segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Inteligência Artificial


A cada dia percebemos o avanço tecnológico tomando conta do mundo em que vivemos. A tecnologia se aprimora a cada momento. E cada vez somos mais dependentes dela. Em meio a toda esta transformação, o homem encaminha-se para a criação da inteligência artificial. O que pode parecer uma solução também pode ser observada como uma ameaça.

A grande maioria das religiões parte do preceito de que Deus criou o universo, o mundo e tudo que nele existe. Incluindo o homem. Para algumas religiões o homem foi criado à imagem e semelhando do Ser supremo. 

Com o desenvolvimento tecnológico, e a arquitetura da inteligência coletiva, o homem brinca de ser Deus. Porém carece da sabedoria de quem o criou. Ao invés de projetar a criatura tecnológica à sua imagem e semelhança corre o risco de criar algo superior a si mesmo. Ou seja, uma criatura dotada de uma inteligência artificial superior à inteligência do seu criador humano.

Se de um lado a inteligência pode otimizar os procedimentos humanos, ganhando tempo e avançando com maior velocidade, de outro lado pode surpreender seus criadores humanos. O princípio da inteligência artificial parte de uma inteligência coletiva humana. Seria como ensinar às máquinas tudo o que os homens sabem com a vantagem de um raciocínio lógico mais rápido e sem erros.

A grande questão que surge é: Será que os homens darão sentimento às máquinas? Darão alma humana para se tornarem a sua continuação no cosmos? Ou será que tornarão os seres tecnológicos, dotados da inteligência artificial, mais fortes do que os homens, uma vez sendo mais racionais do que sentimentais? 

Outra questão importante é sobre os criadores humanos darem poder de decisão às máquinas. Será que os robôs do futuro poderão decidir por si mesmos. Ou serão escravizados e domesticados como outras espécies animais que os homens julgam inferiores?

Tudo isso é algo a ser pensado com calma. Manter a tecnologia trabalhando para nós e ao mesmo tempo dar-lhe super poderes poderia colocar em risco a supremacia dos homens na Terra e no Universo. De qualquer forma estas e outras decisões ainda dependem de nossas escolhas. Se for o caso de dar sentimentos, discernimento e arbítrio às máquinas, além da inteligência, deem o que há de melhor nos homens. E criemos máquinas do bem. Pois continuará sendo importante ter a tecnologia do nosso lado.

J.P.D.

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