Ainda sobre o alinhamento marcado para a próxima sexta-feira, dentro da abordagem do tema direcionado à questão do 'novo começo', o importante é termos a consciência de que todo dia há uma nova oportunidade de direcionar-mo-nos  ao novo, ao certo e ao caminho do bem. Incorporando virtudes e experiências ao nosso ser. Estejamos alinhados com os céus. E que este momento seja o início de uma longa jornada de desenvolvimento.

J.P.D.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Teste de conexão


Há alguns meses encontrei na internet diversas reclamações de usuários em relação à velocidade da internet que possuem. Muitos serviços de banda larga entregam uma velocidade inferior à prometida nos planos de acesso. Neste sentido resolvi colocar na postagem do dia um medidor para que meus leitores possam fazer o teste e descobrir se estão navegando na velocidade contratada. Espero que gostem.

Para testar clique em um dos testes abaixo:



         

J.P.D.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Lutar e Acreditar


Todos somos movidos por sonhos, metas e objetivos. Há sempre algo que faz cada um levantar da cama logo de manhã e correr atrás. O combustível para o dia-a-dia. O que faz nosso mundo girar e a vida seguir. São tais desejos que atuam como ingredientes mágicos  acrescentados ao 'ser' para que o 'viver' tenha um sentido.

De algum modo é preciso alcançar a recompensa pela perseverança na luta; Para que sigamos motivando o cosmos ao nosso redor. É certo que as pessoas felizes e realizadas multiplicam aquilo que sentem contagiando o ambiente de bons sentimentos. É como um bocejo ou um sorriso. 

É necessário que conquistemos nossos objetivos para que nossa busca faça sentido. E para que assim possamos multiplicar tudo aquilo que recebermos. Principalmente as coisas boas. Estimulando assim aqueles que desfrutam do nosso convívio a fazerem o mesmo. Acreditar nos sonhos. E lutar pelos objetivos. Desta forma, lutemos e acreditemos.

J.P.D.

sábado, 8 de dezembro de 2012

A construção do ser


Estava relendo trechos de um dos meus livros preferidos. Ecce Homo de Friedrich Nietzsche. E me deparei com seguinte frase, a qual havia sublinhado quando li o livro pela primeira vez: Para "que a gente se torne o que a gente é pressupõe que a gente não saiba, nem de longe, o que a gente é".

Inúmeros pensadores e filósofos do pensamento positivo, assim como estudiosos da física quântica, colocam o poder de criação da expressão 'Eu sou'. Dizer para si mesmo, ou em frente ao espelho, 'Eu sou...' aquilo que desejo ser. Ou 'Eu sou...' o que penso e acredito ser; Pode iniciar um processo de construção no sentido de que nos tornemos aquilo que desejamos e acreditamos ser.

Apesar de não estudar a literatura de auto ajuda, mas sim o homem, Nietzche antecipava o que percebemos hoje em dia nos livros motivacionais. Buscava desde sua época entender "como a gente se torna o que a gente é".

Desta forma percebemos que são as crenças, assim como os pensamentos, sentimentos e atitudes, que ajudam a construir a nossa real identidade. De alguma forma, negar os outros homens como nossos 'semelhantes', ou comungar com o nosso 'contrário' e satisfazer as vontades do nosso 'oposto', poderia ser um risco à preservação da identidade à qual damos vida.

De alguma forma o 'ser' se torna uma construção. A alquimia de construirmos nossa real identidade a partir da transformação de nossa íntima essência. Somamos ainda as experiências do cotidiano ao passar dos anos. E então nos tornamos quem realmente somos. Eis o segredo da transformação do ser e da construção da identidade.

J.P.D. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Conexão Onipresente


A cada dia está mais fácil acessar a internet em todo lugar. Redes sem fio tomam conta das cidades. Aparelhos de celular, Laptops e Tablets conectam em toda parte. Nos shoppings, nos cafés, em praças públicas, museus, aeroportos e até dentro de ônibus, aviões, trens e barcos. 

