terça-feira, 28 de maio de 2019

O diabo é desafiado



O certo é que nem sempre o diabo é o inimigo evidente. Eventualmente propõe pactos ao espírito. No entanto, lhes cobra a alma. Há certa diferença entre alma e espírito. A alma ainda está ligada à vida terrena. Aos prazeres da carne. Ao que é da terra. Enquanto o espírito é luz e pensamento vivo. Assim, O Guerreiro está atento às trapaças do diabo. Sabendo que lhe propunha o pacto.

Rifar a alma pelos interesses pessoais seria como empenhar-se no pós-vida. O resgate, eventualmente, é mais caro que o ganho. Contudo, o Guerreiro aproveitou a situação para desafiar o diabo em vez de compactuar com ele. Feito o desafio aos eguns e demônios, O Guerreiro retirou-se à luz. Onde trabalha e realiza as atividades cotidianas. Como forma de disciplina e auto ajuda.

Alguns demônios atenderam o convite. Embora estivessem ligados pelos vícios, estavam interessados no desenvolvimento das virtudes. Queria ser livres da matéria que os aprisionava no mundo físico. Assim os desafiei a mudar junto. Eis o trabalho que se desenvolve durante a escrita deste livro. A obra que é uma oportunidade de estabelecer a resiliência. Doutrinando a si e aos espíritos que compactuam neste trabalho.

Alguns espíritos envolvidos, ou entidades, como queira, apresentavam-se, ou eram identificados como Orixás pelos ditos Exús. Estavam interessados em saber o que está rolando por aqui. Que trabalho é este? Como podemos ajudar? Que tipo de ajuda desejamos? O que ganhamos nesta soma? Entre outras questões importantes.

Ao destrato feito, o Mestre impõe-se como condutor dos trabalhos. Sugerindo melhoras e aprimoramento. Desenvolvimento das habilidades e competências. O despertar da consciência. Para vencer as demandas que sucediam até então. Nisto, o texto escrito é o diálogo dos próprios espíritos que participam desta mesa. Quanto ao diabo, se quer ajudar, reconciliar-se ou retornar à luz, seja no que o Pai Divino quer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário