segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Trouxas, Malandros e Espertos


Na saga de Harry Potter o pequeno bruxo chama os desconhecedores da magia de 'trouxas'. Conforme me conecto com o mundo interativo de hoje, envolto pelas sociedades imaginárias e reais, físicas e espirituais, do céu e da terra, percebo uma grande quantidade de pessoas dormindo. Enquanto outras, ao terem seus olhos abertos ao imaginário visual, esquecem que, com os olhos vendados, se é possível ver muito além das imagens. De fato, aqueles que aprendem a lutar assim, nem sabem deste detalhe ao iniciar a luta.

'Bem aventurados os que creem sem ver', um dia disse o profeta. Mas ver o quê? Uma pequena imagem visual imaginária? A visão de quem estiver conectado em pensamento como se estivesse na lua? Pequenina e ingênua lua da imaginação visual, diga-se de passagem. Ou o conhecimento completo sem pensar em coisa alguma? Enquanto alguns deixam de ser trouxas, outros pedem pra voltar, no que seria o meio do caminho, e se tornam trouxas novamente. 

Enquanto alguns se conectam ao conhecimento do universo, outros são seduzidos pelas imagens. Como na caverna de Platão. Ao conhecer a luz, sentem-se incitados a retornar à escuridão pra contar aos outros o que viram. Neste mesmo contexto, enquanto alguns entendem os segredos da lei do cosmos, outros brincam de mudar as coisas de lugar e esquecem que 'sim é sim', 'tudo é tudo' e 'nada é nada'. De algum modo, tanto os malandros quanto os espertos precisam dos trouxas pra se dar bem. Neste sentido, deixe de ser trouxa, seja malandro e se torne esperto. 

 J.P.D.

domingo, 29 de setembro de 2013

Motivação


A motivação é um dos fatores mais importantes e decisivos na obtenção de sucesso pessoal e profissional. Seja nos estudos, no trabalho, nos relacionamentos, na cura física, psicológica e espiritual.Tudo se torna mais prazeroso e tranquilo de realizar quando nos sentimos motivados a cumprir nosso papel. O primeiro requisito à motivação é amar quem somos e o que fazemos. Realizar cada empreitada com empenho e alegria é como estar no lugar certo, na hora certa. Ter certeza e ciência de ter escolhido o melhor caminho. No mais, é arregaçar as mangas, suar a camiseta, curtir o momento, colher os frutos e partir pro abraço.

J.P.D.

sábado, 28 de setembro de 2013

O Sucesso da Marca


O sucesso de um produto ou serviço no mercado é proporcional à importância da satisfação da necessidade que tal produto atende, quais demandas satisfaz, que soluções oferece, a relação custo benefício e o quanto é lucrativo. O caráter inovativo é de extrema importância na disputa com a concorrência. A sustentabilidade é requisito básico. Enquanto a responsabilidade social vem a somar como um diferencial. Enfim, toda característica positiva agrega valor ao negócio e ajuda a construir o sucesso da marca.

J.P.D.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Multidisciplinaridade


Com o desenvolvimento da pesquisa científica no mundo acadêmico, pesquisadores entendem a necessidade de integrar saberes a partir de diálogos interdisciplinares. A importância de 'beber de várias fontes', epistemologicamente falando, emergiu com o desenvolvimento de uma metodologia dotada de multiplicidade de conhecimentos. O intercâmbio disciplinar, temático e cultural possibilita o enriquecimento científico do texto, e da pesquisa acadêmica, como produto final. Neste sentido, convém integrarmos inteligências, informações, correntes e linhas ideológicas a fim de que possamos desenvolver nossos estudos e pesquisas de forma transcendente em um contexto de abrangência expandida.

J.P.D.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Além do Método


A pesquisa acadêmica requer dedicação intensa ao objeto de estudo. Pesquisadores investem seus respectivos tempos na análise, desconstrução, dissertação, experimentação e reconstrução dos fenômenos estudados. A técnica está presente em modelos sobre os quais se desenvolve a prática. Contudo, apesar de oferecer caminhos e modelos, seguir minuciosamente a metodologia, por vezes, pode limitar a possibilidade de transcendência dos estudos.

Todo pesquisador, cientista e acadêmico recorre as variadas técnicas de metodologia de pesquisa para que possa desenvolver os respectivos trabalhos. A esmagadora maioria dos pesquisadores coloca a metodologia em um pedestal. Mitificando-a. Seguindo modelos prontos e caminhos pré-formatados a fim de que as questões problemas sejam respondidas com maior facilidade.

É natural a necessidade de parâmetros norteadores na certificação de que tenhamos sucesso em nossas pesquisas. O levantamento de hipóteses e a defesa de teses, assim como as análises qualitativas e quantitativas, seguem sendo algumas dentre as alternativas mais utilizadas dentre o ferramental disponível aos pesquisadores. Do mesmo modo entram os estudos de campo como a etnografia. Além dos estudos de caso e outros modelos conhecidos.