De fato a conexão ganhou tamanha proporção ao ponto de podermos dizer que a interação se tornou onipresente. Assim como a comunicação remota,  o acesso ao conhecimento e à informação se tornou facilitado. Apesar de todos os benefícios da tecnologia há um outro lado. Os internautas conectados sofrem de um novo mal. A dependência mediada.

Da mesma forma notamos o crescimento dos encontros não presenciais. A interação virtual. E a redução das relações face a face. O cidadão do século XXI, principalmente nas grandes cidades, parece estar sempre apressado. Correndo contra o tempo e sem tempo pra nada. De alguma forma a tecnologia proporciona a possibilidade de ganhar tempo, porém, de outro lado, faz gastar um bom tempo com ela.

Pesquisas apontam que as novas gerações passam mais tempo conectadas do que as gerações mais antigas.  O que está acontecendo hoje em dia é o que um dia aconteceu com a população mundial na popularização da televisão na segunda metade do séc XX. A transferência de boa parte do tempo e da atenção das pessoas para o mundo das telas.

Podemos dizer que a sociedade insiste em permanecer na caverna de Platão. As sombras hoje se traduzem nos sites da web (principalmente nas mídias sociais) onde as relações se virtualizam cada vez mais. Se de um lado a internet nos coloca em conexão e contato com o mundo todo, de outro nos isola deste lado da tela e do teclado.

A tecnologia é uma faca de dois gumes. Um axioma em que os dois lados da moeda são visíveis. Tem um lado bom, e um lado preocupante. Vantagens e desvantagens. Facilita nossa vida porém nos aprisiona em sua dependência. Deste modo a internet, assim como o cinema, o rádio e a televisão, tornam-se mais do que estímulo ao desejo e consumo. Tornaram-se necessidades vitais para a socialização. 

Impossível imaginar o mundo de hoje longe da conexão. Estamos todos conectados. Sabemos em tempo real o que acontece nos quatro cantos do globo. Porém nossas conexões dependem cada vez mais do meio externo. Das extensões. Da máquina. Da tecnologia. De alguma forma ainda estamos longe do teletransporte físico e do domínio total da telepatia. Contudo talvez estejamos a caminho.

J.P.D.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O poder das palavras


Acredito que você já tenha ouvido falar do poder das palavras. Que as palavras são capazes de criar coisas. Desde pensamentos, sentimentos e outras sensações capazes de se materializar. Muitas ações são fruto da verbalização das palavras. Assim sendo podemos dizer que verbalizar uma ideia é um passo importante para que tal ideia se materialize.

No convívio social existem algumas palavras possuidoras de poderes mágicos. Podemos citar entre elas as expressões: 'Por favor', 'Com licença', 'Desculpe' e 'Obrigado'. Tais palavras e expressões possibilitam o bom relacionamento entre as pessoas. E muitas vezes podem abrir portas.

Além da cordialidade da palavra adequada a cada situação, estudiosos da física quântica colocam que 'pensamentos criam coisas' e que pensamentos verbalizados têm maior poder sobre as forças do Universo. Desta forma é importante que verbalizemos nossos projetos e planos de metas. E pratiquemos a execução dos mesmos a partir da transformação das palavras em atitude.

J.P.D.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O Argumento Persuasivo


Enquanto decidia sobre qual tema iria escrever nesta tarde, lia um capítulo, de um livro de comunicação, sobre a retórica. Como de costume, iniciei minhas anotações de praxe. Reuni algumas coisas que vieram à mente sobre a arte do discurso.

Na sociedade em que vivemos, ter o domínio da comunicação faz a diferença nas relações sociais. Tanto em casa com a família e entre amigos, quanto na escola ou no trabalho. Precisamos saber como comunicar aquilo que pensamos além de compreender e decodificar a mensagem comunicada.

Dentro deste contexto existem ferramentas que precisam ser dominadas para que tenhamos êxito na comunicação. A persuasão é uma delas. Persuadir é o ato de convencer, através de argumentos, que nossas idéias, opiniões, intenções e proposições são as melhores dentre as disponíveis.

