quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Comunicando .'.



COMUNICANDO NA WEB .'.

Produzir conteúdo na internet se torna cada vez mais fácil. Da literatura à informação em formato textual; Em fotografia ou audiovisual; Cada internauta, com acesso à rede, se tornou produtor de conteúdo em potencial. Apesar da vantagem na facilidade em expor opiniões, ideologias e experiências, há um lado preocupante nesta produção exacerbada. Raros conteúdos têm credibilidade. O que nos faz questionar a liberdade de expressão, sem limites, e a obrigatoriedade da formação aos comunicadores .'.

Há dez anos, uma liminar, desregulamentou a profissão de jornalista. O que contribui para tornar a comunicação, na web, um caos. Marginalizando os profissionais graduados e inserindo, em seus lugares, os prossumidores autodidatas. Como bloggers, vloggers e fotologgers. Muitas vezes, se tornando contribuintes à disseminação de boatos e desinformação geral das massas. É sabido que sites, e plataformas de compartilhamento, como Wikipedia, YouTube, Wordpress, Tumblr e Twitter, se tornaram palcos em que contracenam informações de profissionais conhecidos e pessoas comuns .'.

A questão não é proibir a liberdade de produção e compartilhamento de cultura, arte e informação, mas sim, credibilizar alguns conteúdos. Criando uma espécie de selo ou recomendação oficial. Ou, ainda, criando plataformas restritas a especialistas de áreas específicas. Em que possamos encontrar informações de cunho verídico. Comunicação é algo sério. Há uma fronteira, entre informação, entretenimento, cultura, humor e arte. Enquanto uma regulamentação da produção, e compartilhamento, de conteúdo e informação, na web, é apenas um sonho com finalidade de credibilizar as plataformas virtuais, nos resta consumir com discernimento .'. 

A QUESTÃO DOS VÍDEOS PRIVADOS .'.

Chamo a atenção especial à postagem, na web, de vídeos compartilhados via Messenger, Skype e Whats App. Nem todos, que se expõem em mensagens privadas, têm o desejo de ganhar visibilidade. Ainda mais quando os conteúdos são dispostos livre de maiores edições; Expondo nomes e identificando as imagens compartilhadas, com informações controversas acompanhadas de atestado de legitimidade.

Fazer uma montagem de uma celebridade (político, atleta, ator, etc) e compartilhar de forma 'humorística', é diferente de compartilhar um vídeo com 'informações reais' expondo a privacidade da vida privada. Ou, um vídeo montagem, com informações inventadas passando, de forma afirmativa, por verídicas.


CAMPANHA PELA OBRIGATORIEDADE DO DIPLOMA .'.

Neste sentido, jornalistas lutam para retomar a obrigatoriedade do diploma. Eis uma questão de interesse público. Ao bem da sociedade, dos profissionais e dos consumidores de informação .'.

J.P.D.

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