Apesar de todo o aparato técnico e metodológico, muitas pesquisas acabam tomando novos rumos no decorrer dos trabalhos de análise e coleta de dados. Questões alternativas ganham importância frente às questões pré-definidas. Novas perguntas acabam ocupando o lugar do que seriam as previsíveis, ou imprevisíveis, respostas. 

Tudo isso indica que a boa pesquisa, apesar de ser apoiada em procedimentos metodológicos pré-definidos, tende a transcender as previsões iniciais. Mudar o foco do estudo e alterar o rumo dos estudos durante o trabalho são possibilidades que precisam ser disponíveis ao pesquisador. E mesmo ciente da importância das metodologias técnicas, precisamos romper as barreiras do método sempre que possível. Apesar de não ser tão usual, transcender o método tende a ser mais inovador e promissor do que simplesmente segui-lo.

J.P.D.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Virtual é Real


O VIRTUAL É REAL - O CINEMA COMO ARTE, DOCUMENTO E IMAGINÁRIO

Autor: Juliano Dornelles (Mestrando em Comunicação e Pesquisador CNPQ)

Artigo publicado na Revista Temática de setembro de 2013

(Revista mensal vinculada ao Núcleo de Artes e Mídias - NAMID, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGC/UFPB)

RESUMO DO ARTIGO

O artigo em questão visa, a partir da bibliografia utilizada e de uma visão particular do autor, comungar os diferentes tópicos de abordagem acerca dos elementos cinematográficos numa concepção do cinema como arte, produto mercadológico, arquivo, memória, identidade e filosofia, mostrando que em meio a esta diversidade e multiplicidade de ideias e informações aparentemente independentes e desconectadas, há um sentido implícito quando tudo é uma coisa só. Quando reunimos as diferentes abordagens e ângulos de discussão sobre o tema percebemos que estamos falando do mesmo assunto. Em meio a esta a expansão e a convergência simultâneas percebemos que neste universo comungam o imaginário, a fantasia e a realidade.

Leia o Artigo na íntegra no site da Revista Temática
J.P.D.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Autores Virtuais


Com a popularização da internet e a massificação do acesso à rede, multiplicou o número de autores em todo o planeta. Escritores de todo o mundo encontraram nas plataformas virtuais um espaço pra que seus respectivos trabalhos fossem divulgados. Os diários pessoais saíram das gavetas e ganharam o ciberespaço em blogs, fotologs e vlogs. A partir desta transformação, no acesso à produção e distribuição de conteúdo, cada internauta tornou-se um produtor em potencial. O que indica um crescimento vertiginoso nos próximos anos. Crescimento este do qual fazemos parte, uma vez em que estamos presentes de forma ativa em cada postagem e compartilhamento. Temos certeza de que esta é apenas a primeira grande mudança na produção em massa. É natural que novas mudanças venham logo mais. 

J.P.D.

domingo, 22 de setembro de 2013

Cidadão Exemplar


Conforme alguns filósofos, a linguagem define e delimita o mundo de civilizações e indivíduos. O mundo das sociedades, e pessoas, é tão amplo quanto o respectivo vocabulário. Da mesma forma, se expande o domínio sobre o mundo de acordo com as informações, habilidades, conhecimentos, vivência e experiência.

Quanto mais sabemos e conhecemos, maior é nossa capacidade de influenciar o mundo que nos rodeia. Neste contexto, se torna vital a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades para que sejamos capazes de produzir com eficiência e competência.

No mundo capitalista também somos avaliados por nossa capacidade de produção. Quanto maior a produtividades, maior o valor de nossos serviços no mercado. E quando tempo é dinheiro, ganhar bem por hora pode ser decisivo na captação de recursos e acúmulo de capital.

De algum modo, somos avaliados por outras competências. Como, por exemplo, o quão somos civilizados e sociáveis dentro de um contexto em que pesam a ética e a moral. Agir dentro da lei é sinônimo de honestidade. E honestidade têm alto valor no mercado.

Estes são apenas alguns aspectos dentre os quais definem um individuo como cidadão exemplar. Neste sentido, é sábio que nos adaptemos, moldemos e recriemos de acordo com o que espera a sociedade. Para que, a partir de nossas competências, postura e credibilidade, cada um possa ser reconhecido como cidadão e profissional digno de confiança, apoio e investimento.

