domingo, 30 de junho de 2013

Na hora do jogo


PARÁGRAFOS ESCRITOS ANTES DO JOGO

Enquanto o Brasil se prepara para assistir ao jogo da seleção na final da Copa das Confederações, os protestos e mobilizações seguem acontecendo em pontos espalhados no país. Sobretudo nas redondezas do estádio do Maracanã, onde ocorre o jogo. Um momento tenso em que é necessário rever as prioridades nesta revolução recentemente iniciada. 

A torcida pela seleção brasileira, em alguns casos, vem acompanhada de euforia. As famílias se reúnem pra comemorar de forma saudável. Porém, os jogos da seleção são também motivos pra encontros de jovens na fase da rebeldia, carregados de muito álcool e ações inconsequentes. Minha rápida passagem pelos protestos em Porto Alegre,nas últimas duas semanas, foi o suficiente para que pudesse presenciar jovens enlouquecidos, sob efeito de substâncias químicas, quebrando tudo no centro da capital gaúcha.

Hoje temos um motivo especial pra curtir de forma tranquila, e mesmo assim o protesto segue. E sem hora pra parar. Conforme informações nas redes sociais há protestos marcados para esta segunda e próxima quinta-feira. Pra nós, brasileiros que acreditamos que o país só pode ser mudado pra melhor a partir do trabalho individual e coletivo, resta-nos torcer pela seleção brasileira e seguirmos prontos pra começar a segunda-feira com o pé direito. 

APÓS O APITO FINAL

Parabéns à seleção brasileira, e a nós brasileiros, por mais este título. Brasil Campeão da copa das Confederações 2013 !

J.P.D.

sábado, 29 de junho de 2013

Sociedade Alternativa


Em meio aos protestos realizados no mês de junho surgiu a ideia de fazer um plebiscito para que alguns temas levantados pelos manifestantes sejam discutidos e votados pela população. Os plebiscitos são uma forma de exercício da democracia onde o cidadão comum, eleitor, vota ao responder questões objetivas escolhendo entre  opções. Mas um exemplo que pode ser utilizado com maior frequência no exercício da democracia.

Nos últimos anos alguns plebiscitos foram colocados em votação. Podemos lembrar como exemplo o plebiscito que fez o povo escolher entre o presidencialismo, o parlamentarismo e a monarquia. Mais recentemente tivemos um plebiscito para que o cidadão votasse 'sim' ou 'não' pelo desarmamento de civis. Estes são apenas alguns exemplos.

O certo é que o plebiscito surge como uma alternativa entre a democracia representativa e a democracia direta. A democracia direta se assemelha a um governo em que o povo toma posse das decisões públicas governamentais quando estas afetam os indivíduos e a sociedade. Precisamos aproveitar estas experiências de participação popular dos brasileiros nas decisões políticas para que uma nova forma de governo seja implementada. E assim possamos avançar no ciclo evolutivo e ensinar ao mundo uma nova forma de governar. Com maior participação e igualdade.

J.P.D.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Subjetividade


A subjetividade é parte integrante da identidade de cada indivíduo. Muito daquilo que somos é composto pela maneira como observamos o mundo e vivemos nossas relações ‘intra’ e ‘interpessoais’. As cicatrizes, as lembranças, a aprendizagem, o conhecimento e tudo aquilo que colocamos na poção do mago criador de nós mesmos torna-se algo singular e individual.

No wikipedia temos a definição de subjetividade como sendo "o espaço íntimo do indivíduo, ou seja como ele 'instala' a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural"

Neste contexto, podemos nos resumir de várias formas. Uma delas é pela forma coletiva. O 'somos' pode ser definido sobre aquilo que todos são. Vertebrados, mamíferos, pluricelulares, racionais, bípedes, etc. Enquanto o 'sou' é definido a partir das particularidades. De algum modo a legitimação do 'sou' e do 'somos' compõe-nos no que nos tornamos.

Podemos legitimar infinitos 'sou' dentro do que 'somos'. Biparti-los e inseri-los em subjetividades comercializáveis. Assim criam-se os personagens da ficção, da literatura e do cinema. Assim nascem os mitos e lendas. Contudo dentre tantas características, facilmente incorporadas por qualquer um, há aquelas que nos fazem únicos.

Quando legitimamos o 'sou' e o 'somos ' na pessoa, em vez de atribuir as respectivas características a um personagem, mito ou lenda, estamos legitimando algo único e intransferível. O que é o oposto da generalização de qualidades e características que compõe as subjetividades incorporáveis pela massa.

De algum modo, os dois tipos de subjetividades convivem na sociedade. Aquela que todos somos e aquilo que faz com que sejamos únicos. Certas características são personalizadas. Como exemplo podemos citar a armadura feita sob medida a um determinado guerreiro. Certamente não servirá tão bem a nenhum outro semelhante.

O fato é que as subjetividades são compostas pelos momentos vividos pelos indivíduos. O século em que nascemos e crescemos. As ideias que consumimos e os momentos que experimentamos. Cada experiência. Cada sensação. Cada reflexão. E quando isto tudo é parte integrante de nossa identidade pessoal como indivíduo, podemos dizer que somos dotados de uma subjetividade única composta pelo singular, o particular e o universal. 

J.P.D.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Cinema e Realidade


O cinema surgiu no início do Séc XX como uma renovação da arte moderna. Primeiramente, mudo e preto e branco, tratava de retratar temas da realidade e encenar histórias da literatura. Assim como registrar e compartilhar os mais distintos momentos cotidianos daquele início de século. Hoje em dia, após inúmeras recriações, segue alimentando e alimentando-se da realidade.

