domingo, 1 de dezembro de 2013

Transcender Referências


Na caminhada é natural que busquemos referenciais aos nosso empreendimentos. Quando falo em empreendimentos me refiro a algo além dos investimentos profissionais. Falo também de nosso cotidiano como pais, filhos, irmãos, parceiros, indivíduos, seres humanos e cidadãos. De algum modo, buscamos nos entes mais próximos, assim como nas celebridades da mídia, personagens reais com os quais possamos nos identificar. Cuja os exemplos possam ser incorporados em nosso dia-a-dia.

Mesmo quando partimos de nós mesmos, os exemplos externos continuam nos influenciando de forma indireta. A linguagem, o vestuário, as gírias e os gestos; Uma nova dieta, um treino de academia ou uma expressão cotidiana; Enfim, tudo serve como parâmetro de comparação para que possamos refletir sobre nossa postura e conduta. E que assim construamos o próprio modo de ser, pensar e agir.


Ter referências nos poupa o trabalho de ter que descobrir e criar caminhos já traçados por outras pessoas. De toda forma, criar os próprios caminhos continua sendo o diferencial determinante da autenticidade, da legitimidade e da singularidade. A melhor alternativa vem a ser a comunhão entre a apropriação dos exemplos incorporáveis com a criação autêntica oriunda de nossas experiências empíricas. O fato é que precisamos dos dois atos se quisermos ir além daqueles que utilizam a referência como ponto de partida ou daqueles que as ignoram como norte a ser superado. Somando os exemplos existentes à inovação empírica individual, teremos maiores chances de transcender tudo aquilo que já conhecemos e temos como referência.

J.P.D.

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