A retórica da persuasão implica a argumentação de dados. Oferecer propostas e colocar as condições para que as sugestões possam ser transformadas em práticas. É através da persuasão argumentativa explanamos e fazemos entender o porquê de que nossas idéias precisam ser apoiadas. E porque somos nós que precisamos executar tais projetos.

Porém, em alguns casos, a persuasão é utilizada com fins de manipulação. Há uma grande diferença entre persuadir e manipular. Persuadir implica provar que estamos certos. Enquanto a manipulação muitas vezes induz ao erro.

Além da retórica, da argumentação e da persuasão, outras habilidades também são necessárias. A dicção correta e a oratória. A simpatia e o senso de humor. Além da necessidade de ter uma opinião formada e definida sobre os temas envolvidos na discussão.

Uma dose de poética pode ser adicionada ao discurso. Ter a mente aberta para as novas idéias é necessário para que nos deixemos ser persuadidos pelas boas intenções, ao invés de ser manipulados pelas más. Distinguir a persuasão bem intencionada da manipulação mal intencionada é a única forma para que tenhamos a certeza de estar apoiando as pessoas certas na execução dos projetos necessários.

J.P.D.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Acesso à internet - Privilégio da minoria


Ontem baixei o software Instagram em meu dispositivo móvel. Após ter instalado o software capturei algumas imagens e compartilhei no Facebook. Fiz um comentário revelando a alegria que senti quando ingressei no hal dos usuários da internet móvel de bolso. Após este compartilhamento recebi um comentário irônico de uma amiga virtual colocando que estava atrasado. Tratei de responder de forma educada explicando o contexto de minha felicidade.

Apesar de a internet móvel existir há um bom tempo, e ter milhares de usuários no país, cheguei um pouco depois ao acesso via celular. Mas de algum modo estou lá. Como defesa ao comentário que recebi explicitamente na linha do tempo do perfil no Facebook, resolvi fazer uma pesquisa e disponibilizar alguns dados em relação ao número de acessos à internet no Brasil. 

É lamentável, mas menos de 50% dos brasileiros tem acesso diário à internet. Seja em casa, Lan house, trabalho, escola ou dispositivos móveis. Dentre os que utilizam a rede, somente uma minoria domina ferramentas como criação de sites, edição de imagens, gerenciamento de blogs, álbuns virtuais, canais de vídeos, etc. São poucos os internautas que sabem fazer uma formatação do sistema. Muitos mal sabem como utilizar o anti-vírus ou instalar um software. 

Mais de 40% dos brasileiros, levando em consideração a faixa etária de 0 a 100 anos, nunca ouviram falar e não sabem o que é um '@' e um 'www'. Neste sentido, mesmo não sabendo tudo e tendo ainda muitas carências no que diz respeito ao conhecimento tecnológico, acredito que estou na média, ou até mesmo avançado (em relação à média) em comparação aos jovens entre 30 e 35 anos (faixa etária a qual me encontro). 

Em relação ao comentário explicito que recebi na linha do tempo como 'atrasado', apesar de ter chegado um pouco depois, preferi colocar a situação por outro ângulo e me posicionar  como 'privilegiado'. E de fato me encontro neste grupo desde 1999 quando tive o primeiro contato com a internet dial up. Contudo os dados gerais do acesso à internet no mundo, revelam que o crescimento do número de internautas carece muito de trabalho duro na inclusão digital.

Os brasileiros que acessam a internet ainda são minoria frente ao grande número de pessoas que não tem acesso à rede. Quando se trata de dispositivos móveis a porcentagem de usuários é ainda muito menor. Ser internauta hoje em dia ainda é um privilégio da menor parte dos brasileiros, o que nos coloca, neste contexto, em um grupo seleto de privilegiados.

Em caso de dúvida recomendo uma pesquisa. Alguns dados podem ser confirmados no 'Ibope NetRatings'. Outros dados são facilmente encontrados no Google, em artigos atuais, buscando as tags ‘inclusão digital’.

J.P.D.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Trabalhar e Interagir


Durante a conexão desta manhã, segunda-feira, três de dezembro de 2012, entre as 11:50 e as 12 horas, resolvi fazer uma pesquisa com os meus contados do Facebook para saber a porcentagem de amigos que estavam conectados em casa, no trabalho ou em outros lugares.

