quinta-feira, 16 de julho de 2020

O Pai é Justo



Há sete anos tive um desentendimento na faculdade. Quando fiz mestrado como pesquisador cnpq. No grupo de pesquisas. Até então me chamam de mal educado. Mas confesso que agi em legítima defesa. 

Um colega colocou-me o dedo na cara, fazendo sinal de não, três vezes na minha vez de falar. Então pedi respeito batendo a mão aberta na mesa. Outros dois colegas, guri e guria, quase se avançaram pra cima de mim gritando. Apontaram os dedos na minha cara e disseram: "teu lugar não é aqui na uversidade". Baixei a cabeça. Pedi desculpas. Fiquei quieto. Seguido de um "tchau" e "se manda daqui". Vim pra casa e chorei. Mas quando contam esta história, só falam que bati na mesa. Omitem o que ocorreu antes e depois. Eu perdoei os dois colegas que revidaram no mesmo instante. Os quais fizeram doutorado enquanto tive que vender guarda-chuvas nas esquinas. 

Honro meu pai que ensinou-me a não levar desaforo pra casa. Desejo nunca mais estudar em escola marista neste século. Mas perdoo aqueles que contam esta história pela metade. Pois sei que acertei em me defender, em me desculpar e perdoar os colegas.

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