sábado, 3 de novembro de 2012

Nas redes


Toda vez que publico um texto, compartilho a postagem nas redes sociais. Twitter, Facebook, Google Plus entre outras. Assim como faço com minhas publicações, muitos dos internautas que conheço fazem com os textos que leem, com os vídeos que assistem e outros links. Este intercâmbio de informações nos coloca em interação direta na troca recíproca de interesses e conhecimentos na rede.

Cada texto publicado na internet, cada vídeo hospedado no ciberespaço, cada link compartilhado nas mídias sociais, influi de alguma maneira na vida daqueles que consomem a informação. Somos influenciados pelos comercias da televisão. Somos influenciados pelas notícias dos jornais; Mesmo quando elas são simples reproduções de releases redigidos por assessorias de imprensa.

A convergência de interesses e a divergência de opiniões nos colocam lado a lado na praça pública virtual, que funciona como se fosse uma mesa redonda, uma sala de debates e discussão, onde cada um computa o seu voto sobre assuntos específicos.

O singular e o universal coexistem. O global é incorporado pelo local, e o local se expande ao global. Tudo o que acontece aqui e ali, está lá. Nas redes. E quem estiver em rede também está lá. No mundo online conectado, na mesa redonda, na praça pública virtual.

Assim sendo, estamos cada vez mais próximos da comunhão total com o mundo globalizado e com o pensamento e sentimento universal. Estamos lá e o lá é logo ali. Ou até mesmo aqui. Viajamos milhares de quilômetros em apenas um clique. Atravessamos o mundo através da tela do computador, do telefone e de inúmeras outras tecnologias. 

Estamos de fato juntos se estamos conectados. Com aqueles que incluímos e com aqueles que deixamos de incluir em nosso network. Há no máximo seis graus de separação entre cada duas pessoas no mundo. Ou seja, até mesmo aqueles contatos que deixamos de fora de nossos perfis e comunidades, ou até mesmo nem conhecemos, estão, e seguirão, conectados conosco de algum modo.

Não há mais como deixar ninguém de fora desta comunhão. Pelo menos daqueles que estão conectados. Em breve estaremos todos ligados. Nosso espírito se torna um só. Uma única alma em comunhão. Onde todos comungam do mesmo corpo físico. O ciberespaço. Onde o coletivo e o individual são uma só pessoa. Onde o particular se torna universal, mesmo quando se mostra singular. Vivemos uma comunhão quando estamos em rede. Em que o coletivo é o produto e a soma das participações de cada indivíduo conectado.

J.P.D.

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