Haviam 34 amigos online. Fiz a seguinte pergunta a cada um: 'Estás em casa ou no trabalho?' 18% (6) não deram resposta . 82% (28)  responderam a pergunta. Dentre os 28 que responderam a pergunta, 43% (12) responderam que estavam utilizando o Facebook no trabalho. 46% (13) responderam que estavam conectados em casa. 11% (3) responderam  'ambos' pois trabalham em casa.

Dentre os 13 que responderam estar em casa, um ainda era menor de idade. Aos outros 92% (12), que são adultos e responderam estar em casa, fiz uma segunda pergunta: 'Utiliza internet e mídias sociais no trabalho?' 

Dos 12,  33% (4) não responderam à questão. Dos 8 que responderam a segunda questão, 50% (4) responderam que também conectam na internet e usam o Facebook no trabalho, e 50% (4) responderam que não tem acesso a internet no trabalho ou que os sites de redes sociais são bloqueados.

A conclusão principal que retiro desta pesquisa é que cada vez mais usuários acessam as mídias sociais durante o expediente de trabalho. Dentre os entrevistados, 100% dos que responderam que trabalham em casa, com acesso a internet, realizam as atividades profissionais conectados no Facebook. E a grande maioria dos que trabalham fora de casa e possuem com acesso a internet nas no emprego, utilizam o Facebook enquanto trabalham.

Por um lado informação é preocupante para as empresas, de outro lado mostra uma alternativa para aliviar o stress do trablaho e motivar os trabalhadores, uma vez em que o trabalhador trabalha mais motivado pelo fato de poder interagir com seus contatos durante o expediente. De outra forma corre-se o risco de desviar o foco do trabalho enquanto foca-se a atenção nas conversações via mensagem de texto e na  navegação nas redes. 

Mesmo assim percebemos que cada vez mais empresas permitem o uso da internet e o acesso às mídias sociais aos seus funcionários durante o turno de trabalho. E a tendência é que cada vez mais pessoas trabalhem conectadas. Bem vindo à era das mídias sociais, da conexão e da interação total.

J.P.D.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Incentivo e participação


Com o avanço da tecnologia, surgem a cada dia dispositivos cada vez menores e com o maior número de funcionalidades. A convergência tecnológica possibilitou o desenvolvimento dos computadores portáteis, capazes de realizar funções como a captura de imagens, áudio e vídeo. E outras ferramentas de conexão que possibilitam às pessoas comuns se tornarem produtores de conteúdo multimídia.

Todas estas transformações na produção de conteúdo são bem vindas à cultura coletiva.  E tem feito com que surjam diariamente mais e mais internautas produzindo conteúdo e postando informações a partir de seus dispositivos móveis. O que é muito enriquecedor na construção da cibercultura. Quanto mais pessoas houver, construindo conteúdo inteligente e atualizado, melhor será para aqueles que consomem informação. 

Neste sentido é interessante que compartilhemos conteúdos de produção alternativa, dando incentivo aos novos protagonistas da comunicação e informação. E também postando conteúdo significante no ciberespaço. É assim que nascem os grandes veículos de comunicação do futuro. A partir da iniciativa dos comunicadores. Boas ideias e participação.

J.P.D.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Orgasmo Eletrônico


Usar a internet é como fazer sexo. Nos apaixona. Nos dá prazer. Nos excita. Nos faz oscilar entre o amor e  o ódio. Também passamos por conflitos no relacionamento homem máquina como nos relacionamentos homem mulher. Criamos expectativas. Temos bons e maus momentos. E o que mais nos preocupa. Dependemos da tecnologia assim como das mulheres para a nossa satisfação pessoal ser completa e plena. 

Quando um internauta entra em uma loja de informática é como um homem andar pela praia em meio a dezenas de gostosas com fio dental. Olha todas aquelas máquinas e sonha em poder manuseá-las. Bundas e peitos são como as curvas da tecnologia. Memória RAM, HD, teclado sem fio; A capacidade de armazenamento. A velocidade de processamento. O tamanho do monitor.