Muito além de uma mera representação do real, o cinema parte de uma visão particular do cineasta, câmera e autor, a uma reconfiguração da realidade. A luz, o enquadramento e a performance dos autores delimitam a imagem a ser compartilhada nas telas. O cinema como produto vai além do contexto de mercadoria. O cinema é agente transformador na vida dos homens. 

A arte fílmica é criada a partir de imagens captadas por uma câmera. Seja ela oriunda de arquivos, ou provinda da representação artificial. As representações nascem de uma leitura do mundo como o vemos. E, de outro lado, tais representações proporcionam a reconstrução deste mundo. Assim como os filmes se alimentam dos fatos, os fatos são influenciados e se recriam a partir dos filmes. Neste contexto podemos dizer que o cinema é agente transformador dos indivíduos e da sociedade.

J.P.D.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Planejar


Em cada avanço desejado na caminhada, precisamos fazer um planejamento prévio e bem elaborado para que consigamos mensurar resultados e somar desenvolvimento e multiplicar ganhos. O planejamento estratégico é mais do que uma ferramenta de marketing e administração. É um meio para que saibamos o que, como, onde, quando realizar cada ação para que alcancemos os devidos e desejados resultados positivos.

Além de definir um plano de ações e metas bem estruturado, precisamos ter a noção exata de nossas capacidades técnicas, físicas, estruturais e gerenciais. Um cronograma definido. Um plano econômico. Além de poder reconhecer quem são, de fato, nossos aliados, parceiros e colaboradores. E qual a nossa parte no desenvolvimento coletivo.

O planejamento estratégico vai além do contexto profissional. Precisamos planejar o dia-a-dia. Estudos, trabalhos, atividades física, hora de acordar, hora de dormir, o que comer, o que vestir, que período dedicar ao lazer e às tarefas domésticas. Este é um conjunto que merece total atenção na otimização do tempo. E mesmo quando temos prioridades é inteligente, também, ter cartas na manga. O planejamento é necessário ao progresso. Neste contexto, sigamos o plano.


J.P.D.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Poesia


Entre o verso e a prosa, componho este texto sem o pretexto de entregar-te uma rosa. Mas assim o faço, com caneta, teclado e compasso. Amante da poesia, busco na cartografia um simples instante. Após estes versos, em prosas cantantes, nada será como antes. Poesia é arte que se encontra em toda parte. Em bandeiras e estandartes. Na terra, nos céus e nos mares.

A poesia inspira o poeta que ressuscita após uma longa viagem. Na música, na arte e na fotografia. Tudo é poesia. Alquimia, magia, boemia, filosofia, anarquia, o caos e a democracia. A poesia encanta, protesta, manifesta e emana energia. Adormece a noite e se levanta ao dia. A poesia constrói, destrói e reconstrói. Mensagens eternas, criptografadas nas mais belas estrelas. O coração que ama, quando o amor reclama um jantar sobre a cama à luz de velas.

Poesia é jogo. É água de fogo. É a loucura do louco. É o tudo e o nada. Limão e limonada. É carnaval. É rock'n roll. Entre o bem e o mal, um grito de gol. De onde vim e pra onde vou. O início e o fim. O que faço aqui. Quem sou. Ficção que inspira a realidade. Fantasia que se transforma em verdade. O real, o virtual e a realidade.

J.P.D.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Colaborativo


A conexão 3G e wireless da internet sem fio e, sobretudo, os dispositivos móveis, vem recriando o que conhecemos como jornalismo online. A interação exacerbada, somada a conexão onipresente dos dispositivos móveis, possibilita que todos, que tiverem um celular com acesso a rede em mãos, possam se tornar produtores de conteúdo em potencial. Fazendo da internet um ambiente totalmente colaborativo onde cada internauta contribui com a criação própria de conteúdo.

Neste contexto, surgem também na internet iniciativas de internautas que se reúnem em rede a fim de produzir conteúdo de produção coletiva. Assim sendo é natural que cada produtor individual busque incluir-se no contexto da colaboração. Seja através da absorção de seus trabalhos, como produtores de conteúdo, pelos grandes veículos. Ou, seja através da soma das produções individuais em redes colaborativas para que juntos possamos produzir e crescer mais.

Esta é uma visão compartilhada por muitos blogueiros, vlogueiros e outros prossumers. Enquanto o tempo transcorre e nos movemos nesta direção, muitos entre nós, internautas, seguimos nossas respectivas produções multimídia individuais até o momento em que sejamos totalmente  incluídos na coletividade como empreendedores da comunicação e produtores de conteúdo.


J.P.D.

domingo, 23 de junho de 2013

Sobre a Revolução


A partir dos protestos e manifestações, tudo indica que estamos no início de uma revolução no Brasil. Alguns temas merecem ser discutidos e colocados em pauta. Enquanto so grupos se mobilizam cada um aproveita pra levatar a própria bandeira e defender uma causa de itneresse pessoal ou coletivo. Eis um exemplo do exercício da democracia.

J.P.D.

sábado, 22 de junho de 2013

Walking Alive


Aproveito a postagem do dia pra finalizar a semana com uma caminahda pelo centro. Segue o vídeo produzido no sábado (22 de junho). Uma visão particular de uma caminhada pelo centro. Rua dos Andradas, Santander Cultural e Igreja Nossa Senhora das Dores.