J.P.D.

sábado, 21 de setembro de 2013

Mídias Sociais


À medida que utilizamos as mídias sociais descobrimos novas formas de interagir e potencializar a comunicação virtual, a construção colaborativa de conteúdo e, sobretudo, da inteligência coletiva. Mesmo sabendo que grande parte dos internautas utilizam as mídias sociais com fins de lazer e socialização, o número de internautas que utilizam as redes com fins profissionais e acadêmicos vem crescendo vertiginosamente. Neste contexto, cabe a nós refletir se estamos utilizando as plataformas de interação social da melhor forma possível. E como é preciso proceder se quisermos mensurar os resultados obtidos a partir desta interação. No mais, é questão de manter-mo-nos conectados. 

J.P.D.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Reflexão na caminhada


Vinte de setembro de 2013. Chove em Porto Alegre. Uma sexta-feira como todas as outras pra grande maioria dos brasileiros. Pra mim, um dia ímpar de reflexão e revisão de conceitos e planejamentos. Nos anos mais recentes venho aproveitando a data de meu aniversário pra organizar os planos, lembrar o que me trouxe até aqui e responder com clareza (pra mim mesmo) pra onde estou indo e onde quero chegar.

Certamente me sinto mais maduro. Não pelos anos que passam. Mas pela vivência. Em outro contexto estaria comemorando a mesma data de forma distinta. No lugar da reflexão, da leitura matutina, do almoço em família, da sessão cinema, do passeio ao shopping, da leitura noturna, da interação virtual e, finalmente, da escrita deste texto, poderia estar me entorpecendo de álcool, consumindo alguma substância química pra ficar alerta, ou fumando alguma erva alucinógena na tentativa de me socializar ao grupo dos loucos filósofos de botequim.

Indiscutivelmente, hoje me sinto muito melhor do que em outros tempos. Apesar de gostar de uma boa festa. E, em boa companhia, curtir um pub ao som da boa música sempre que posso. Confesso ter uma paixão pela maturidade. Pela sobriedade. Pelo controle e domínio sobre os prazeres do mundo. É certo que cultivo muitos prazeres mundanos. Entre tantos posso citar o gosto pela ostentação (na esfera do acessível), o sexo construtivo e a boa comida.

Contudo, confesso que os interesses mudam com o tempo. No lugar dos maços de cigarro, das garrafas de tequila e do cigarrilho proibido, curto melhores momentos lendo bons livros, assistindo bons filmes e economizando aquele trocado possivelmente útil a algum investimento futuro. Da mesma forma, as companhias também mudam. É natural que busquemos fortalecer laços de amizade com pessoas de mesmo interesse, onde existam afinidades a serem trabalhadas na direção do bem comum.

Entre estas e outras considerações, as vozes do passado se degladiam com as vozes do presente que, por sua vez, insistem em olhar pro futuro. Nesta reflexão monológica percebo que algumas coisas precisam ser deixadas pra trás, enquanto outras precisamos levar adiante. A solidificação das escolhas e a continuação da luta por nossos objetivos coroam um momento de duplo contexto. De um lado, um ciclo se encerra; De outro, uma longa caminhada se inicia.

J.P.D.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Interativos


A internet vem revolucionando a forma como nos relacionamos e interagimos. A rede possibilita a inclusão da massa como emissores de mensagens personalizadas em um processo comunicacional de muitos pra muitos. A produção colaborativa, assim como a construção do conhecimento coletivo, hoje faz parte de nossa realidade. E mais recentemente a onipresença da conexão midiática, representada pela mobilidade e ubiquidade, emergem como ferramentas essenciais ao exercício da democracia.

Neste contexto, nós prossumidores, temos o compromisso de participar de forma ativa na construção de uma nova sociedade. Mais participativa, interativa e conectada. Esta nova realidade depende de nossa presença massiva nas decisões políticas as quais influenciam, de algum modo, nosso dia-a-dia.

Vigilantes, conectados e interativos, poderemos defender de maneira efetiva nossas posições, ideias e ideologias, construindo assim um mundo mais humano, justo e melhor de viver. Sejamos, desde já, o exemplo encarnado do que esperamos das lideranças e do próximo. Ativamente, no caminho certo, hemos de concretizar e materializar nossos sonhos de crescimento, evolução e progresso.

J.P.D.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Entes, Mundo e Universo


Segundo os gregos, o mundo (phisis) é a composição de todos os entes (entidades) que coexistem em um mesmo espaço. Estes entes, por sua vez, são definidos pelas palavras (logos). São as palavras que definem identitariamente os entes. Neste contexto, os entes são tudo aquilo, todos aqueles, sobre o quais podemos falar (em definição). Assim sendo, o homem foi definido como ente por muitos filósofos durante séculos. Contudo, defendo a ideia do homem complexo, concebido como mundo. Ou, até mesmo, universo.

Sendo o homem dotado de subjetividade, ou subjetividades (a medida em que varia a forma de pensar, sentir e ver o cosmos), pode ele também ser compreendido como mundo. Por sua vez composto por um conjunto de entes próprios.