Apesar de toda a tecnologia de hardware, ainda precisamos dos softwares. Ter um grande número de softwares instalados é como dominar uma grande variedade de posições do Kama sutra. Mas não basta ter uma super máquina como super softwares. É preciso saber como usá-la. De outro modo para nada adiantaria. Precisamos saber como usar a tecnologia. O que traz a alta performance na relação é muito mais o desempenho do internauta do que a capacidade do instrumento que possui.

Precisamos entender que, mesmo quanto temos uma máquina de alta performance, há dias em que ela pira e literalmente 'dá pau'. É a hora de fazer uma formatação. Colocar tudo pra fora. Esvaziar a tensão do corpo, mente e alma. Formatar o computador é como livrar-se de problemas e lembranças que poderiam prejudicar o desempenho físico. Depois reinstalar novas lembranças. Alimentar a aura da tecnologia. E navegar novamente com a tranquilidade habitual.

Uma das coisas que mais atrai os internautas à internet é o volume de conhecimento. A capacidade de lhe entreter. De lhe fazer rir e chorar. Os internautas buscam conteúdo, da mesma forma que homens inteligentes gostam de mulheres inteligentes. 

Assim como no sexo, também precisamos usar preservativo. As máquinas não engravidam, mas está cheio de ameaças na rede. E cuidado a onde vai passar o seu cartão de crédito. Nem todas as mulheres e sites são confiáveis. 

Apesar dos conflitos naturais de uma relação, a interação homem e máquina, internauta e rede, tem o mesmo objetivo que a relação homem e mulher. Trazer satisfação e prazer a quem está conectado. Na internet, assim como no sexo, o objetivo é o mesmo. Todos queremos gozar no final.

J.P.D.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tudo é Magia II


Com frequência buscamos fórmulas e caminhos para a satisfação pessoal. O sucesso profissional, a longevidade da vida saudável ou simplesmente a felicidade durante a caminhada. Independente de qual seja a nossa meta, todos queremos mais do melhor. 

Nem todos vivem uma vida padrão, harmoniosa ou monótona. Existem bons e maus momentos. Alguns de nós experimentam caminhar tanto pelos terrenos pedregosos como pelas estradas uniformes. Pelos vales escuros como pelos caminhos mais iluminados. Entre erros e acertos. Entre a virtude e o pecado. Mesmo que busquemos a perfeição. Esta é a nossa essência.

Porém, em uma certa etapa de nossas vidas, precisamos reformular nosso plano de ações. Rever nossas práticas e teorias. Fazendo escolhas. E em alguns momentos, sacrifícios. Alterando a forma de pensar. Mudando o modo de agir. Mas mantendo a essência. 

Resolver uma situação desfavorável e transformá-la em algo favorável é como partir do Karma para o Dharma. É preciso entoar um canto novo de tempo em tempo. Libertando-se dos velhos conceitos. Buscando a libertação dos velhos hábitos. Só assim é possível alcançar a glória, a plena felicidade ou simplesmente a iluminação da alma.

Se dar a chance de viver uma nova vida. Uma vida melhor a cada dia. É como abrir as portas do céu e passar por elas. É certo que nem todos buscamos as mesmas coisas. Mas temos muitos desejos em comum. Viver uma nova vida requer em parte trilhar um novo caminho. Superar-se na busca do desenvolvimento. Crescer em cada situação.

Para que isso ocorra é natural que precisemos passar pelo que chamamos de 'o despertar da consciência'. Abrir a mente e expandir os horizontes do pensar e do sentir. Podemos dizer que esta é uma prática matemática ao mesmo tempo que é espiritual. Uma forma de alquimia colocando em sintonia corpo, mente e alma.

Atingir a sabedoria é tão trabalhoso quanto atingir objetivos materiais. O religare completo entre o homem e o universo. Em direção aos dias melhores. Até alcançar o nirvana. Entoar este novo canto é como escolher viver a vida da melhor forma. É como recitar o mantra que nos conduz ao paraíso. Com a certeza de que somos magos de nós mesmos e construtores do caminho.