J.P.D.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Revolução


Tudo indica que estamos nos encaminhando a uma nova revolução. As manifestações e protestos que trouxeram a conquistas dos jovens sobre o aumento do preço das passagens de ônibus, mantendo os valores anteriores, mostra que a juventude esta determinada em seus objetivos. As bandeiras que vem sendo levantadas são as mais diversas, muitas vezes se contradizem umas em relação às outras. Porém isto é o efeito de uma democracia onde a heterogeneidade é fato, e as diferenças são eliminadas frente a busca de direitos iguais.

De algum modo este é a penas o início. A luta precisa continuar. Mas uma luta pacífica, consciente e de alta produtividade. Outros assuntos serão colocados em pauta. O fim da corrupção e os direitos ao acesso ao trabalho e a educação são os princípios norteadores do Brasil do futuro e de um mundo melhor. A redução de impostos e o bom uso das verbas públicas precisam ser abordados como urgência. 

De algum modo, precisamos fazer a nossa parte. E quando digo fazer a nossa parte, falo em ir além dos protestos, cartazes e manifestações. Falo em ir à escola e estudar com afinco. Falo em acordar cedo e trabalhar duro. Correr atrás das oportunidades. Cada um fazendo a sua parte como indivíduo e cidadão alcançaremos o progresso coletivo e social que tanto desejamos. A revolução está apenas começando e, da melhor forma, precisa continuar. 

J.P.D.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Mobilidade


Com o advento dos dispositivos móveis, e da ubiquidade dimensionada pela tecnologia, percebemos transformações relevantes nos modelos de interação, conectividade e produção de conteúdo multimídia. Percebemos a popularização dos smatrphones, tablets e computadores móveis com acesso wireless ou 3G. E a partir desta conexão móvel e quase onipresente inicia-se uma revolução no acesso, produção e compartilhamento de conteúdo.

Neste ambiente a inteligência coletiva surge como um novo formato do poder midiático. Aparelhos móveis que integram vários suportes de diferentes formatos de mídia facilitam a navegação em movimento, a captura e o compartilhamento de fotos, áudio, vídeo e texto. Neste sentido, os mercados midiáticos estão passando por um período de adaptação.

De algum modo tornou-se mais acessível e prático tornar-se um produtor de conteúdo. A cada dia mais e mais internautas se conectam na rede e iniciam um processo de consumo, produção de distribuição de conteúdo.

Neste sentido podemos alertar também ao fim da privacidade. Com o surgimento do celular, todos aquele que possuem um aparelho de telefone móvel, ao mesmo tempo em que expandem suas possibilidades de comunicação, reduzem a privacidade ao pondo em que podem ser encontrados em toda parte a todo momento.

Com os serviços de geolocalização e mapeamentos virtuais dimensionou-se o volume dos rastros que os internautas conectados deixam na rede. Se antes poderíamos  mapear os locais virtuais por onde o internauta transita, agora podemos mapear também os locais reais.

O Foursquare, assim como o Instagram, é um exemplo de aplicativo que possibilita sabermos por onde cada usuário andou. A partir das fotos e dos check ins que os próprios internautas registram na rede.

Neste sentido, em nome da conexão e da interação, sacrificamos a privacidade e revelamos ao mundo nossos passos e segredos antes confidenciados. Assim sendo, não há mais como se esconder uma vez em que estamos ligados, plugados e conectados na rede.

Percebemos que á uma transformação cultural ao mesmo tempo em que surgem as inovações tecnológicas. A produção coletiva do conhecimento e a produção colaborativa em rede são exemplos desta nova maneira de comunicar ao mundo.

Eventos cotidianos, que antes eram televisionados exclusivamente pela cobertura da televisão aberta e por assinatura, agora são gravados e compartilhados em tempo real pelos dispositivos móveis.

Como exemplo disto podemos citar os milhares de vídeos que cicularam na internet cobrindo eventos como jogos de futebol, protestos políticos, manifestações culturais, eventos artísticos além do cotidiano de pessoas comuns. Podemos citar como exemplo a escolha do papa ou até mesmo os protestos estudantis em Porto Alegre referentes ao preço da passagem de ônibus nesta semana.

J.P.D.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Caos e Ordem


Cientistas e pensadores sustentam a ideia de que a ordem surgiu do caos. As infinitas explosões, ou pequenos big-bangs, ocorridas nos diversos centros gravitacionais existentes no universo são responsáveis pela organização astronômica atual. Assim como os astros, as ideologias também se organizam a partir de movimentos explosivos e revolucionários.

Quando falo em revolução, vou um pouco além das rotações e translações astronômicas. Incluo os movimentos cíclicos de expansão e compressão dos astros no cosmos. Movimentos convergentes e divergentes. Da mesma forma que observo os incidentes revolucionários ocorridos nos dias mais recentes.

Os protestos e manifestações, recentemente eclodidos, têm sim causa e sentido. A grande maioria dos jovens envolvidos sabe o que quer. Suas bandeiras estão hasteadas e suas ideologias bem definidas. Porém, em meio a ordem, percebemos também o caos anárquico involuntário causado pelo inexistência de lideranças fortalecidas e de controle coletivo.

É certo que o movimento tem um ideal. E este ideal busca direitos iguais. Enquanto estes direitos, segundo alguns manifestantes, só seriam possíveis na ausência de lideranças hierárquicas e representatividade ideológica partidária. 

Se de um lado há um norte bem definido em que um grupo sabe o que quer e tem ideia sobre aonde estamos indo, de outro lado há uma certa euforia inconsciente. Muito além dos vândalos, e dos que se salvam por saberem o que querem, há também aqueles que se reúnem à massa pra celebrar uma festa como se estivessem em um carnaval.

Neste sentido, contornando o assunto, mas mantendo a pauta, aproveito pra levantar também uma bandeira pessoal. Estive presente nas manifestações de segunda-feira (dezessete de junho) em Porto Alegre, e percebi que muitos jovens, salvo os conscientes, estavam ali pra curtir. Entorpecidos de cachaça e consumindo drogas como maconha e loló, alguns deles pediam em seus cartazes a descriminalização das drogas.

Neste contexto, por ter vivido uma adolescência conturbada pela boêmia exacerbada e prejudicial, e hoje estar vivendo um período mais tranquilo e produtivo, sinto a necessidade de compartilhar uma experiência pessoal onde o trabalho, a educação e o cultivo da saúde mental, psicológica e espiritual vem ganhando mais importância frente a inconsequência do consumo de álcool, tabaco e outras substâncias.

Tenho certeza que muitos jovens ainda adormecidos criticarão esta colocação. Porém, o progresso e o desenvolvimento se tornarão mais facilmente alcançáveis se estivermos sóbrios e conscientes. O consumo de substâncias químicas faz um movimento no sentido contrário da alta performance nas atividades profissionais, educacionais e pró saúde.

Mesmo sabendo que este assunto foge um pouco do tema principal das manifestações pelo fim da corrupção e pelo acesso aos direitos humanos, sociais e políticos, trago esta questão a ser debatida pelo fato de que venho experimentando uma fase de sobriedade construtiva a partir de algumas mudanças de comportamento. 

Tenho certeza de que a descriminalização da cannabis sativa é inevitável. E que tampouco será proibida a venda de bebidas alcóolicas e tabaco a menores de idade. Contudo, peço sobriedade a respeito deste tema. E se alguém ainda tem dúvida em relação ao caráter destrutivo das substâncias químicas, convido a comparecer às milhares de salas de Narcóticos Anônimos espalhadas pelo Brasil pra ouvir, pelo menos uma vez, os depoimentos compartilhados pelos adictos em recuperação. Ou consultarem especialistas na área. O que desejo a mim é o que desejo aos jovens do Brasil: Dias melhores, ordem e progresso.

J.P.D.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Participação


Em meio aos protestos ocorridos no Brasil, nos perguntamos qual o preço da democracia. Vivemos em uma república presidencialista totalmente inserida no contexto global capitalista, apesar de carências visíveis no quesito inclusão social. Porém, somos testemunhas de uma realidade onde a igualdade precisa deixar de ser utopia pra se tornar real. Onde o respeito precisa ser colocado acima dos interesses pessoais, políticos ou governamentais. Onde os indivíduos precisam ter espaço ampliado no coletivo. E que todos possamos ser incluídos na participação democrática.

O fato é que, apesar de sabermos o que queremos e onde desejamos chegar, dependemos da coletividade para que alcancemos nossos objetivos. Lutamos por acesso à saúde, ao mercado de trabalho, à educação, ao respeito mútuo, à segurança pública e a infinitos outros direitos de nosso interesse. Porém precisamos saber que, além de fazermos parte de um contexto social coletivo, precisamos fazer a nossa parte pra que tais conquistas sejam mensuradas.

O fim da corrupção, da violência, do tráfico, do uso de drogas, da prostituição infantil, da venda de bebidas alcoólicas a menores, entre outras ações, tornam-se necessidade crucial para que consigamos construir uma democracia mais forte e sólida.

Mais importante do que tomar decisões, neste momento, sobre o aborto ou o casamento gay, é trabalhar duro para que cada brasileiro tenha acesso à escola e ao trabalho. Porém, tão importante quanto ter direitos humanos, civis e políticos, é saber o que fazer com eles.

Cada um de nós, a partir de uma vida mais regrada, longe da alucinação química e ideológica radical, com muito trabalho e estudo, chegaremos mais longe. Aí então, de cara limpa e sóbrios, estaremos plenamente convictos na influência construtiva de nossas reivindicações e participações na construção do mundo melhor que tanto queremos.  Façamos a nossa parte.

J.P.D.

domingo, 16 de junho de 2013

Nova Ordem Universal


Ao interpretar os filmes, as músicas e os livros como uma composição de fragmentos místicos, onde a ficção é composta por mensagens subliminares da mitologia universal do cosmos, consigo perceber algumas mensagens. Muitas vezes fazendo uso da arte oriunda da criação do imaginário humano. Captei então, algumas mensagens das estrelas.

Estava olhando agora à tarde, pela terceira ou quinta vez, o filme Avatar. Sensibilizado com a luta do ‘povo navi’ pela preservação de ‘Pandora’ capto, implícita na obra, a mensagem dos deuses.

Viemos sim de outras estrelas. E vivemos num período de descobertas e aceleração do desenvolvimento. Fomos criados por seres superiores aos quais, o coletivo, chamamos de Deus. Deus é então, neste contexto, um conjunto de ‘eus’.

Em um primeiro momento, ao experimentar o conhecimento, recebemos a ordem de povoar a Terra. Após este período de descobertas, alguns de nós experimentamos o que vem após o conhecimento. O que chamamos de consciência. A sabedoria do bom senso e uso correto, benéfico e construtivo do conhecimento.

Vivemos uma fase de grandes descobrimentos. E aceleração do saber científico. A capacidade de transformar a matéria. E se beneficiar da tecnologia. Além do desenvolvimento genético natural e mutacional.

Tudo isso aliado ao desenvolvimento sensorial da percepção espiritual daquilo que chamamos de alma. Muito além das apropriações de subjetividades mitológicas espirituais reais ou fictícias.

