terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo !



É chegada a hora da virada. Hora de por uma roupa branca; Reunir-se com familiares e amigos próximos; Estourar o champagne; Saborear uma ceia especial; E dar boas vindas ao ano a ser inaugurado. Certamente este será o ritual de muitos brasileiros nas próximas horas. O fato é que cada povo e nação tem uma forma específica de comemorar a passagem de ano. Mas o sentimento é semelhante em qualquer parte do mundo.

O desejo de que o novo ano seja melhor em todos os sentidos. Para que possamos avançar em cada quesito. Encontrando e criando soluções, alternativas e novos caminhos. Alcançando resultados. Conquistando posições na escalada cotidiana. Atingindo metas e objetivos. Quantificando ganhos. E qualificando procedimentos.

A ‘virada’ é um momento de reunião. De partilhar bons sentimentos. Mas também um momento pra refletir. Canalizar energias. Compartilhar, com aqueles que amamos, o melhor de nossos desejos. Neste sentido, aproveito pra desejar, aos leitores do site pazdornelles.com, muita saúde, trabalho e sucesso. E que tenhamos o progresso pelo qual estamos trabalhando. Feliz ano novo!

J.P.D.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Equilíbrio


O equilíbrio é um dom alcançado por aqueles que desenvolvem o equacionamento de energias. Sintonizar corpo e alma, com a natureza e os astros, parte do mesmo princípio da ação de equilibrar energias positivas e seus opostos a fim de viver uma forma plena e transcendente de relacionamento com o cosmos. Da mesma forma, equilibramos o modo como nos relacionamos com os semelhantes. A paz e de espírito tem de ser superior a ira espontânea do impulso instintivo. Contudo, esta tem de ser preservada e canalizada na produtividade, principalmente quando relacionada a atividades que requerem mais energia. Enfim, equilibrar energias, sentimentos e pensamentos, é a melhor forma de alcançar o autoconhecimento. Respirar fundo e pensar duas vezes. Se retirar e chorar se preciso. E sorrir sempre que possível. O equilíbrio é o que faz o homem permanecer no caminho certo. O caminho do meio. Entre erros e acertos. Como detentor do bem e o mal. Na consciência de que, de fato, tudo está no homem. 

J.P.D.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Dualistas


Os dualismos fazem parte da identidade dos homens e deuses. Até mesmo os heróis mitológicos possuem um lado forte e outro a ser protegido. Entre os super poderes e os pontos a serem trabalhados, os mitos se desenvolvem e se recriam potencializando as virtudes e trabalhando o lado que necessita ser fortalecido.  Desta forma,  atingem a alta performance nas atividades que desempenham.

Todo homem tem um tanto de anjo e demônio em sua essência. Cabe então escolher qual destes fortalecer. E que identidade assumir. O céu e o inferno são uma construção conseqüente da atitude humana. Entre a santificação e a demonização, os homens, continuamente, se encontram na encruzilhadas da vida. Tendo que escolher qual caminho seguir. Renovando,  ou refazendo, votos e escolhas.

É natural que a essência se transforme com o tempo.  O homem transmuta em parte. Mesmo que algo permaneça imutável. O divino e o profano. A transcendência transpõe estas e outras propriedades da alma. De toda forma, o homem adquire e detém o conhecimento do bem e o mal. Capaz de acertar e errar; Errar e consertar; Consertar e acertar. E neste processo fortalece-se em corpo e alma; Na mente e no espírito. Assim nos tornamos quem a gente é.

J.P.D.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Desafios


A jornada coloca desafios ao guerreiro. Superar-se, por vezes é fazer sacrifícios. Chega o momento em que precisamos abrir mão de algumas coisas. Deixar algo pra trás para que o novo possa ser incorporado em nossa luta. Fazer escolhas é a melhor forma de determinamos nosso futuro. A partir da definição de qual é o nosso presente. E o que fica guardado em nosso passado.

Dentre as escolhas, as quais precisamos decidir, surgem as tentações ao prazer momentâneo e o empenho ao ganho a longo prazo. É necessário ter certeza do que queremos. Assim como ter em mente o que fazer para chegar lá. Alcançar objetivos é uma soma de planejamento racional, trabalho constante e dedicação em tempo integral. Estar sempre atento e alerta ao tempo. Aproveitando o clima quando favorável.

Suar a camiseta pode nos aproximar da conquista dos objetivos. Contudo precisamos ter equilíbrio nas decisões. Nas relações interpessoais. Nas emoções e na conduta. Com o tempo amadurecemos. É inevitável. Cada um chega ao seu tempo. E cada um tem o seu tempo. Neste sentido, a partir das escolhas certas, façamos do agora o nosso tempo. De hoje em diante e sempre em frente.


J.P.D.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Sabedoria


Salomão um dia disse-nos, através dos sagrados provérbios: "Feliz do homem que encontrou a sabedoria, daquele que adquiriu a inteligência, porque mais vale este lucro que o da prata, e o fruto que se obtém é melhor que o fino ouro. Ela é mais preciosa que as pérolas, jóia alguma a pode igualar". Neste sentido, cabe a nós valorizar o saber acima dos bens da terra. De toda forma, evitando ser sábio aos próprios olhos, mas, sim,  sendo sábios na atitude, na construção e na transformação do ser e do mundo em que vivemos.

No Livro Sagrado do Hindus, O BhagavaD Gita, entre os conselhos de Krishna a Ajurna, guardei o seguinte trecho: "'Quem vive na luz da verdade vê Deus em todos os seres - no brâmane e no cão, no elefante e na vaca, e até no desprezado pária'. Uma pessoa consciente de Krishna não faz nenhuma distinção entre espécies ou castas. É isto porque em cada espécie de vida ela vê o Senhor Supremo que, mediante sua porção plenária, está presente dentro do coração de toda a entidade viva. A superalma está em todos os corpos sem distinção".

