Ao passar, rapidamente, pelo Parque Farroupilha (pedalar, chimarrear e ler um livro), me assustei com o mar de gente caçando pokemons.
Desde guris novos a adultos. O que me assusta é os pré-adolescentes 'caçarem' (e serem 'caçados') em meio ao tráfico de drogas.
A informação que emerge, pelas boas e más línguas, é a de que os traficantes, os pipoqueiros e um dos guardas municipais, são os maiores recordistas do game. Estão com os olhos fixados na tela do smartphone.
Um traficante olha para o outro e diz: 'Olha lá; Um picachú'. (Antigamente, chamados de lambaris).
'Este pega só de cinco. É guri novo' - Reponde o 'caçador', com um baseado em uma das mãos e o celular na outra.
Certamente, eis a explicação ao aumento do tráfico nas semanas mais recentes (conforme usuários).
O fato é que os 'pokemons' tomaram conta do Wi-fi. A quem utiliza Wireless; Nada de sinal ao Whats App ou Messenger; Nada de conhecer aquela gata no Tindr; Zero Tweets; Zero fotos, no Instagram, em tempo real.
Imagino se o 'Pokemon' está patrocinando a procempa. No mínimo, deveria. Bom; Que solução caberia, nestas situações?
Quanto aos traficantes; Se tivessem câmeras no parque, muitos já estariam presos.
Quanto ao debate sobre descriminalização da canábis (o que difere do caminho à recuperação de adictos), lembro do caso Amsterdãm. Existem locais exclusivos para isto (tabacarias, bares e pubs). Afastando, os usuários, dos locais públicos.
Questão de debate público urgente.
JD
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