J.P.D.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Rede Social Inteligente


Os internautas brasileiros são conhecidos como os internautas que mais utilizam mídias sociais no mundo. Dominaram o Orkut durante anos, invadiram o Facebook, Windows Live, Twitter, YouTube, Flickr, Linkedin, Badoo e muitas outras redes sociais virtuais. Porém, apesar de alguns projetos isolados, ainda sentimos falta de uma super rede social virtual criada por brasileiros. Uma rede inteligente.

Apesar da criação do Facebook ter tido participação de um brasileiro, e haverem outros brasileiros trabalhando com aplicativos para mídias sociais como o Instagram, nós, internautas brasileiros queremos mais. E pelo fato de sermos hard users das mídias de interação online somos capazes de desenvolver algo que supere as expectativas.

Há alguns anos, fiz um projeto para uma seleção de mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e neste projeto coloquei a necessidade de termos uma rede inteligente. Com conexões inteligentes. Indo além da simples interação. Colocando em conexão bancos de dados de órgãos importantes como bancos, crédito, convênios médicos, sistemas de identificação, Detran, Polícias, TRE, CPF, CNPJ, RG, CNT e outros documentos e órgãos.

O projeto do "Sistema integrado de identificação e informação', como eu chamava,  ficou de fora na época, pois não se enquadrava no formato de uma pesquisa qualitativa ou quantitativa que pudesse originar uma dissertação, mas sim em um plano de ação e execução de uma ideia. Apesar de meu projeto não ter sido executado, guardei-o na gaveta e até então tenho pensado e repensado nele, e na vantagem de criar uma rede social inteligente. Lembro que na configuração do projeto partia da criação do documento único que estava sendo lançado naquele momento. Imaginei as vantagens de interligar os sistemas de identificação com bancos de dados virtuais, e os recursos que encontramos hoje em dia nas redes tradicionais. 

A ideia matriz formatava a possibilidade de acessar estes dados a partir de marcas pessoais que poderiam ser desde as impressões digitais da pessoa, o DNA, o mapa da Iris ocular, um código de barras tatuado na pele, um chip implantado ou até mesmo o número do passaporte, CPF ou RG. A partir deste acesso órgãos importantes como as polícias civil, federal, rodoviária e militar, além de instituições e setores públicos como hospitais, universidades, previdência e mais. Algumas destas informações só poderiam ser acessadas por órgãos específicos. A partir da impressão digital, por exemplo, um hospital poderia ter todas as informações de um paciente acidentado. Nome, endereço, idade, antecedentes criminais, convênios médicos, em quais bancos têm contas, quando tomou as últimas vacinas, se sofre de enfermidade, se tem alguma alergia, se já teve internação hospitalar anterior, etc

Todo este conjunto de informações interconectadas formaria o que chamamos de sistema integrado de informação e bancos de dados. Todas as informações dispostas em uma plataforma no estilo de mídia social. Com informações com acesso restrito, informações com possibilidade de serem ocultadas pelo próprio internauta e informações visíveis a outros usuários. No projeto original e nos apêndices adicionais que formatei após a seleção, existem dezenas de ideias adicionais partindo desta ideia base. Venho estudando e reformatando este projeto há sete anos. 

Mesmo após quatro anos do dia em que entreguei o projeto parcial, ainda não vi nada semelhante sendo feito no mundo. Como internauta e brasileiro assumo ser um tanto sonhador e ambicioso. Mas também consigo ser realista. Este é um projeto viável dentro do desenvolvimento tecnológico que vivemos. Porém 'um sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só'. Precisamos jogar juntos. E neste sentido sigo disponível e em busca da oportunidade ideal, na hora apropriada e no lugar certo.

J.P.D.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Inteligência Artificial


A cada dia percebemos o avanço tecnológico tomando conta do mundo em que vivemos. A tecnologia se aprimora a cada momento. E cada vez somos mais dependentes dela. Em meio a toda esta transformação, o homem encaminha-se para a criação da inteligência artificial. O que pode parecer uma solução também pode ser observada como uma ameaça.

A grande maioria das religiões parte do preceito de que Deus criou o universo, o mundo e tudo que nele existe. Incluindo o homem. Para algumas religiões o homem foi criado à imagem e semelhando do Ser supremo. 

Com o desenvolvimento tecnológico, e a arquitetura da inteligência coletiva, o homem brinca de ser Deus. Porém carece da sabedoria de quem o criou. Ao invés de projetar a criatura tecnológica à sua imagem e semelhança corre o risco de criar algo superior a si mesmo. Ou seja, uma criatura dotada de uma inteligência artificial superior à inteligência do seu criador humano.

Se de um lado a inteligência pode otimizar os procedimentos humanos, ganhando tempo e avançando com maior velocidade, de outro lado pode surpreender seus criadores humanos. O princípio da inteligência artificial parte de uma inteligência coletiva humana. Seria como ensinar às máquinas tudo o que os homens sabem com a vantagem de um raciocínio lógico mais rápido e sem erros.

A grande questão que surge é: Será que os homens darão sentimento às máquinas? Darão alma humana para se tornarem a sua continuação no cosmos? Ou será que tornarão os seres tecnológicos, dotados da inteligência artificial, mais fortes do que os homens, uma vez sendo mais racionais do que sentimentais? 

Outra questão importante é sobre os criadores humanos darem poder de decisão às máquinas. Será que os robôs do futuro poderão decidir por si mesmos. Ou serão escravizados e domesticados como outras espécies animais que os homens julgam inferiores?

Tudo isso é algo a ser pensado com calma. Manter a tecnologia trabalhando para nós e ao mesmo tempo dar-lhe super poderes poderia colocar em risco a supremacia dos homens na Terra e no Universo. De qualquer forma estas e outras decisões ainda dependem de nossas escolhas. Se for o caso de dar sentimentos, discernimento e arbítrio às máquinas, além da inteligência, deem o que há de melhor nos homens. E criemos máquinas do bem. Pois continuará sendo importante ter a tecnologia do nosso lado.

J.P.D.

domingo, 25 de novembro de 2012

Consumo de Subjetividades


Na grande maioria do consumo de livros, filmes, novelas, seriados, e outros formatos de veiculação de histórias (e estórias) do cotidiano é onde ocorre a construção das subjetividades. Consumimos principalmente o estilo de vida dos personagens, suas qualidades, virtudes, modos de agir e pensar no mundo.

Primeiramente, para que possamos entender melhor sobre o que estou falando, tentarei colocar o que é uma subjetividade. Segundo o Wikipédia a subjetividade "é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações".

Assim sendo, a subjetividade é a marca pessoal do indivíduo. Os valores que compõem a sua identidade. Os traços que o tornam único. Neste sentido, construir uma subjetividade e legitimá-la é como assumir uma nova vida a partir de um conceito, filosofia ou projeto, materializando-a e tornando-a real a partir de atitudes que comprovam a identidade do ator social em relação ao papel que representa na sociedade.

Quando falo em ator e representação, não falo em ficção, mas falo no mundo real. Cada um de nós tem um papel na sociedade. O trabalhador é quem trabalha, o estudante é quem estuda, o professor é quem ensina, o construtor é que constrói, o escritor é quem escreve e assim sucessivamente. Todos são o que chamamos de atores sociais dentro do papel que assumem na vida real.

Na construção do papel que assumimos como atores sociais no mundo real, coletamos características do ambiente em que vivemos e, sobretudo, de outras pessoas e suas identidades, personagens e personificações. Neste contexto, a literatura, a música e o cinema alimentam nosso estilo de vida. E ajudam a construir quem realmente somos. A moda, o pensamento, a linguagem, a forma de agir e pensar.

Notamos, hoje em dia, a comercialização de subjetividades a partir dos veículos de comunicação e circulação da cultura. A internet é um bom exemplo disto. Com a crescente exposição das intimidades, e da vida real de celebridades e pessoas comuns, cresce também o consumo destes modos de sentir e ver o mundo.