Esta visão plural sobre um ser singular revela certa característica de multiplicidade identitária. Uma vez que o homem pode ser visto como um mundo composto pelos próprios, e exclusivos, entes. Assim sendo, o homem deixa de ser resumido a mero ente, e passa a ser compreendido como mundo. 

O mesmo homem, quando composto pela união de dois ou mais mundos, ou digamos, conjuntos de entes distintos e independentes entre si, passa ser compreendido como universo. de pluralidade múltipla e infinita, uma vez dotado de capacidade de criação dos próprios entes. 

De algum modo, podemos dizer que nós, enquanto homens, podemos ser definidos de três formas. Como entes (aquilo que é uma coisa só), mundo (conjunto de entes próprios) e universo (composição de dois ou mais mundos de vida própria, ou conjunto de entes independentes, em um único ser).

O ser deixa de ser formatado como um único ente quando é capaz de configurar-se de formas distintas. Como por exemplo, assumir-se de forma intercalada, como si mesmo (ente particular), como seu contrário (o oposto da subjetividade identitária) e como seu igual (uma cópia de si mesmo). Com esta tríplice temos um conjunto simples de entes independentes em comunhão. Ou seja, um mundo.

Contudo, a partir da conjunção de mundos independentes (com vida própria plural múltipla em isolamento) em comunhão, podemos compreender o indivíduo como universo. Uma vez em que um mundo (conjunto de entes) existe sem o outro (abaixo, a frente, acima, ou de qualquer outra forma independente) e mesmo assim coexistem no mesmo ser. De toda forma, ainda sabemos pouco sobre o homem, seja como ente, mundo ou universo. O certo é que ainda temos muito a descobrir, compreender e incorporar.

J.P.D.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Na Luz do Real


Na Grécia antiga, antes de Cristo, os filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, discutiam questões filosóficas sobre o ser e estar no mundo. Muitos estudos foram registrados, sobreviveram a idade média, e integram até hoje as principais linhas de pesquisa das ciências sociais humanas. Um exemplo famoso é a alegoria do 'Mito da caverna', retratado no livro 'A república' de Platão. Um retrato da realidade, que apesar de milenar, continua atual.

O Mito da caverna conta a estória de homens que viviam enclausurados na escuridão e tudo o que conheciam se resumia às sombras do mundo exterior refletido nas paredes da caverna que abitavam. Um deles resolveu conhecer o mundo externo. Se deslumbrou com o mundo real. Com os olhos ofuscados pela luz, precisou se adaptar ao novo ambiente. Então, resolveu retornar e contar tudo o que viu aos demais; Que, ainda presos na escuridão, não conseguiam entender a realidade explanada.

O mito da caverna retrata a saída do homem da ignorância e consequente ingresso no mundo do conhecimento. Revela o fascínio com o novo saber. O período de adaptação à nova realidade. A vontade de trazer, à luz do conhecimento, os outros de sua espécie.

O preocupante é que ainda vivemos na era das cavernas, fascinados pelo mundo das imagens. Não mais de sombras refletidas em paredes. Mas sim, no mundo das telas. Da televisão, da internet, dos videogames e smartphones. Em um tempo em que homem virtualiza cada vez mais suas relações. E as imagens virtuais ganham importância frente ao mundo real.

Neste contexto, precisamos reinventar a libertação das sombras. Reaprender a interação face-a-face com as pessoas e com o ecossistema. Sem abster-se, é claro, da tecnologia. Mas recriando a forma como a utilizamos. Livres e libertos da dependência midiática. Com os pés no chão. E iluminados pela luz da realidade e do conhecimento verdadeiro.

J.P.D.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Acampamento Farroupilha


Curta o vídeo do Acampamento Farroupilha, que ocorre no Parque Harmonia, em Porto Alegre, entre os dias sete e vinte e dois de setembro de 2013. 

J.P.D.

domingo, 15 de setembro de 2013

Convergência


Conforme os principais dicionários, a palavra convergência implica a noção de pontos que se movem em linha reta na direção de um centro em comum. A convergência é um fenômeno considerado novo por alguns autores. Principalmente dentro do contexto tecnológico. Contudo, este fenômeno acompanha o homem desde os primórdios.

A convergência tecnológica nos sugere a integração entre dispositivos e formatos de mídia. Como exemplo, podemos citar a integração de tecnologias como telefone, rádio, tv, internet, câmera de vídeo, gravador de áudio, editor de textos, games, pen drive, gps, entre outras funções, que compõem os Smatphones.

Também podemos citar, como exemplo do fenômeno da convergência, a integração entre as diferentes formas narrativas e compartilhamento de conhecimento, cultura, arte e informação. Livros que se tornam filmes, games, grifes e infinitos outros produtos. 

