sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Trabalhando a terra


Na América do chimarrão, cachaça e guaraná, viu-se o sinal de fumaça ao longe. A banda inteira trocava informações em ares poluídos. Enquanto as ervas eram largadas na terra. Como adubo ou praga. Havia algo espiritual envolvido. Dos ancestrais que povoaram estas terras. 

Trabalhando a terra, o gaúcho espalhou, pelos campos, o adubo oriundo das cuias. 

Papai Velho, como os errantes antigos, planetas solares, impôs as leis que regem tais trabalhos. Os pajés receberam as informações, sorvendo a água quente dos mates amargos. 

Entes esclarecidos, e espíritos iluminados, clamavam a despoluição dos ares, mares e rios.

Os trabalhos, milenares (já iniciados), redundantemente, diariamente, ao encontro celeste, entre Set e Hórus, como a aurora cotidiana, em Aquários, ao Novo Mundo, recém estavam iniciando. 

Vigiados pelo Leão Solar, Touro sentado e o Lobo Branco, reuniram-se em assembléia. Na sessão, o Espírito Divino pousou, como pombas brancas sobre as árvores. A água, dentre raios e trovões, foi despejada nos rios. 

As ovelhas berravam novos tempos. 

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