As subjetividades circulam entre nós através dos meios de comunicação. E se consolidam quando transformam a identidade de uma pessoa. Tornando-a única e singular. É a partir do consumo das subjetividades, e das experiências pessoais, individuais e coletivas, que uma pessoa constrói a sua própria identidade e legitima-se, no mundo real, como sendo quem realmente é. Mas este é outro assunto.

J.P.D. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Transformação da Língua


Na década de 1990, quando os Web-chats, o Mirc e o Icq eram novidade, surgiu o termo 'teclar'. Rapidamente as palavras foram sendo abreviadas. Assim como 'você' virou 'vc', 'também' virou 'tb' e 'tudo' virou 'td'. 'Teclar' virou 'tc'.

O estranho é que com o passar dos anos o termo foi transmutando mais ainda. Recentemente encontrei em alguns livros de comunicação o termo 'tecer', como sendo a versão por extenso do 'tc', que na verdade era a abreviatura de 'teclar'.

Isto é o que chamamos de transformação da língua. No ensino fundamental, por exemplo, aprendemos a origem do 'Você'. A expressão original era “Vossa Mercê”, que virou “Vosmicê” e depois "Você". O que na linguagem da web se resume em 'Vc'.

Resumindo, esta e outras histórias da língua, convém lembrar Lavoisier que um dia disse: 'Nada se perde. Nada se cria. Tudo se Transforma". Sigamos então a transformação da  língua e da linguagem.

J.P.D. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A hora das Fanpages


Se o Facebook continuar crescendo vertiginosamente, há uma grande chance das empresas e pessoas físicas trocarem seus sites e blogs por Fanpages. Há quem diga que o tempo dos sites e blogs coorporativos passou. Vivemos o tempo das páginas em redes sociais. Muitas empresas já estão direcionando seus endereços eletrônicos diretamente para as Fanpages. Eis uma nova alternativa, gratuita, de fácil gerenciamento, com publico interativo e de grande alcance. Saiba como construir a sua.

Conheça nossa Fanpage: Multimídia Channel

J.P.D. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia da consciência negra


Hoje celebramos 'O dia da consciência negra no Brasil'. Lembramos nesta data o sofrimento dos africanos trazidos como escravos pelos portugueses ao Brasil no tempo da colonização portuguesa. E, sobretudo, celebramos a luta pela liberdade. A data foi inspirada pela história de um dos principais líderes negros naquela época. Zumbi dos palmares.

Assim como os Judeus no Egito, os africanos sofreram, e muito, com a escravidão. Isto ocorreu em quase todo o território americano. Pois, segundo os colonizadores, os índios não tinham tanta disposição ao trabalho quanto os africanos. Tampouco se submetiam à escravidão, preferindo morrer do que servirem como escravos.

A lenda diz que reis, príncipes e guerreiros africanos foram trazidos como escravos ao Brasil pelos portugueses. Trazer estes líderes ao Brasil era a forma de evitar revoltas e mobilizações nas colônias portuguesas na África naqueles tempos.

Com o fim da escravidão ocorreu a miscigenação das etnias. Grande parte dos brasileiros, mesmo os descendente dos imigrantes europeus e asiáticos mais recentes, tem um tanto da influência africana, seja no DNA, em hábitos culturais como a música e a culinária, na religião ou até mesmo na alma. O mesmo ocorre com a cultura indígena e o sangue, dos primeiros habitantes deste continente, derramado nesta terra.

Hoje em dia vivemos ainda vivemos a luta pela liberdade. Não só a liberdade da discriminação racial. Mas de muitos outros tipos de discriminação. Alias, a discriminação racial não deveria ser chamada assim. Pois podemos dizer que há somente uma raça. A raça humana. Ou espécie dos Homo Sapiens Sapiens, se assim preferir. O que existe além disso são etnias ou linhagens. 

De alguma forma esta é uma data para refletirmos sobre a liberdade. E também sobre o preconceito.  Que não é só étnico, mas também social, sexual, etário, cultural e de outros gêneros. 


Precisamos ter em mente que somos mais fortes quando unidos. E que o desenvolvimento depende muito mais do mutualismo e da proto-cooperação do que qualquer tipo de disputa. Que sirva a data para expandir os pensamentos neste sentido.

J.P.D.