De algum modo, o que precisa ser observado é que a convergência é um fenômeno existente desde sempre. A fundamentação desta colocação parte do simples fato de que, desde os primórdios, o homem busca a integração das técnicas, das tecnologias e dos saberes. Os próprios filósofos gregos abordavam e tentavam integrar temas que hoje podemos entender como pertencentes à antropologia, biologia, política e espiritualidade.

A construção civil é um exemplo farto. Durante os séculos, veio integrando o uso das as rochas, com a marcenaria, a cerâmica e os metais. Como exemplo mais recente, muito antes dos smartphones, podemos citar o canivete suiço; os aparelhos três em um (que integravam  players de vinil, rádio e fita k7); Ou, até mesmo, o lápis borracha, o fuzil integrado à baioneta e as lanças neandertais (feitas de madeira com uma pedra polida acoplada à ponta).

O fato é que, independente do caráter de novidade, a convergência é cada vez mais presente. Na multidisciplinaridade dos estudos científicos e na integração tecnológica. E, a partir do seu entendimento e domínio, vem influenciando de forma mais intensa a evolução da sociedade na nova era. Seja pelo bem ou pelo mal. O fato é que o mesmo universo que se expande, converge e se comprime na própria orgiem.

J.P.D.

sábado, 14 de setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Hackerativismo


A maioria das pessoas, quando ouve a palavra hacker, lembra dos internautas que, através de ações maliciosas, invadem sistemas, roubam informações e sabotam outros internautas. O fato é que, com o advento das mídias sociais e dos movimentos sociais em plataformas virtuais, surge o que chamamos de hackerativismo. O novo haker agora atua como um ativista nas redes sociais virtuais.

Com a implosão dos protestos e manifestações no Brasil e no mundo, percebemos o crescimento da participação de movimentos sociais, e ativistas individuais, nas plataformas de mídias sociais. O movimento Anonymous é um dos principais exemplos emergentes neste novo panorama. Mostrando que a internet possibilita a participação da massa, uma vez em que dá voz aos excluídos e marginalizados. Apesar de ainda carecermos de inclusão digital de massa. 

O lance mais legal de tudo isso é que, com o hackerativismo, estamos reinventando o movimento hacker na internet. O hacker do bem, em vez de invadir e danificar sistemas, agora age como um influenciador na construção de uma nova realidade. Digamos que é muito mais racional e construtivo do que a antiga e ultrapassada forma hacker de ser. Neste contexto, meu convite é para que participemos da construção desta nova sociedade como hackerativistas. Ou digamos, ativistas das redes sociais esfera virtual. Isto será importante e decisivo na construção da nova sociedade.

J.P.D.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ser Complexo - Transgressão e Transcendência


Partindo da experiência pessoal, me proponho a analisar, de forma breve, a transcendência e a recriação do ser como um conjunto de fatores que fortalecem o homem a partir da vivência pessoal e do experimento empírico. As considerações feitas neste texto sofreram a influência do artigo 'A soberania do mal' de Philippe Joron, onde também são abordados nomes como Georges Bataille, Franz Kafka, Jean Poul Sartre, entre outros.

A ideia principal a ser defendida aqui é a de que os homens se fortalecem a partir das experiências pessoais. Muitas pessoas, antes de atingir a sã consciência, experimentam a inconsequência de uma vida louca e desregrada. O jovem, principalmente, ousa experimentar a contradição e a violação das regras impostas pela sociedade.

Neste contexto, conforme Joron, entramos na 'problemática da liberdade em um confronto contínuo com o mal'. O autor cita a capacidade do homem de 'transgredir, violar, e percorrer caminhos proibidos', colocando a 'transgressão' como uma forma de coragem. Em vez de ignorância.

Bataille afirma que "a coragem necessária à transgressão é uma conquista do homem". Apesar de minha tese não ser fundamentada por estas colocações, defendo a ideia de que o homem que conhece a transgressão configura uma subjetividade mais complexa do que o homem que desconhece este 'outro lado' oposto à consciência.

Se a transgressão implica coragem, e não alienação, a consciência implica a eliminação da transgressão. Uma vez dotado de consciência, o homem parte da transgressão a transcendência pelas mudanças de atitude, transmutação do ser e transformações do mundo em que vive. É certo que o ser consciente não precisa ter passado pela transgressão. Contudo, o homem que conhece os dois lados se torna um ser complexo dotado de raciocínio múltiplo, se tornando, assim, fortalecido pela experiência e vivência de dois mundos opostos. 

De algum modo, o homem consciente, que passou pela transgressão e busca a transcendência, tem de fazer escolhas. Hábitos do passado precisam ser eliminados como um 'corpo estrando' à nova realidade. Os vícios, os jogos, as brigas, confusões, festas, assim como o sexo desvinculado do amor ou do interesse reprodutivo, entre outros aspectos, precisam ser expurgados como um excremento.