A nova ordem das estrelas é agora acelerar o desenvolvimento biotecnológico para que criemos o que há de ser a continuação de nossa espécie. Aliando a tecnologia à biogenética criaremos o futuro da espécie como seres vivos divinos. E mais do que conquistar a Terra, haveremos de povoar o universo. O despertar da consciência é o início desta transformação. Bem vindos ao começo do futuro.

J.P.D.

sábado, 15 de junho de 2013

Protestos e Manifestações


Em virtude dos protestos ocorridos no Brasil inteiro, aproveito a oportunidade pra manifestar meu apoio pessoal às menifestações pacíficas e às causas conscientes. 'Façamos a revolução'.

J.P.D.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sentido


Constantemente me questiono qual o sentido das buscas, dos sonhos, da luta e da própria existência. Em alguns momentos da rebeldia sem causa, da juventude, nos encontramos em realidades contraditórias aos valores que preservamos e acreditamos. E naqueles momentos costumávamos agir desprovidos de sentido. Porém, como o passar do tempo, o ganho da maturidade e o desenvolvimento da consciência, percebemos que em tudo há um sentido. Mesmo quando implícito, despercebido e filosófico.

Quando falo em sentido, me refiro ao nexo das atitudes, pensamentos e raciocínios. Há um sentido, ou até mesmo um sentimento, ou diríamos ainda, um motivo, que nos move a cada atitude. Mesmo quando agimos por impulso. Saber que somos, de onde viemos e pra onde vamos, dá um sentido maior a nossa vida. Sim, o viver faz sentido. Nascer, crescer e se multiplicar. Não estamos aqui por acaso. Estamos em uma missão especial. E cada um precisa descobrir a sua.

Filósofos do século passado, como o recentemente encaminhado ao céu Jean Baudrillard, colocavam que, em uma determinada hora, nada mais faria sentido. Contudo, atrevo-me a contrapor Baudrillard e sua linha de influências. Há sim um sentido, mesmo quando invisível em primeira vista. E encontrar tal sentido em nosso viver é o que dá direção à jornada.


J.P.D.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Equilíbrio


Pra que alcancemos o êxito na jornada, e o sucesso que tanto almejamos nos empreendimentos, precisamos trabalhar alguns elementos essenciais. Além do trabalho duro e da perseverança na corrida pelo alcance das metas e mensuração de resultados positivos, precisamos de equilíbrio. O equilíbrio nos sentimentos, ações e decisões é essencial pra que tenhamos mais tranquilidade e promovamos a perduração das conquistas.

Quando falo em equilíbrio, me permito ir além da noção do equilíbrio medido pelo coeficiente emocional. Falo de um equilíbrio nas atitudes. Vejamos alguns exemplos. Fazer uma atividade física de uma a três horas por dia, por exemplo, faz bem à saúde. Enquanto ficar o dia todo na academia, medindo bíceps e coxas em frente ao espelho, se esquecendo do resto, manifesta um certo desequilíbrio. Podendo trazer danos no lugar de benefícios. Principalmente psicológicos.

Outro exemplo a ser citado é a higiene. Sabemos que ter higiene possibilita uma defesa maior frente às ameaças bacteriológicas do ambiente. De outro modo, ficar o dia todo preocupado com a limpeza do corpo e do ambiente pode se tornar um transtorno obsessivo compulsivo. O popular 'Toc'.

Um terceiro exemplo a ser citado refere-se ao número de horas que investimos olhando televisão, navegando nas mídias sociais, jogando games ou utilizando o telefone. Podemos dizer que, quando há equilíbrio, não há ameaças eminentes. Porém algo pode dar errado quando abusamos dos excessos.

Da mesma forma podemos enquadrar o ato de comer, o dormir e o próprio ato de trabalhar. Precisamos manter este equilíbrio. E este equilíbrio nos pede que evitemos os excessos e conciliemos atividades distintas. A multiplicidade de atividades organizadas dentro de um cronograma equilibrado nos permite, além de avançar em áreas distintas, avançar também em áreas diversas. E tudo isso isentando-nos de alguns problemas e fazendo do próprio equilíbrio, a solução.

J.P.D.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Profissional


No decorrer da trajetória profissional é natural que desenvolvamos algumas qualidades. O exercício de tarefas específicas, aliado e ao relacionamento com os públicos, possibilita que tenhamos múltiplos avanços. Seguir as regras do trabalho é um meio consciente no desenvolvimento das competências profissionais. Trabalhar, assim como estudar ou praticar uma atividade física, é uma oportunidade de desenvolver a disciplina.

A disciplina, por sua vez, nos exige determinado comportamento. Pontualidade no cumprimento de prazos; Pró atividade e iniciativa; Assiduidade cotidiana; Espírito de equipe; Bom relacionamento interpessoal; Equilíbrio emocional; Interesse no desenvolvimento; Capacidade de absorver novos conhecimentos; Curiosidade pelo novo; Participação constante; Entre outras características essenciais.

No caso dos líderes, exige-se ainda a inclinação à liderança, a noção de gerenciamento de recursos, capitais e pessoas, assim como a capacidade de conduzir decisões e ações coletivas. O certo é que o exercício do trabalho nos permite aprender em cada situação. Cabe-nos incorporar e implementar tal aprendizagem nos exercícios cotidianos. Seja qual for o tipo de trabalho. De algum modo, a experiência e a maturidade profissional se ganha com a prática.

J.P.D.

domingo, 9 de junho de 2013

Progresso


Diariamente aproveito pra observar e avaliar o desempenho e o retrospecto alcançado nas atividades cotidianas. A observação é o caminho pra que sejam desenvolvidos os procedimentos necessários ao êxito dos empreendimentos. Além de um plano de metas definido, precisamos ter a tranquilidade necessária pra adaptar as etapas e cronogramas às  possibilidades que surgem no decorrer dos dias.

Neste sentido, venho trabalhando no próprio plano de metas. Me pergunto constantemente onde quero chegar e o que preciso fazer pra chegar lá. Conforme a avaliação dos avanços cotidianos,  questiono se estou indo na direção certa. E ainda indago mais: Cumpro metas nos prazos determinados ? Estou seguindo os procedimentos de maneira correta ? Há algo a ser arrumado, mensurado ou melhorado ? Como posso otimizar minha performance ? 

Estas são algumas perguntas que surgem com a observação do desempenho cotidiano na realização das tarefas diárias. Conseguir identificar pontos fortes e pontos a serem fortalecidos, permite que façamos investimentos em tais pontos pra que assim alcancemos o progresso que tanto almejamos, a partir da execução dos procedimentos necessários à materialização de metas e objetivos. Prestar atenção nos próprios movimentos é a melhor maneira de entender como funciona cada peça disposta no tabuleiro.

J.P.D.

sábado, 8 de junho de 2013

Revelações


Nos movemos cotidianamente influenciados pelos desejos. O cultivo ao corpo, as buscas materiais, os prazeres da carne, os objetivos profissionais e intelectuais. Porém, após uma longa jornada, descobrimos que o ser transcende estas e outras coisas. 

Vivemos a vida toda correndo atrás das conquistas do plano físico. Preservar a saúde física, psicológica e emocional possibilita maiores empreitadas; O conhecimento transformador e o sucesso oriundo do trabalho tornam-se objetivos concretos. Então descobrimos que somos mais do que corpos físicos. E quando aprendemos a guardar segredos, o universo nos confidencia o que precisamos saber. Percebemos, enfim, que somos alma eterna; Espírito vivo; Pensamento criador; E sentimento transcendente.

Após passar a vida toda trabalhando nas conqusitas do plano físico, descobrimos o verdadeiro sentido do viver. A qualidade de vida, o conhecimento e as conquistas materiais, são sim importantes. Mas, mais importante ainda é o que fazemos com tais dádivas divinas. De que modo utilzamos as oportunidades que surgem com o tempo em prol do desenvolvimento pleno e total; Como seres espirituais transcendentes e eternos. Maiores revelações certamente serão reveladas e decifradas no futuro.

J.P.D.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Unidos venceremos juntos


Todos os dias temos a oportunidade de fazer algo que possibilite nossa transformação em pessoas melhores. Seja na construção das conquistas profissionais. No cultivo ao corpo, à mente e à alma. Ou no composto destes e outros elementos. Na humanidade, na igualdade e na fraternidade. A construção, a alquimia e a magia andam juntas nesta jornada. De alguma forma, precisamos beber destas e outras fontes de sobriedade pra que o desenvolvimento seja pleno.

É natural que encontremos aliados neste contexto. Há aqueles que simpatizam com as boas causas. Da mesma forma como há aqueles que contribuem permitindo a livre passagem do avanço pessoal e social. Individual e coletivo.  Pois a construção da sociedade inclui a participação e a inclusão total daqueles que buscam e tem interesse no progresso.

Somar forças com quem busca crescimento é crescer junto. Somar forças com quem luta pra vencer é vencer junto. Assim sendo é justo e necessário ao nosso crescimento que sejamos inclusivos em relação aos quais buscam crescer e se desenvolver. É melhor pra nós e pra sociedade.

J.P.D.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Desenvolvimento


Em nossa jornada evolutiva como indivíduos e cidadãos há alguns fatores que determinam a materialização do sucesso que tanto almejamos. O investimento contínuo no desenvolvimento, a aprendizagem que adquirimos nas experiências pessoais, a capacidade de assimilar e incorporar elementos encontrados em exemplos concretos do mundo real e imaginário, tornam possível a mensuração de resultados positivos.

Na busca do desenvolvimento e na construção do progresso se faz necessário o cumprimento de metas pontuais, a superação de padrões de desempenho, além da determinação, persistência e paciência com evolução gradual em relação ao tempo. Outro fator de igual importância é a capacidade de trabalhar em equipe. O modo como nos relacionamos na sociedade, conosco mesmos e com as energias do universo.

De alguma forma precisamos trabalhar estes e outros valores a fim de que os sonhos se tornem realidade. Acreditando em nossa busca. Perseverando no caminho certo. Fazendo a nossa parte cotidianamente. E aproveitando da melhor forma os recursos que nos forem confiados. Deste modo o crescimento ocorre de forma natural e gradual. Neste sentido, a realização será consequência do ato de seguir em frente.

J.P.D.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Discernir a arte


Na terça-feira, quatro de junho, compartilhei algumas músicas que gosto no Facebook e fiz comentários em relação as letras de tais músicas. Quando comecei a cometar o que discordava e o que concordava daquilo que estava escrito na letra, percebi que a maturidade me tornou um tanto mais crítico em relação ao que consumo e recebo como arte. 

Na situação comentei algumas letras. Uma delas trata da música 'Knives and pens' da banda Black Veil Brides. Confesso que esta banda pós moderna, apesar de gritante à alguns ouvidos, mexe com minha percepção sensorial. Principalmente quando se trata dos vocais e das loucas guitarras rasgando a música.

A letra em questão trata de um jovem deprimido que havia perdido a fé e que estava desesperado na busca de consertar alguns erros. Neste sentido, acredita que pode mudar a situação com uma luta final. Se propondo então a sentar, baixar cabeça e escrever. Esta luta imaginária e concretizada pela escrita é travada com facas e canetas.

Quando postei o clipe (acima) no Facebook, elogiei primeiramente o metalcore pesado, em segundo comentei, em contrapartida à letra da música, que: 'A luta se ganha em pé. Acenda a luz. Precisamos continuar lutando além desta noite. Será necessário seguir com nosso amor. Este é apenas o começo'. Ao comparar estas colocações com a letra da música percebe-se que aprecio uma música a qual discordo de boa parte da letra. Mesmo assim a ouço com prazer e ecstasy.

Neste sentido percebi que há tempos venho escutando músicas sobre as quais, passando por um crivo mais detalhado, se faria necessário recriar alguns versos para que as pudesse enquadrar por completo em minha trilha sonora. 

Na música 'Um abraçaço' de Caetano veloso, por exemplo, diria em um tom mais otimista e positivista: "Meu destino traço sobre tudo que dará certo". Na música 'Será', do Legião Urbana, perguntaria: "Será que algo vai acontecer ?". Enquanto na música 'Supere', da banda Granada, recriaria alguns versos dizendo: "Quem te conhece se importa. Milagres são bem vindos. E ganhar de alguém, sempre é bom".

Deste modo aprendi a curtir músicas se que elas pudessem me impor determinadas visões do mundo. Posso ouvir e cantar a música 'De dois' do Planet Hemp, porque gosto do som, sem necessariamente fumar maconha ou aprovar o uso. Neste contexto aprendi a que somos livres pra 'peneirar' aquilo que consumimos em forma de arte. E pra recriar tal arte a fimd e encontrar um sentido completo e concreto. Neste sentido, com discernimento será possível fazer o melhor uso desta liberdade.

J.P.D.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Aprendemos juntos


Estamos acostumados a perceber as pessoas a partir da fase da vida em que vivem. Apesar de cada um ter o próprio tempo pra alcançar o desenvolvimento, o avanço e o progresso, algumas características são próprias de certas faixas etárias e gerações. Apesar das gerações serem definidas pelo calendário cronológico do nascimento, podemos sim absorver e incorporar características de gerações diferentes.

Dos Baby Boomers aos Millenials encontramos características bem definidas e marcantes. As gerações X, Y e Z, por exemplo, tiveram, gradualmente,  um contato cada vez maior com a tecnologia. Percebemos que os jovens de hoje são mais inquietos e dispersos. Consumidores de alto grau de conhecimento e exigência na hora de fazer escolhas. Aprendem muito do que sabem de forma autodidata e alternativa.

De algum modo, independente de qual seja a nossa geração, somos capazes de aprender tanto com as crianças quanto com os idosos. Da mesma forma precisamos comungar doses da energia, curiosidade e inquietação da juventude com a maturidade, a experiência e o pensamento centrado dos mais velhos. Esta continua sendo a melhor alternativa na busca do desenvolvimento total e completo.

J.P.D.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Consciente


Hoje aproveitarei este espaço pra fazer um pedido e um protesto, relacionado aos inúmeros outros protestos que presenciamos no Brasil e no mundo. É natural que lutemos pelos nossos direitos. Pelo cumprimento da lei. Pela liberdade de expressão. Pelo bom uso das verbas públicas. Pelo respeito entre as diferenças. Enfim, por tudo aquilo que possa engrandecer a humanidade e favorecer ao desenvolvimento social igualitário. Porém precisamos rever as formas como protestamos.

Soltar a voz e o verbo é necessário. Contudo percebemos o mau uso dos direitos humanos, quando ao reclamar por mais direitos, viola-se o espaço do outro expondo indivíduos e cidadãos. Precisamos lembrar que o direito de cada um vai até onde começa o direito do outro. A liberdade de expressão requer respeito. Podemos e devemos protestar em nome das causas que defendemos e acreditamos, desde que respeitemos aqueles que pensam, agem ou se colocam numa posição diferente. 

É certo que cada um tem a sua posição definida. E que em alguns casos é necessário sim 'dar nome aos bois'. Principalmente quando há má conduta. De outro modo, quando se trata de protestar em relação a atos e comportamentos, a crítica indireta e generalizada é a melhor escolha.  Pois preserva nomes e personalidades. Salvo quando houver criminosos a serem punidos. Precisamos distinguir cada situação.

Outro fator que considero importante é a revisão dos protestos não pacíficos. Depredação do patrimônio público. Invasão de espaços privados. Violência contra as minorias. Agressão pessoal direta. Entre outras modalidades errôneas de protestar. Precisamos distinguir, por exemplo, a diferença entre reforma agrária e invasão de terras. Podemos e precisamos protestar quando há abuso de poder público ou corrupção, porém, sem depredar o patrimônio público ou agredir pessoas. 

Os meios de comunicação precisam sim fazer denúncias quando há violação da lei. Em alguns casos é conveniente que, nós comunicadores, sejamos mais enérgicos em nossas críticas. Porém, com respeito aos direitos dos outros, quando houver apenas distinção de comportamento. Podemos lutar, por exemplo, pela recuperação dos dependentes químicos sem citar nomes e expor diretamente aqueles que precisam mais de ajuda do que punição. O que é muito diferente do combate ao tráfico. Neste caso precisamos contribuir para que cumpra-se a lei.