Neste contexto, ser sábio é ser conhecedor da verdade e praticante do conhecimento. Entender que, como criaturas semelhantes ao criador, somos iguais mediante o poder superior, mesmo com tantas diferenças. Somos a manifestação viva do próprio criador. Da mesma forma, cada ser vivo assim o é. A sabedoria preserva o homem no caminho reto. Liberta aqueles que um dia se desviaram. E faz com que se encontrem aqueles que um dia se perderam. A sabedoria, no caminho da verdade, é capaz de salvar o ser.

J.P.D.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Tecnológicos


Seguidamente abordo, nos textos deste canal, a dependência midiática e tecnológica. Geralmente relaciono tal dependência com as novas tecnologias, tais como o celular, a internet e os smartphones. Contudo, hoje percebi, a partir de uma situação cotidiana, que nossa geração (quem vive em nosso tempo) é dependente da tecnologia muito antes do surgimento dos computadores e dos telefones móveis. 

Durante toda a manhã, até certa hora da tarde, vivenciei a queda da energia elétrica no quarteirão em que resido. Acordei de manhã cedo com o calor do dia, na ausência de ar condicionado e ventilador. Fui até a geladeira e os alimentos estavam derretendo. Enquanto isso, nada de televisão, rádio ou computador. Além do fato do elevador ter ficado fora de serviço.

Para alguém que tem acesso a energia elétrica e à tecnologia desde a infância, passar um momento de black out, traz a reflexão. Pensar o quanto somos dependentes da eletricidade. E como era a vida antes de tal tecnologia. Da mesma forma, imaginamos como será no futuro, uma vez em que cada vez mais dependemos das tecnologias para que as tarefas domésticas e profissionais sejam executadas. Eis uma questão que merece ser revista. Até que ponto a tecnologia nos liberta e facilita a vida? Precisamos levar em consideração que tudo tem um outro lado. E a dependência tecnológica é um deles. De toda forma, somos seres tecnológicos e vivemos em um mundo tecnológico.

J.P.D.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Feliz Natal


O Natal, da mesma forma que a Páscoa, é uma das datas comemorativas mais sagradas aos cristãos, tanto aos católicos, quantos aos protestantes e evangélicos. No Natal comemoramos o nascimento do Menino Jesus. Uma data também de renascimento a cada cristão. O renascimento em Cristo. Uma data pra refletirmos o principal mandamento ensinado por Jesus de Nazaré: 'Amar-vos uns aos outros...'. Neste contexto, o site pazdornelles.com deseja aos leitores deste blog um Feliz Natal !

J.P.D.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Jornada Sagrada


A jornada é sagrada ao guerreiro. O bom combate começa a ser travada no coração e na mente e expande-se na conquista de territórios. Alcançar os objetivos é questão de honra. Se ninguém está além do bem e do mal, o guerreiro pode fazer escolhas. E é na escolha certa que goza do êxito de suas conquistas. Assim é com todos aqueles que desejam chegar a algum lugar. Existem metas e objetivos a serem alcançados. Existem regras a cumprir e limites a serem extrapolados. Neste sentido, cabe a cada um saber o que quer, pra onde ir e o que fazer pra ‘chegar lá’. Independente de onde (ou o que) seja este lá. No mais, tudo é questão de persistência, perseverança e determinação. Aliadas à calma e ao equilíbrio nos momentos difíceis. Perseverar e ser paciente aos caprichos do tempo é o diferencial para que as conquistas se tornem realidade.

J.P.D.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

As perguntas movem o mundo


Chegado o fim do ano, seria natural se me arriscasse a fazer uma previsão ao ano vindouro. Formular questões referentes à economia, à moda, ao esporte e à política. Contudo, me permito repetir algumas perguntas e previsões sobre um futuro esperado (ou inesperado), imaginado e profetizado pelos grandes profetas, filósofos e videntes, de todo mundo e em todos os tempos. Vamos então a algumas questões que insistem em fermentar o imaginário popular.

De onde viemos? Pra onde vamos? O que fazemos aqui? Há vida após a morte? Há vida em outros planetas? Existem espécies mais desenvolvidas que a nossa em algum lugar distante do cosmos? Será o homem o responsável pela criação de seu sucessor na colonização da Terra? O que (ou quem) seria (ou será) o pós-humano? Um mutante ciborgue? Um hibrido do homem, com a tecnologia e os gens de outras espécies de seres vivos?

Certamente estas são algumas perguntas sob as quais depositamos questionamentos e incógnitas? Seria mais fácil perguntar quais são as chances do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Ou, simplesmente, quem será eleito(a) o(a) presidente do Brasil após a Copa. O real irá ser valorizado frente às outras moedas? Viveremos a redução da inflação? Ou quem sabe, uma deflação? (seria ótimo, principalmente se somada a um aumento salarial). E como andará a educação, a saúde e a empregabilidade em nosso país daqui um ano? Estas, sim, são perguntas mais simples, sobre as quais podemos arriscar uma previsão.

De algum modo, são as perguntas que movem o mundo. As respostas são encontradas com maior facilidade quando existem perguntas inteligentes. As perguntas incitam a investigação; A pesquisa e o experimento científico. A ciência é movida pelo questionamento humano. O homem pergunta, pois quer saber. Os seres humanos têm sede de informação, conhecimento e entendimento.

De algum modo, as perguntas fazem parte de nosso cotidiano. O que vamos ter pro jantar? O que vamos beber? Que roupa iremos usar? Que filme iremos assistir? Pra onde iremos viajar no fim de semana? Enfim, a todo momento nos questionamos algo. E nos propomos a responder tais questionamentos; Da mesma forma que precisamos encontrar soluções e fazer escolhas. Como pesquisador, blogueiro e escritor, só posso dizer (pra mim mesmo): Salve as perguntas!

J.P.D.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Avaliação Anual


O fim do ano é um momento atípico em relação à maior parte do ano. Estudantes e trabalhadores reservam um tempo pra descansar e festejar junto à família e amigos. Presenteamos aqueles que amamos. Aliviamos um pouco a cobrança com a alimentação e a atividade física. Viajamos com fins turísticos ou pra visitar parentes em outras regiões. O fato é que, dentre tantas particularidades, uma das práticas mais relevantes nesta época é a avaliação do ano a ser  finalizado e o planejamento do ano a ser inicializado.