O novo homem, então, busca novos alimentos à alma na finalidade de recriar-se. Bataille compara os 'corpos estranhos', os quais exemplifico como pensamentos, sentimentos e hábitos da experiência de transgressão da vida passada, com os excrementos (fezes, urina, esperma e menstruação). Conforme Joron, 'o homem deve, então, queimar o excedente de atividades não-produtivas' tais como as guerras, festivais, erotismo, assim como as atitudes irracionais, desviantes ou imorais. Deste modo, livre dos erros da passagem pelo 'outro lado', o homem transcendente torna-se complexo e mais próximo de ser completo.

J.P.D.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Somos nós conosco


Muitas vezes nos perguntamos sobre a legitimidade das lendas, mitos e outras narrativas oriundas do plano imaginário e real. Assim como as entidades pertencentes a tais narrativas. Alguns filósofos chegam questionar se realmente Deus criou o homem, ou se foi o homem que criou Deus na tentativa de explicar o que lhe era inexplicável. Se a fé nos permite acreditar que, de fato, Deus realmente existe, precisamos entender também que o homem, como criatura semelhante ao ser supremo, é criador capaz de materializar e legitimar tudo aquilo que o imaginário lhe permitir idealizar. Nesta nova era, tanto Deus quanto o homem, nos tornamos um só. Somos um em comunhão. Deus conosco, mundo e universo.

J.P.D.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pesquisa


Boa parte de toda informação que temos como conhecimento é construída a partir do estudo e da pesquisa científica. A pesquisa científica tem como pressuposto racional a lógica. Partindo do estudo de referências bibliográficas sobre estudos prévios e, principalmente, da observação participativa e experimentação de novos fenômenos.

Uma boa parcela das teses e dissertações parte da busca de respostas a determinadas perguntas que movem a pesquisa. A dúvida existente sobre algo. As hipóteses a serem comprovadas ou derrubadas. Assim como a construção de distintos caminhos que nos conduzem a uma visão concreta de futuro.

Ao iniciar uma pesquisa do tipo estudo de caso, nos deparamos com o fenômeno a ser analisado e nos perguntamos: Em que circunstâncias isto acontece ? Como isto acontece ? Por que isto acontece ? Quem participa ? Como contribui ? Qual a relevância ? Qual a importância do fenômeno ? E como pode influenciar o mundo, os homens e a sociedade ?

São perguntas como estas que norteiam os mais variados tipos de pesquisas realizadas nas universidades de todo o mundo hoje em dia. Pesquisadores se debruçam sobre as dúvidas  que movem seus estudos e analisam os respectivos objetos a fim de encontrar respostas.

A academia costuma olhar pro pesquisador e perguntar, sob um olhar critico e avaliatório, se: ‘Sabe jogar o jogo ?’ Jogar o jogo, neste sentido, significa saber como utilizar as técnicas e informações de maneira racional em um contexto de produtividade e mensuração de objetivos e resultados alcançados.

De algum modo, existem vários tipos de conhecimento a serem considerados. O conhecimento ordinário (passado de geração em geração de forma oral), o mítico (narrativas pré-científicas), o científico (comprovados a partir de provas empíricas e experimentais), o filosófico (pura especulação) e o conhecimento legitimador da fé (baseado na crença).

De toda forma, o conhecimento é uma verdade provisória. Onde a ciência é um conjunto de verdades recriadas a todo momento. Neste contexto, a pesquisa faz parte de um exercício de aprendizagem. Onde teorias são formuladas e comprovadas pelo experimento. O fato certeiro e indiscutível é que a pesquisa é fundamental na construção social do saber.

J.P.D.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sexo Verbal


Passei pela internet. Fiz duas perguntas a dez amigas virtuais (do site badoo.com), que buscam conhecer pessoas nas mídias sociais, sobre suas preferências em encontros e relacionamentos. Sete delas disseram preferir os homens educados com conversa inteligente. Contudo, seis delas assumiram que se sentem mais seduzidas com conversas apelativas ao sexo. E que a maioria dos encontros que tiveram, e resultaram em 'uma bimbada esporádica', iniciaram com conversas mais quentes e convites do tipo: 'Estou a fim de te comer'.

Na sequência da pesquisa, percebi um distanciamento estereotipado entre o 'homem educado' e o 'taradão desbocado'. Boa parte das internautas entrevistadas afirmam ter dificuldade em ver o segundo no primeiro. Mas confirmam que há raras exceções. De algum modo, quando conversam com um homem muito educado, costumam 'endeusá-lo' e 'mitifica-lo' como algo puro, ingênio, limpo ou santo. Até que mostre o contrário em um encontro real.

De outra forma, confirmam que apenas uma pequena parte, dos homens os quais falam sobre sexo de forma aberta e apelativa, tem um comportamento sexual ativo. Apesar de despertar o 'tesão' na conversa virtual, na hora do vamos ver, alguns mostram-se exacerbadamente tímidos. Enquanto o contrário também acontece. Quando o internauta educado se mostra sexualmente ativo e viril na hora da relação.

