quinta-feira, 11 de junho de 2015

Virtualizando .'.


A internet vem revolucionando o modo como nos relacionamos com o mundo. Desde a virtualização do espaço público de circulação, às conexões mediadas em tempo real. O network, agora digitalizado, é acessado a um clique. Grupos de interesse emergem diariamente; Amplificando manifestações locais ao ponto de eclodi-las em protestos intercontinentais. A ubiquidade e a onipresença. As mídias locativas e os rastros tecnológicos. As linguagens de programação e as novas línguas emergentes nas mídias sociais. Os avatares, os memes e os emoticons; A convergência e a transmídia; Os haters e os spoilers. O sexo virtual e o vício pela conexão midiática .'. 

Os laços afetivos superficializam-se através dos sites de relacionamento. O sonho da democracia direta tecnológica, e da inteligência coletiva, aproxima-se da possibilidade de tornar-se realidade acessível. A automatização de tarefas, hoje gerenciadas pelos homens, pelas máquinas. Como a captação de impostos e a distribuição dos investimentos através de logaritmos e planilhas eletrônicas disponíveis ao acesso público, gerando visibilidade e possibilitando a transparência. O governo eletrônico com maior participação do cidadão .'. 

O fim da privacidade e a exposição exacerbada das intimidades em canais alternativos de opinião e autobiografia multimidiática. O mercado online, ganhando layout dos jogos em rede, em um processo de gamificação. O crescente interesse autodidático pelo ensino-aprendizagem online. O colaborativismo, o ciberativismo e o hackerativismo; As tribos virtuais, o comércio eletrônico e a cibercultura; A pornografia hental e o ciberbullying. Os direitos autorais e a apropriação de conteúdo. Oportunidades e desafios de um ambiente que precisa de regras racionais para ser melhor desbravado .'. 

J.P.D.

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