De algum modo, aqueles que violam a lei serão cobrados pelos delitos que cometerem. Peço que a massa, e principalmente nós jornalistas, blogueiros e vlogueiros, sigamos protestando. Pela moral; Pela boa conduta; Pelo trabalho digno; Pela educação de qualidade; Pela saúde social; Pelo respeito mútuo; Pela inclusão total; E pela liberdade de expressão. 

Sigamos nossa vigília e luta pelos direitos humanos, sociais, civis e políticos. Protestando de forma consciente. Respeitando o espaço e o direito de cada um. Precisamos sim valorizar a boa conduta na esperança de que a sociedade valorize e recompense aqueles que optam pelo caminho certo.

J.P.D.

domingo, 2 de junho de 2013

Ao seu tempo


Cada vez mais encontramos, nas mídias sociais, histórias, estórias, caminhos e subjetividades sendo comercializadas. Cada exemplo de luta e superação se torna uma mercadoria de desejo da massa. As celebridades, neste contexto, emergem como os novos heróis do mundo pós-moderno. Porém, apesar de inúmeros modelos prontos de sucesso, criar e seguir o próprio caminho continua sendo a alternativa mais eficiente, feliz e segura em muitos casos.

Apesar de muitas ideias, pensamentos, sentimentos, caminhos, estilos de vida e fórmulas de sucesso poderem ser adaptadas e utilizadas por qualquer pessoa, é notável que cada um saiba o que precisa, e como deve proceder, pra alcançar o que deseja. Há uma certa idade em que alguns se encontram enquanto outros se perdem. Alguns seguem em frente enquanto outros pedem pra voltar atrás. O fato é que cada um tem o seu tempo e o livre arbítrio pra decidir que direção tomar.

Modelos prontos são bem vindos e podem ser adaptados às nossas necessidades. Porém, temos maiores chances de obter o êxito, ao nosso próprio tempo, quando desenvolvemos modelos personalizados criados especialmente pra nós. Percebemos isso quando descobrimos que somos únicos e que o mundo não é uma loja onde tudo e todos tem um preço. 

É natural que muitos jovens se espelhem em seus ídolos, nas escolhas que fazem. Quando crianças, tentamos agir como os heróis do cinema, da literatura e da ficção. Quando adolescentes nos espelhamos nos ídolos do esporte e da música. Quando adultos buscamos referenciais no mundo dos empreendimentos, dos estudos profissionais e todo tipo de ofício.

O certo é que nem todos irão fundar uma rede social famosa aos vinte anos ou uma grande emissora de televisão aos sessenta. Contudo, misturando estes e outros elementos, cada um é capaz de fazer o possível pra alcançar o devido desenvolvimento no tempo certo que lhe couber. Pra alguns, um pouco de pressa pode acelerar os resultados. Pra outros, a paciência nos empreendimentos pode trazer resultados mais sólidos. Somar os dois elementos é como intercalar corrida e caminhada em uma longa jornada. 

Do mesmo modo, bebemos de diversas fontes buscando exemplos ajustáveis às nossas vidas. Exemplos estes que podem ser incorporados em nossa trajetória de desenvolvimento, crescimento e progresso. Buscamos referenciais a todo tipo de posição, cargo ou espaço que almejamos ocupar.

A construção do próprio caminho e da própria identidade leva em consideração os exemplos, informações, conhecimentos e referenciais que temos acesso em nossa caminhada. E é neste contexto, personalizado, particular, universal e singular que cada indivíduo encontra a sua missão para com o mundo, os homens e a sociedade. Precisamos entender que cada um tem o direito de fazer as próprias escolhas, assumir responsabilidades e conquistar aquilo que lhe for de merecimento no tempo e na hora certa. 


J.P.D.

sábado, 1 de junho de 2013

Transcender


Na trajetória de nossa passagem pela Terra descobrimos em vida aquilo que realmente importa. Alguns nascem com esse conhecimento incorporado na alma. Outros passam a existência procurando-o. O certo é que a vida é um laboratório onde aprendemos com erros e acertos. Onde o mundo nos oferece os recursos que precisamos a fim de alcançar a transcendência. 

Cada pessoa tem uma forma única de lidar com aquilo que recebe do universo. Principalmente problemas e oportunidades. De algum modo, problemas são oportunidades de encontrar soluções. E principalmente crescimento. De toda forma precisamos saber o que fazer em cada situação. E o que queremos pra nós.

O mundo físico nos oferece a matéria necessária ao trabalho de nossos avanços. De algum modo, não há erro algum em buscar o material. Porém precisamos seguir buscando o que engrandece a alma. O que provém do pensamento, do conhecimento e dos sentidos. O pensamento e a imaginação estão mais ligados a visualização e materialização física  da matéria. Enquanto os sentidos transcendem tal matéria.

Precisamos sim do corpo e alma em unidade. Porém transcendemos o tempo vital de nosso corpo. E quando há entendimento e sabedoria se conquista a eternidade. Pra que isso ocorra, em vez de nos livrarmos dos problemas, precisamos resolve-los. Pois aquilo que chega até nós é de nossa responsabilidade.

Nossa passagem pela Terra tem apenas um objetivo. Crescimento espiritual. E neste contexto, aqueles que aprendem com erros e acertos, e assumem responsabilidade, têm maiores possibilidades de transcendência. Viemos do universo e seguiremos pelo universo. Somos responsáveis em cada escolha. Façamos a nossa parte e faremos das experiências, oportunidades pra crescer.

J.P.D.