 A retrospectiva dos momentos mais importantes do ano vai além do acesso aos registros, da lembrança e da reconstituição cronológica. Avaliar o ano requer entendê-lo. Saber o que está certo. O que precisa ser arrumado. Em que precisamos melhorar. E como proceder para que o ano vindouro seja ainda melhor nos mais variados sentidos.

É necessário avaliar cada quesito pertencente ao nosso plano evolutivo, em caráter qualitativo e quantitativo. A produtividade, os relacionamentos, o emocional, o material, a saúde física, mental e espiritual. Colocar tudo no papel é a melhor forma de entender causas e efeitos. Só assim conseguiremos construir planos cada vez mais eficientes. E alcançar os resultados desejados.

J.P.D.

sábado, 21 de dezembro de 2013

A música


A música é fonte de inspiração àqueles que a apreciam. Através da dança, trabalha corpo e alma. Através do canto, trabalha a expressão vocal, a dicção e a oratória. Através da composição, trabalha a construção matemática da melodia e a magia das palavras. Através da meditação, trabalha o equilíbrio. Enfim; A música nos proporciona autoconhecimento e  desenvolvimento.

A música influencia a moda, a política e o pensamento. Cada estilo impõe um ritmo particular, único e singular. Nos movimentos e no comportamento humano. Do reggae ao blues; Do metal ao punk; Do samba ao funk. A música conduz e induz a massa a agir e reagir.

A musica é carregada de sentimento. Da saudade de momentos, lugares e pessoas. Na alegria das festas e  de bons momentos recreativos. Da filosofia reflexiva do new age, à rebeldia do rock e à crítica social do rap. De toda forma, a música é capaz de mudar o homem e transformar o mundo.

J.P.D.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Bushido


O Guerreiro Justo constrói o próprio caminho de acordo com as instruções recebidas do céu. Nos momentos confusos, desenvolve a paciência e o dom da meditação. Concentrado nos objetivos, se detém a solucionar as questões que lhe são designadas. Valorizando os dons recebidos do universo. Busca agir dentro de um contexto de ética, preservando assim a moral. Embora piedoso na maior parte do tempo, é implacável quando preciso. A retribuição pelo recebido é questão de honra. Assim, constrói e legitima uma vida de luta. Da mesma forma, cria e recria a própria identidade. Transformando o mundo em que vive.

J.P.D.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Supremacia do bem


A luta entre o bem e o mal é travada pelos homens em seu íntimo. O céu e o inferno são frutos de uma construção espiritual mundana a partir da prática dos valores pessoais. Os dons e as virtudes se confrontam com os defeitos de caráter. Forças e fraquezas convivem em disputa silenciosa ou conturbada. Um combate entre anjos e demônios, no âmago do próprio homem. Um duelo entre o lobo mau e lobo bom, no qual vence aquele que alimentarmos mais. A Bhagavad Gita entre os Kuravas e Pandavas internos. A disputa entre os espíritos obsessores e os seres iluminados. Onde o autoconhecimento nos oportuniza a recriação, libertação e reconquista do ser (e do mundo em que vivemos). Batalhas determinantes na definição e legitimação do guerreiro. E, neste contexto, são as escolhas certas que determinam a supremacia da luz sobre as trevas.

J.P.D.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Entre a ficção e a realidade


Estive, nesta terça, assistindo no cinema o segundo filme da trilogia 'O Hobit', e conclui que o cinema ficcional do terceiro milênio é uma reinvenção das lendas e mitos de povos ancestrais. Da mesma forma que os heróis Marvel, filmes como Matrix, Star Wars, Senhor dos Anéis, Avatar, Perci Jackson e John Carter, apesar de fugirem da realidade literal, são tão realistas quanto fantasiosos.

O mundo descrito nos filmes pós-modernos, assim como os respectivos personagens, é uma recriação do homem misturado aos mitos e lendas. Mais do que meras fábulas, estas estórias são, de fato, uma recriação da realidade. O conhecimento, a filosofia e a sabedoria compartilhada neste tipo de filme pode ser adaptada ao real, uma vez que é uma releitura fantasiosa do mundo o qual vivemos. Super poderes, dons e habilidades, podem ser interpretadas como virtudes existentes em nosso plano. É questão de interpretar os códigos subliminares.

Os guerreiros, reis, bruxos, heróis, monstros e magos, carregam em si a magia mitológica do indivíduo nesta nova era. Poder enxergar, algo proveitoso à realidade, na fantasia, é um dom perceptível naqueles que acompanham este tipo de trama cinematográfica; Ao contrário dos quais preferem os clássicos documentários. O fato é que o cinema deixa a desejar quando tenta ser verossímil e fidedigno ao real. Enquanto isso, transborda realidade quando abusa da fantasia. E frente aos bons olhos e ouvidos, tudo pode ser aproveitado e incorporado na recriação do ser.

J.P.D.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fazer a escolha certa



Após algumas cervejadas esporádicas e uma boa reflexão, chega a hora de renovar os votos. E o conselho só tem valor se posto em prática. Na jornada, algumas coisas precisam ser deixadas pra trás. Para que novos desafios possam ser superados. Se conhecemos o outro lado e suas consequências, é preciso firmar o passo no caminho certo. Eis um desafio. Eis uma alternativa. Eis a oportunidade de ir além.

J.P.D.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Ordem e Progresso


A construção de um país melhor pra viver parte da consciência e iniciativa individual e coletiva em cada comunidade. Ao identificar os problemas a serem solucionados, nos tornamos aptos a discuti-los a fim de encontrarmos as soluções cabíveis. De forma pacífica, evitamos protestos e manifestações inconsequentes. A partir do diálogo, cabe a cada cidadão cumprir com os deveres e responsabilidades. Vigilantes e comprometidos com a ordem e o progresso. Assim, certamente alcançaremos o desenvolvimento desejado.

J.P.D.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Metas e Objetivos


Hoje estive refletindo sobre a jornada da luta cotidiana e me fiz algumas perguntas sobre como aproveitar da melhor forma as oportunidades e multiplicar resultados positivos em um processo de desenvolvimento e progresso. Fiz então uma lista de tópicos os quais considero determinantes ao êxito.

Saber o que queremos. Ter certeza de estar no caminho certo. Confiar na jornada. Trabalhar duro. Suar a camiseta. Buscar aperfeiçoamento constante.  Ser otimista. Cultivar o pensamento positivo. Cultivar a gratidão em cada avanço. Ter espírito de equipe. Ser competitivo. Ser paciente. Continuar a luta e seguir o baile.

É óbvio que o fator externo também influencia de algum modo. Dispor de um ambiente favorável pode ser decisivo. Ter acesso à estrutura material e ao capital humano apropriados. Encontrar parceiros que invistam e continuem investindo em nós independennte das dificuldades que encontrarmos no caminho.

De toda forma, o que conta mesmo é ter atitude direcionada à superação das adversidades. Avançar degrau a degrau. Até chegarmos onde o nosso esforço nos fizer merecedor. Assim certamente teremos maiores chances de conquistar cada meta e objetivo.

J.P.D. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Brasiliano


Ao chegar em Salvador (Bahia) pra passar o fim de semana, fiz um procedimento usual sempre que viajo sozinho a lugares pouco desbravados ou desconhecidos. Entrei em redes virtuais de interação local a fim de fazer novas amizades.

Em uma conversa online com uma baiana (linda morena), convidei-a para jantá-la. Digo; Convidei-a para jantar. Com 99,9% de chances de capotar e dormir solito no hotel, foi exatamente o que acabei fazendo. Contudo, dormi refletindo sobre a conversa online.

Na conversa com a jovem baiana, a moça (ao recusar meu convite) fez uso da seguinte expressão: 'Estou de maré'. No mesmo momento lhe perguntei: 'Maré! Como assim? O que quer dizer?'. Ela me explicou que esta era uma expressão a qual queria dizer que ela estava entediada, jogada no sofá, vegetando e a fim de vegetar.

A partir desta situação refleti sobre a multiplicidade linguística em nosso país. Mesmo tendo uma língua oficial, as gírias locais e os sotaques regionais fazem do portugês brasileiro uma língua distinta do português originário.

Na manhã desta sexta tive um exemplo de reconhecimento de marca regional. Fui reconhecido 'de longe' no mercado e chamado de gaúcho pelo simples fato de usar (propositalmente como experimento empírico e em nome da pesquisa científica) o pronome de tratamento 'Tchê'. O que era de se esperar (A hipótese foi confirmada). Estes são alguns dos milhares de exemplos os quais me dizem que temos mais do que variáveis regionais ou um quase-dialeto. Temos uma língua própria em nosso país.

J.P.D.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Bloggers


Recentemente estive lendo o livro ‘Blogging Heroes’ de Michael A. Banks. Na obra o autor reproduz uma entrevista feita com trinta dos maiores bloggers da primeira década do milênio. O ranking foi obtido junto a revistas de tecnologia, portais e jornais sobre o tema. Neste contexto, gostaria de repassar algumas das principais dicas que obtive com a leitura.

Escreva sobre o que você gosta. Tente escrever sobre algo que você domina ou simplesmente ocupa seu dia-a-dia. Busque um assunto alternativo. Preferencialmente diferente do que é abordado nos impressos e na televisão. Quanto mais você especificar o assunto, maiores são as chances de fidelizar um público. Ter uma boa escrita ajuda bastante. A escrita é aprimorada com a prática. Um bom design de layout também pode ajudar a tornar o blog mais atrativo. Ações de SEO podem ajudar a multiplicar os acessos. Seja tolerante com os comentários. Comentários atraem seguidores ativos. Faça conexões com outros blogs.

A partir destas e outras dicas, criar um blog, ou tornar um blog existente mais atrativo, se torna uma atividade matemática. É claro que somos influenciados por outros fatores. A popularidade e a influência do blogger pode ajudar a multiplicação de acessos e compartilhamentos com maior naturalidade. Um pouco de sorte na escolha do tema e dos primeiros leitores também pode ser diferencial. No mais, podemos dizer que blogar é mais do que um hobby, trabalho ou paixão. Blogar é pura magia e ciência em um processo de construção social do conhecimento.

J.P.D.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Questões norteadoras ao desenvolvimento


Da mesma forma que as pesquisas científicas, o desenvolvimento pessoal dá-se a partir da busca por respostas e soluções às questões problemas. Ter a pergunta na mão é ter norte à caminhada. Mas de que estamos falando? Que problema precisa ser solucionado? Como podemos solucioná-lo? Que alternativas temos à solução? Que caminhos conhecemos na área de interesse? Pra onde estamos indo? Por que estamos indo? Este é o caminho certo? O que ganhamos com isso? Estamos envolvidos em um processo evolutivo? O quanto este avanço nos será construtivo? O quanto é desafiador e nos engrandece? Como podemos implementar os avanços e melhorias? Quando implementar cada ação? Onde investir os principais esforços? Em que área da questão focar primeiro? Quem entende do assunto? Quem poderá jogar junto e somar forças conosco? Quem se propõem a ser nosso aliado? Como iremos multiplicar os ganhos? E o quanto tudo sera útil pra nós? - Estas são algumas perguntas dentre as quais precisamos refletir em cada empreitada. Seja na pesquisa científica, no desenvolvimento pessoal ou na simples luta pela ordem e progresso.

J.P.D.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Crimes Virtuais - Indenização aos internautas


Os roubos de senhas são cada vez mais comuns na internet. A cada dia milhares de usuários são lesados ao terem suas contas de e-mail excluídas e seus perfis em redes sociais deletados. A novidade é agora este tipo de delito hacker gera indenização. Pagamento de valores mensais e até a apreensão dos envolvidos.

Parece insignificante a idéia de que deletar um perfil de um usuário em um site de relacionamento possa prejudicar tanto assim o internauta. Alguns usuários sofrem de problemas psicológicos tais como depressão e fobia social. Ainda há os casos em que os usuários são prejudicados profissionalmente, uma vez em que gerenciam seus respectivos networks em sites de encontros e troca de mensagens. Estes são alguns dos males mais comuns. Contudo, nada comparado ao caso recente de suicídio da jovem gaucha que teve seu vídeo de sexo exposto na rede. O que obriga a lei a intensificar o monitoramento e a punição dos criminosos virtuais.

Problemas como estes ocorrem diretamente no ciberespaço. O que a maioria dos internautas carece de saber é que agora é que, quando o usuário for lesado, os provedores têm obrigação de acabar com o sigilo rastreando assim o endereço de IP dos hackers para que os internautas prejudicados sejam indenizados e os bandidos virtuais sejam apreendidos. Esta é uma medida judicial a qual vem em boa hora. Pois estes crimes são cada vez mais freqüentes e merecem nosso monitoramento para que a internet se torne um lugar seguro à interação.

J.P.D.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A mídia pautando a mídia


Ao prestar atenção nas conversas cotidianas nos lugares os quais frequento, tais como a universidade, a academia, a vizinhança e os sites de relacionamento virtual, percebo na prática como o agendamento da mídia ocorre. Um agendamento cada vez mais influenciado e influenciador do dia-a-dia das pessoas comuns. Além de um agendamento da mídia pela notícia.Um agendamento da mídia pela mídia.

Somos influenciados toda vez que recebemos da mídia, dicas de alimentação, economia, educação, segurança, higiene, saúde, trabalho e muitos outros temas de nosso interesse. De toda forma percebo também um agendamento dos meios de comunicação de massa tradicionais pela internet. Sobretudo pelas mídias sociais. Uma transformação evidente, sendo que no início da internet era o oposto. A internet era pautada pelo que era noticiado na televisão, no rádio e nos impressos.

O fato é que tal transformação no agendamento está em andamento. A internet continua sendo agendada pela televisão, da mesma forma que a televisão utiliza cada vez mais o conteúdo postado no ciberespaço. O que rola nas mídias sociais se torna assunto dos meios de massa tradicionais e vice versa. Chegando então às rodas de chimarrão, às conversas de barbearias e nas mesas de bar. Um ciclo de construção e reconstrução constante.

J.P.D.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Segunda Tela


Com o aumento do uso de dispositivos móveis, com a finalidade de acesso à internet, a utilização dos smartphones e trablets vem sendo reinventada a cada dia. Primeiramente o acesso à internet restringia-se aos navegadores wap. Com a evolução dos aplicativos foram agregadas novas funcionalidades. Uma das principais delas é a função de geolocalização, associando os aplicativos em formato de mídia social à função GPS. Contudo, percebemos o crescimento do uso dos celulares e tablets como 'segunda tela'.

'Segunda tela' é como alguns pesquisadores chamam os dispositivos móveis quando utilizados no momento em que se assiste televisão ou se navega em  computadores convencionais. O fato é que os smartphones deixam de ser um substituto da internet acessada via computador (ou da televisão) pra se tornar um complemento a esta conexão. Mesmo assim, o principal uso de aparelhos móveis como 'segunda tela' dá-se no momento em que se assiste televisão. Um exemplo prático desta prática é o próprio aplicativo que traz o nome 'Segunda Tela' da emissora Bandeirantes. No aplicativo o usuário tem acesso a programação, interação e outras funcionalidades.

Navegar na internet via celular ou tablet enquanto se assiste a televisão torna-se uma prática comum entre os usuários da tecnologia. Muitos usuários afirmam utilizar os dispositivos enquanto olham seus programas preferidos. Muitos utilizam de forma vinculada, comentando a programação televisionada. Enquanto outros conversam com amigos e acessam e-mais enquanto assistem a tv com o 'canto dos olhos'. O certo é que os dispositivos móveis se tornaram aliados na interação dos públicos com os programas televisionados. De toda forma, o uso dos tablets e celulares com acesso à internet continua sendo reinventado a cada dia.

J.P.D.

sábado, 7 de dezembro de 2013

O Legado de Mandela


Na noite de sexta-feira, após escrever a postagem anterior, confesso que fiquei um tanto incomodado pela opção da pauta. Acabei falando sobre a influência do imaginário sobre o real e vice-versa. Contudo, ao fim dos trabalhos do dia, tomando uma dose de energético e assistindo o telejornal da madrugada deitado em meu sofá, pensei seriamente em minha decisão e me perguntei: 'Por que não escrevi sobre o Mandela?'

As respostas começaram a aparecer. A primeira delas, oriunda do meu orgulho e egocentrismo literário e jornalístico, me fazia defender a ideia de que meu blog é autêntico. E que não deveria deixar a pauta televisiva, os assuntos mais discutidos do dia, pautarem meu espaço virtual. A segunda colocação, a qual fiz a mim mesmo, é de que simplesmente estava a fim de falar sobre o assunto abordado na palestra que assisti na tarde de sexta sobre imagem e imaginário. Mais especificamente sobre a pergunta que fiz aos palestrantes. Pois se não desenvolvesse o assunto no dia em que foi trabalhado talvez deixasse de faze-lo em outro momento.

Então entrei na mesma cilada. A morte de Mandela era o tema mais discutido no mundo nas últimas quarenta e oito horas. E se deixasse de falar sobre o fato enquanto a pauta estava quente, talvez deixasse de fazê-lo em outro momento. Na tarde de hoje lembrei-me de ter escrito algo sobre as mortes de Amy Winehouse e Steve Jobs. Nenhum deles tão importante quanto Mandela ao mundo político e, principalmente, à questão social.

Mas o que falar, se tudo já havia sido dito nos sites, blogs, impressos e telejornais? Como abordar o tema sem 'chover no molhado'? Dizer que Mandela lutou pela inclusão social e política dos negros no regime de dominação da minoria branca na África do Sul; Sofreu vinte e sete anos na prisão; Foi o presidente mais popular de seu país; Ganhou o prêmio Nobel da Paz;  E tornou-se uma das principais lideranças políticas do mundo no último século; Enfim, grifar isso seria fazer tudo aquilo que tento evitar.

Fui obrigado a violar as regras, e sem fugir delas, faço da morte de Mandela um gancho ao invés de torná-la o assunto principal do texto em questão. Alguns pontos relacionados aos interesses do líder merecem maior destaque do que o próprio enterro de um martir. O principal deles é a questão da discriminação racial; Seguido da inclusão política e social; Chegando então à promoção da paz mundial.

Cada um destes temas merece ser sim a pauta do dia. Pois seria isso que Mandela desejaria que os jornais, sites e revistas estampassem em suas capas. Um movimento na direção da construção de um mundo mais humano; Igualitário; Justo; Inclusivo; Pacífico. Livre da xenofobia; da homofobia, da intolerância religiosa ou de qualquer outro tipo de preconceito. Um mundo de respeito e de oportunidades iguais a todos.

De fato, Mandela deixou um legado. Um legado que será trabalhado com unhas e dentes. A luta pela transformação social. Pelo respeito mútuo. Pela paz mundial. E pela construção de uma sociedade mais igualitária. E é nestes ideias que devemos concentrar nossas discussões. A causa de Mandela vive em cada ativista que luta pelos mesmos interesses. E é com cada um de nós, ativistas e ciberativistas pertencentes ao mundo dos vivos, que esta luta merece ser continuada. Neste sentido, iniciemos desde já a construir o mundo melhor que tanto sonhamos. De toda forma: 'Mandela, descanse em paz'.

J.P.D.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Imaginário


O mundo dos mitos e dos ritos é tão real quanto virtual. O certo é que o imaginário alimenta-se da realidade da mesma forma que a realidade alimenta-se do imaginário. Notamos tal influência no cinema, na publicidade e no agendamento noticioso dos jornais. Sim, a Agenda Setting influencia e é influenciada pelo cotidiano. Mas o que é a Agenda Setting? E de que cotidiano estamos falando?

A Agenda Setting é uma teoria firmada sobre a ideia de que o agendamento das discussões cotidianas é pautada pelos veículos de comunicação de massa. A televisão, o rádio, a internet e os impressos. Neste contexto, percebe-se que as conversas cotidianas circulam em torno do que é noticiado. Da mesma forma em que as pautas são definidas pela notícia. Neste sentido, o cotidiano a que me refiro é o dia-a-dia das pessoas comuns.

Em relação ao cinema e às telenovelas, podemos dizer que as pessoas são diretamente influenciadas pelo que assistem na tela. Identificam-se com as tramas e com os personagens. Da mesma forma, na publicidade busca-se identificar na massa o comportamento e as preferências do consumidor. E traduzi-las na propaganda. Deste modo, os consumidores também criam certa identificação com as campanhas publicitárias e os respetivos produtos, provando mais uma vez que o imaginário é construído a partir do real e vice-versa. E tudo flui como uma sintonia e adaptação ancoradas na transformação do mundo, da realidade e dos próprios seres humanos.

J.P.D.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Alquimista


O homem busca na ciência e nas religiões a explicação aos fenômenos cotidianos da existência. Como se tudo pudesse ser explicado pela desconstrução matemática, pelo experimento cientifico ou simplesmente pela fé. Diferentemente da ciência, a espiritualidade é baseada na crença. Uma crença na realidade cuja a verdade e os segredos do cosmos são frutos de uma revelação recebida por homens seletos diretamente dos céus e da terra. O conhecimento espiritualista está também (de certa forma) ligado com o que chamamos de magia. 

Entendemos por magia toda a influência do homem sobre a natureza, assim como a influência exercida pelo cosmos no mundo humano. Entendemos por 'mundo humano' o próprio homem como ser complexo. Um conjunto coletivo e intrapessoal. Diversas visões e posicionamentos sobre os mais distintos tópicos. Pontos estes, em alguns casos, opostos, contraditórios e complementares. Tudo em um único ser.

A partir da magia, ou da espiritualidade, o homem busca o equilíbrio com os astros e os elementos. Da mesma forma que o constrói a partir da ciência. Quando alcançado este equilíbrio, o mundo começa a funcionar como uma máquina cujas as engrenagens sincronicamente se movimentam no sentido da construção de uma realidade idealizada e planejada conforme o desejo do próprio homem. Mago, cientista e construtor de si mesmo.

J.P.D.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Poesia, Filosofia e Magia - Na armação do mundo tecnológico


Certas questões movem a inspiração filosófica humana. A poesia por exemplo. De que se trata? É uma razão ontológica? Enquanto a ontologia é a parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes. Me pergunto: E se formos estudar a televisão. O que é a televisão?

O epistemológico pode ser o conhecimento de alguma coisa. Mas pela discussão ontológica, precisa haver alguma coisa antes. Mas antes do que e de quem? Se a poiésis tornou-se sinônimo de poesia. Enquanto, antes, poiésis significava produção. Pergunto novamente: O que é a poesia? Construção, rima, mágica ou magia?

Tudo aquilo que era produzido entrava no campo da poiésis. A poiésis é originária da physis. Enquanto a palavra surge como uma formatação do som. Uma organização do som. Um código a nomear coisas. De certa forma, a palavra é um ente. Portanto existe.

Nós inventamos o homem. Mas quem somos nós? O ‘nós’ é uma grande interrogação. O homem (humano) é um ente o qual surge a partir de um processo. O homem é uma ideia. O ser é uma ideia.

Segundo o cristianismo, o homem é uma alma imortal. As religiões nos prometem uma vida ‘no céu’ a partir do cumprimento de nossa missão no plano terreno; E a eternidade. Enquanto a técnica é um processo determinado por uma forma de conhecimento. O legítimo determinismo tecnológico.

Se a técnica é metafísica; E se encontra no plano metafísico. O universo humano é pré-reflexivo. Tem tudo a ver com a essência poética e criadora do mundo. A ciência moderna utiliza uma linguagem originalmente poética pra transformar o mundo.

O mundo tende a ser visto como imagem, pois se define sob o ponto de vista do conhecimento como aquilo que aprendemos como imagem. Neste ambiente emerge a armação.  E a técnica surge como uma forma de saber. Um conhecimento.

Na construção de si, ou somos fruto passivo e conseqüência de um processo de armação, ou somos agentes ativos da técnica. Um misto de ambos. Dependendo da situação.

Nosso destino está pré-estabelecido. No entanto, os filósofos se preocuparam em entender o cosmos, enquanto o necessário é transformar o mundo. O homem surge com animal trabalhador, como animal consumidor, como animal prossumidor, etc. E a evolução continua.

De algum modo, participamos da construção social do ser a partir da interação na esfera pública. O homem como cidadão. A política e a ética. Quando o conhecimento se torna uma forma de exercício do poder.

No império da armação; Da tecnologia e da ultra física; O homem possui o dom da palavra. O modo do ser. Imagem. Ilusão. Então; O que é o pensar? Fugir um pouco da palavra? Focar nos questionamentos e nas reflexões?

Os gregos não se questionaram a fundo o que é o pensamento. Algo individual e supra pessoal. Toda vontade? O sentir? Em algum momento o pensamento se torna consciência. De algum modo, o pensamento não é uma coisa; É uma entidade metafísica.

O acesso do ente (homem) à sua origem parte do criar, recriar-se e se revelar-se. Enquanto o tempo existencial seria o pensamento. Em algum momento, o homem pensa como ente (mas nem sempre como senhor de si). Na busca da essência, descobrirmos quem somos. Ou buscamos descobrir.

A máquina cibernética surge como produto da técnica. A tecnologia se entrincheirou em nossa história. Redescoberta na relação do ser com a própria essência. A cibertização é um processo recente. A conversão do técnico ao tecnológico. O controle da informação e a informatização do conhecimento.

O pensamento é tecnológico (antes fosse o senhor da técnica). O sentido diz respeito aos limites do mundo. A palavra serve pra elaborar a existência. A criação do sentido surge com a formulação da palavra. E neste universo, o ser torna-se funcional. Em uma sociedade mecânica e automatizada. Inaugurando o mundo tecnológico.

J.P.D.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Atos Consagrados


Os atos realizados na jornada, assim com o retorno recebido por eles, fazem parte de um contexto de ação e reação oriundo do contrato firmado entre nós e o universo. Cada escolha feita na caminhada (quando no caminho certo) influencia e determina o sucesso de nossos empreendimentos. Fazer as escolhas apropriadas e agir dentro da lei do cosmos é como carimbar o passaporte rumo à realização dos sonhos. Alcançar objetivos, neste contexto, é consequência de nossas atitudes. A superação dos obstáculos é o resultado do empenho na luta cotidiana; Da crença em si mesmo; E das melhores escolhas.

J.P.D.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Conscientes do bem e do mal


O homens dotados do saber da vivência aprendem mais com a prática do cotidiano do que com qualquer outra forma de aprendizagem. As interações interpessoais no dia-a-dia proporcionam experiências fortalecedoras de crescimento inigualável. Por vezes aprendemos mais com os erros do que com os acertos. E quando fazemos algo errado temos a oportunidade de crescer por completo ao consertar os erros e refazer as escolhas optando pelo caminho certo.

Há quem diga que o homem se torna mais forte ao conhecer na prática o certo e o errado. E sábio ao escolher o certo, principalmente quando ousa gozar dos prazeres do outro lado. De toda forma, somos dotados do bem e do mal. Capazes de acertar, errar e consertar o erro. E nestas experiências que crescemos no conhecimento e na sabedoria.

Se a experiência dos erros nos traz o conhecimento do bem e do mal, a escolha pelo caminho certo solidifica em nós a sabedoria. Somos detentores do saber do universo. Saber este que em certo momento se encontra escondido dentro de nós mesmos. E são as experiências que nos tornam conscientes de nosso compromisso com o caminho. Nos tornando completos quando desfrutamos da vivência nos dois lados. De algum modo, em algum momento, precisamos fazer escolhas. E são estas escolhas que determinam o fêxito de nossa jornada.

J.P.D.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Transcender Referências


Na caminhada é natural que busquemos referenciais aos nosso empreendimentos. Quando falo em empreendimentos me refiro a algo além dos investimentos profissionais. Falo também de nosso cotidiano como pais, filhos, irmãos, parceiros, indivíduos, seres humanos e cidadãos. De algum modo, buscamos nos entes mais próximos, assim como nas celebridades da mídia, personagens reais com os quais possamos nos identificar. Cuja os exemplos possam ser incorporados em nosso dia-a-dia.

Mesmo quando partimos de nós mesmos, os exemplos externos continuam nos influenciando de forma indireta. A linguagem, o vestuário, as gírias e os gestos; Uma nova dieta, um treino de academia ou uma expressão cotidiana; Enfim, tudo serve como parâmetro de comparação para que possamos refletir sobre nossa postura e conduta. E que assim construamos o próprio modo de ser, pensar e agir.


Ter referências nos poupa o trabalho de ter que descobrir e criar caminhos já traçados por outras pessoas. De toda forma, criar os próprios caminhos continua sendo o diferencial determinante da autenticidade, da legitimidade e da singularidade. A melhor alternativa vem a ser a comunhão entre a apropriação dos exemplos incorporáveis com a criação autêntica oriunda de nossas experiências empíricas. O fato é que precisamos dos dois atos se quisermos ir além daqueles que utilizam a referência como ponto de partida ou daqueles que as ignoram como norte a ser superado. Somando os exemplos existentes à inovação empírica individual, teremos maiores chances de transcender tudo aquilo que já conhecemos e temos como referência.

J.P.D.

sábado, 30 de novembro de 2013

Memória Digital


A importância de prestarmos atenção, como pesquisadores, no conteúdo das mídias sociais, principalmente sobre os blogs e vlogs, deve-se ao fato de que é nestas narrativas cotidianas que encontra-se o registro mais autêntico e fidedigno de nossa realidade. As postagens compartilhadas em redes de interação são parte da memória de nossa época. Assim como os impressos, o cinema, as fotografias, o rádio e a televisão, foram (e ainda são) fontes de registro e resgate da memória de um tempo específico em nossa história. 

