sábado, 7 de março de 2020

Cavaleiro Espada



Há coisas que nunca se vendem. Zela-se na existência.

D'Ornellas; Dornellas; Dornelles

Cavalo-Guerreiro é o sanguíneo que corre nas veias. Cavaleiro-Espada, aquele que o zela. Assim que os brasões familiares eram transmitidos d'pai pra filho. Até que o filho-pai encerrasse a continuidade. Aquele que crê, honra e guarda o Cristo. Zelando o Espírito Familiar. Em que o sangue se tornou um só.

A verdade é que Jorge nunca foi santo. Invenção criada para desmanchar as linhas familiares. O Brasão que trazemos no DNA. Desde antes dos antigos Templários. Em nome do Mestre Jesus.

Dos Santos Paz

Dos Santos era o nome do ancestral materno. A Paz é o que herdei dele. A continuação como filho d'sua filha.

Aos espíritos livres, o direto d'ir e vir.

Quando o descendente é descrente do Cristo. Vende ou despacha a terra. A linha se encerra no ancestral filho-pai. Aquele que zela o Axé.

O Cavaleiro-Espada, a pé e desarmado, é designado a cumprir obrigações ou sacrifícios. Abstendo-se dos prazeres que conheceu na jornada.

Após o cá-peão d'terra, seu último pito foi enterrado para nunca mais ser fumado. Seu álcool cedeu preferência à água.

Assim disse nas encruzilhadas: "Cabô, está desfumado (desbebido) o Pai".

Dom Beh substituiu o baseado pelo café com leite. As pombas pediram água no lugar do álcool.

Era uma sexta-feira, ao pôr-do-Sol, quando o Mestre presenteou o povo com um masso dos brancos e uma garrafa d'cana.

Saravou-se em si próprio e tocou "Bom Sábado".


Nenhum comentário:

Postar um comentário