Sessão encerrada

 

Eram muitas marteladas. Quando alguém pedia algo sem o outro ou quando revidava-se este ato. 

Os justiceiros estavam ligados. Cavaleiros dos quatro ventos.  Dentre eles, fui Cam. Hoje sou o QUE sou, além de um Mestre que não se vende pelo que quer. Contudo esforço-me para merecer o que desejo.

Desligado dos adversários. Mantenho-me ligado onde sou aliado. Às testemunhas desta sessão. Sessão encerrada.

Está sendo revelado

Então embainhei a espada que foi posta frente a mim quando eu ainda era guri. Sem desperdiça-la frente aos outros. Pois a espada sou eu. Exu espada que o diga. 

Além das definições que se enquadram no meu ser. O que está além da compreensão humana. 

Nada resume-se em definições. Tudo transcende as particularidades humanas. O bastante está sendo revelado.

Prevaleço a salvo

Muitas vezes desci no inferno para entender o que estava acontecendo. Foi quando vi pessoas em quem eu confiava pedindo algo sem mim. Ou tocando assim, inconsequentemente, para me 'testar'.

Apressei-me em subir ao décimo primeiro andar. Em casa descobri que isto me pertence. 

Estou salvo pois não entrei no jogo de pedir algo sem os outros. Tampouco vender, agenciar ou encomendar neste sentido. Assim procedo com precaução. 

Sei o que me pertence. A hereditariedade que trago no espírito. Compreendo meus direitos. Respeito o direito dos outros.

Entendo que há uma lei maior que rege a terra. Nesta me incluo quando me é de direito. Sem excluir pessoa alguma. Sem rescindir terceiros.

As consequências existem. Não preciso revidar. É automático. Mas tenho que respeitar o espaço dos outros.

Agora que já sei em quem não confiar, mantenho os olhos abertos. Assim prevaleço a salvo.