Poder focar a atenção nos vídeos, textos e imagens compartilhadas na rede é perceber que estamos construindo história. Construindo o mundo atual. A realidade de hoje. Pois são estes simples textos, fotos e conteúdo audiovisual que, ao manter vivo o presente através do registro digital, nos conectará com o mundo em que vivemos hoje em um futuro próximo.

Neste contexto podemos dizer que os momentos compartilhados nos vídeos do YouTube, por exemplo, assim como o conteúdo postado nos blogs do Wordpress e Blogspot, são de extrema importância como registro, possibilitando assim um resgate da memória a partir da visualização do respectivo produto midiático. Da mesma forma podemos dizer que é possível entender o comportamento social de um grupo ou de uma sociedade específica a partir do que é compartilhado nas redes. São então os canais de vídeo, os álbuns digitais e as homepages, a principal fonte de conexão com nosso tempo. Um registro capaz de manter viva uma época a partir da memória e do registro histórico.

J.P.D.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Crítica à Razão Tecnológica I


A medida em que interagimos com o mundo e os outros homens iniciamos um processo de descobrimento e entendimento do cosmos. Conhecemos os seres, as situações, a matéria e o que a transcende, a partir de um procedimento de nomeação. Os entes são definidos pela palavra. E é o logos (palavra) que traz o ente do universo da existência ao mundo existente.

O mundo só existe com palavras. É composto por tudo aquilo que pode ser definido pela nomenclatura. O código linguístico permite que compreendamos a coisa como coisa.

Neste contexto, criamos o nosso mundo, mesmo pertencentes a um mundo externo e coletivo. Nosso mundo, primeiramente apresenta-se delimitado pelo vocabulário. Ingenuamente poderíamos dizer que só seria existente em nosso mundo aquilo que pudermos definir ou entender a partir de um código linguístico. A palavra. O logos.

Me opondo a Heidegger, me atrevo a dizer que nosso mundo transcende o vocabulário. É composto também por tudo aquilo que desconhecemos, mas que, imerso no subconsciente da existência, faz parte de nosso cotidiano.

O universo da existência é ilimitado. Dele emergem os entes legitimados pela nomenclatura da palavra. Entes estes que formam um mundo. O mundo medieval; O mundo espiritual; O mundo da ciência; O mundo capitalista; etc

De algum modo não são mundos. São apenas esferas de interação baseadas em um vocabulário definidor de entes existentes. Ideologias, palavras e coisas. Pensamentos e preceitos.

Sei que parece difícil entender tais considerações sem utilizar ao menos uma fundamentação teórica como apoio. Mas se as bengalas nos fazem andar em círculos, caminhemos em linha reta com passos firmes.

O que desejo explanar com esta colocação parabólica e representativa é que podemos e precisamos nos desvencilhar da concepção do mundo como um conjunto de entes pré-definidos pela palavra. Podemos compreender o mundo como um coletivo de entes existentes somados ao que ainda é desconhecido e está imerso na esfera da existência.

Há uma necessidade de diálogo. A técnica surge como modelo pré-formatado de automação de atividades. Que, diga-se de passagem, é outra ‘bengala’. Transcender a técnica implica primeiramente entendê-la.

Partimos então da ideia de que somos e estamos no mundo. Mas quem somos? E em qual mundo vivemos? Existe mais de um mundo? Quantos mundos? Quais mundos?

As ideias aristotélicas nos induzem ao raciocínio lógico. Raciocínio este que matematicamente, e ceticamente, só nos permitiriam acreditar naquilo que pudermos ver, presenciar, experimentar, entender e explicar.

Eis a enrascada fenomenológica. Onde precisaríamos partir da observação lógica de um fenômenos para entendê-lo. Mas como entender um fenômenos sem conhecê-lo? Como definir algo sobre alguma coisa sem ao menos saber do que se trata?

A metafísica nos coloca na presença do existente que não pode ser apalpado. Tampouco pode ser visto. Tampouco, ouvido. O físico seria tudo o quanto pudéssemos pegar, tocar e ver. Mesmo que fosse uma representação imagética de algo concreto. Mesmo assim seria uma imagem física.

‘Penso, logo existo’, diria Descartes. ‘Penso, logo hesito’, diria o prudente. Mas quem seria o prudente? E o que seria a prudência? Além de um ente metafísico a compor o pensamento consciente. Sendo que própria consciência e o próprio pensamento são entes metafísicos.

Neste universo de questionamento entra o ser. Somos o ser? O ser pode ser definido como um ente? Mas, se o ‘mundo é’ (algo definido pela palavra), poderíamos reduzir o mundo a um ente? Ou continuamos nos definindo pela palavra, mesmo sabendo que cada homem pode ser um mundo a parte; Com próprio vocabulário; Com entes exclusivos de uso e diálogo intrapessoal?

Talvez Heidegger discordasse desta colocação. Pois segundo ele, o mundo é um conjunto de entes. Enquanto os entes são todas as coisas, físicas ou metafísicas, que podem ser definidas pela palavra. Conforme Heidegger o homem seria um ente, e não um mundo. Chegou a hora de contestarmos esta posição.

Se o homem como mundo parece transcender o pensamento condicionado pela fundamentação teórica em Heidegger, entendemos então o homem como ente. Ser agente transformador do mundo. Ser participante da interação social.

O mundo dos homens, da física e da metafísica, é cada vez mais condicionado pela técnica. Mas o que é a técnica? Um tipo de saber? Um saber que faz acontecer? Um procedimento metodológico? Ou o que mais pudermos definir como tal?

De algum modo, a técnica vem automatizando o mundo. Da mesma forma que o seu principal produto; A tecnologia. Mundo este, que apropriado pela maquinação nos coloca em um total contexto de armação tecnológica. Um mundo cada vez mais tecnológico. Mecânico e automático.

J.P.D.