J.P.D.

domingo, 8 de setembro de 2013

Marca Pessoal


Costuma-se dizer que o bom profissional coloca sua marca pessoal em tudo que faz. O certo é que isto ocorre de forma natural com as pessoas em geral. Cada um de nós tem uma maneira personalizada de ver e sentir o mundo. A forma como nos relacionamos com os outros. E conosco mesmos. Trazemos, em nossas subjetividades, características construídas a partir das experiências de vida. Cada alegria e cada sofrimento. Tanto os bons momentos, quando vividos de forma intensa, assim como a superação dos maus momentos, proporcionam a possibilidade de recriação e transcendência. Neste sentido é importante que tenhamos consciência de que somos únicos. E assim sendo, façamos o exercício de registrar nossa marca pessoal em tudo o que fazemos.

J.P.D.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Transcendência



A transcendência do ser parte do despertar da consciência desenvolvida a partir das reflexões a cerca do self (si-mesmo) e do universo (subjetividade do ser complexo) ao qual pertencemos. Assim como a concepção em relação a quem somos e qual nossa missão neste e em outros planos. De alguma forma, o homem, o mundo e Deus, quando em comunhão fluem como um ser uno e indivisível. Contudo, o homem concebido como 'universo múltiplo e complexo', vai além do homem-mundo. De algum modo, a transcendência ocorre a partir da experiência pessoal da consciência, da razão e da formação dos valores morais e éticos. E neste contexto, a grandeza do ser é definida pela grandeza das experiências pessoais de cada indivíduo.

Toda seta-feira à noite, meus amigos mais antigos me convidam pra sair, contudo hoje hesito, penso duas vezes, e escolho me guardar aos treinos de academia, estudos e trabalhos realizados nas manhãs produtivas de sábados e domingos  Durante muito tempo fiz uso da boemia noturna pra me divertir e socializar. Tive experiências opostas se comparar a 'vida sacra' e os 'méritos da infância', com a 'vida louca' e 'ousadia inconsequente' da 'rebeldia sem causa' dos vinte anos.Contudo, precisei das duas vivências pra me tornar quem sou. Ou digamos. O que sinto ser. Ou penso que sou.

De toda forma, evito definir ou explanar quem acredito ser. Pois este ser segue em transformação e recriação constante. O fato é que a transcendência parte deste estado de consciência. Da reflexão sobre as experiências pessoais. Sobre o ser e estar no mundo. E mais do que isto, ser e estar no universo infinito. Como parte do todo. E, em alguns momentos, como 'o próprio todo complexo e completo'. Se acreditamos ser, e buscamos ser aquilo que acreditamos, temos grandes chances de nos tornarmos tudo aquilo que desejamos. De algum modo, somos o que somos. E, pra onde vamos, estamos lá.

J.P.D.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conquistar o Sucesso


Rumo ao crescimento, progresso e desenvolvimento, precisamos fazer uso de alguns recursos racionais. Um deles é o que o marketing estratégico chama de análise do macroambiente, estudo de cenário e avaliação de oportunidades. Tais estudos antecipam a identificação de oportunidades e ameaças, possibilitando as tomadas de decisão consciente na solução de problemas. Alinhando o plano de ações aos objetivos estratégicos a curto, médio e longo prazo. Estabelecendo metas e objetivos. Formatando e configurando um caminho personalizado. E comprometendo-se com os valores norteadores e missão. Este é o primeiro passo pra conquistar o sucesso.

J.P.D.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Profissional Exemplar


Somos responsáveis pelo êxito na jornada.  O avanço é conquistado a partir de uma postura de competência. É certo que cada um tem um ritmo próprio de produtividade. E uma forma individualizada de produção. Contudo, todo trabalhador e estudante, que deseja ser bem sucedido, tem de ser pontual na realização das tarefas, manter a frequência de assiduidade e participar de forma ativa no contexto da interatividade. Indo além das tarefas requisitadas sempre que possível. Isto é crucial na legitimação do profissional exemplar.

J.P.D.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Lutar pra vencer


Na jornada cotidiana, rumo ao sucesso, alguns fatores são diferenciais no êxito que tanto buscamos. Acreditar e ter fé continua sendo imprescindível. Assim como perseverar com foco e determinação. Saber o que queremos e fazer nossa parte da melhor forma possível. Entender que somar forças e formar alianças é mais inteligente que subtrair adversários. Respeitando as leis do universo. Respondendo pelas intenções e atitudes. 

Quando fazemos nossa parte, somos recompensados naturalmente pelo sistema da meritocracia. De toda forma, respondemos pelos nossos atos perante Deus e os homens. No céu e na terra, tudo é uma questão de ação e reação. O desenvolvimento e o progresso dependem de jogar o jogo da maneira correta. E então, tudo se transforma em uma questão de plantar e colher;  Lutar e vencer.

J.P.D.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Conectados


Quanto mais utilizo as redes sociais virtuais, mais percebo que tais tecnologias se desenvolvem juntamente com a evolução do modo como interagimos, construímos e acessamos o saber. A medida que navegamos nas redes desenvolvemos outras formas de interagir e se comunicar. De um lado a facilidade em reduzir barreiras. De outro, o hábito da convivência com a tecnologia. O qual se torna um vício e gera dependência. O certo é que ainda há muito ser desenvolvido no que conhecemos hoje como plataformas de mídias sociais. Sobretudo, no modo como nos relacionamos com a tecnologia e com o mundo virtual.

Se de um lado encontramos pessoas que passam o dia todo conectadas enquanto trabalham, estudam e se divertem, ainda há aqueles que resistem, de algum modo, à inserção no contexto do mundo millenial. Quando falo em millenials, não me refiro a um grupo de jovens de determinada faixa etária. Mas sim a uma geração definida por hábitos. Se de um lado temos adultos com comportamento millenial, de outro temos crianças e adolescentes à margem da tecnologia. Esta é, muito mais, uma questão social do que tecnológica ou etária.

O certo é que as tecnologias ubíquas de interação vieram pra ficar. Mesmo sabendo que ainda há resistência nas escolas e empresas quanto ao uso de mídias sociais durante as aulas e atividades profissionais, na prática percebemos a motivação e produtividade multiplicada daqueles que sabem utilizar as tecnologias virtuais com inteligência racional. O certo é que a prática da interação midiática nos trará um maior entendimento a cerca das funcionalidades e vantagens de passar o dia conectado em rede. Mesmo sabendo que também há um outro lado. 

De algum modo, hoje dependemos da tecnologia. E não falo especificamente das tecnologias digitais. Falo da eletricidade, das tecnologias de construção, das tecnologias médicas da cura, da biomedicina, da bioquímica, e todo tipo de saber que envolve a técnica e a utilização direta ou indireta dos artefatos mecânicos.

Do mesmo modo, estamos passando por um período de adaptação e recriação do comportamento humano. Viver conectado em rede deixará de ser uma opção e se tornará requisito básico na comunhão tecnológica do mundo pós-moderno. As empresas e escolas perceberão que o internauta conectado tem maiores possibilidades de produção, mesmo quando isso implica certa dispersão eventual. E quem já teve esta grande sacada, está um passo a frente na caminhada rumo ao futuro. De algum modo estamos vivendo, desde algum tempo, este novo momento da história da humanidade.

J.P.D.

domingo, 1 de setembro de 2013

Autobiografia de um 'ser feliz'


Diariamente venho lutando em prol de meus ideais. Venho persistindo em meus objetivos, mas confesso que às vezes me sinto mal interpretado. E até mesmo perseguido por aqueles que não entendem o verdadeiro sentido em algumas atitudes e decisões que venho realizando.

Durante muitos anos, cultivei as saídas aos fins de semana. Gostava de beber com amigos pelo fato de que o álcool me dava uma falsa sensação de alegria, força e socialização. O fato é que ultimamente o efeito do álcool estava sendo o contrário. Hoje sinto boas energias quando evito as saídas noturnas. E, sobretudo, quando corto o álcool.

Entendo que a grande maioria das pessoas é livre deste problema. O fato é que hoje encontrei a solução. Cortar o álcool e a boemia em geral é a alternativa mais inteligente em relação a esta questão. Preciso sim, me ocupar com aquilo que me motiva a lutar.

Outras coisas também me incomodam. Uma delas é o fato de vir sendo criticado em relação aos experimentos que venho realizando com os vlogs.  É preciso entender que aquilo tudo é uma brincadeira. Ainda há muita confusão entre a performance do personagem e a ideologia do autor.

Sou um ser complexo. Sei que há cinco fotos boas em cada cinquenta compartilhadas. Sei que as poesias me dão mais prazer e satisfação do que lucro. Sei que os vídeos são confusos, grotescos e esdrúxulos. Sei que o desenvolvimento do design dos blogs é simples e básico. Sei que os treinos de academia de uma hora rendem mais do que os de quinze minutos. Mas sei também que preciso de tudo isso pra ser feliz.  Sou este ser múltiplo.

É preciso entender  que produzo estes textos, escrevo poesias, fotografo e faço vídeos, pelo fato que estas atividades vem me proporcionam alegria. E ocupam meus dias de forma saudável.

Tenho certeza, e sou consciente, de que o sucesso requer muito trabalho e perseverança. E venho trabalhando neste sentido. Em cada produção. Em cada estudo.  Tenho meus motivos e justificativas pra acreditar em meus sonhos. E lutar por meus objetivos.

J.P.D.