domingo, 2 de outubro de 2022

Além do Estado Laico


Na Democracia; religião e política são duas áreas que devem ser abordadas em separado. Mesmo assim, os confrontos políticos estão se tornando divergências religiosas. O que não deveria acontecer.

Não falo apenas dos trabalhos de macumba mostrados em vídeos nas mídias sociais contra ou a favor deste ou daquele candidato. Ou do apoio das igrejas a este ou aquele partido. O que é inadmissível uma vez que induz pessoas da mesma fé a defender interesses políticos que não os representam ou mudarem de religião porque apoiam partidos ou candidatos diferentes.

Semelhante está acontecendo nos grupos de comunicação em que o apoio explícito dos donos coloca em xeque a imparcialidade que deveriam ter. Causando o desgosto, ou repúdio, dos telespectadores, ouvintes ou leitores, a ponto de mudarem de canal, porque notam o apoio dos veículos, ou emissoras, a determinados partidos ou candidatos.

Além disto, há o caso do fundamentalismo ou intolerância religiosa. A imposição de uma fé ou posição política. Entre outros casos que colocam em jogo a estabilidade da liberdade, fraternidade e igualdade. Consequentemente, da ordem e progresso.

Assim, deveriam ser denunciadas as igrejas, religiões, irmandades, grupos de comunicação e empresas em geral quais impõem o posicionamento político, ou religioso, quando este é um direito e escolha de cada um. Neste contexto, lembre também que "o voto é secreto".

Juliano Paz Dornelles
Membro Correspondentes A.L.M.A.S.
Acadêmico Sociedade Partenon Literário

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