sábado, 27 de fevereiro de 2021

Pandemia - CAP II




A vida estava um caos para muitos. No entando, reza a filosofia que a ordem emerge do caos. Era pandemia. Os lotes de vacinas vinham em quantidades. Sob decreto, o toque de recolher. Mercados, academias, bares ou restaurantes. O mundo está mudado. A humanidade se esconde de um vírus. Milhares morrem diariamente.

Os hospitais estavam superlotados. Não havia leitos disponíveis. Lembrando o primeiro mês da epidemia em que caixões eram velados às centenas em ginásios da Itália. As pessoas estão assustadas. Antes encorajadas às aglomerações do carnaval. Depois amedrontadas pela disseminação em massa.

A hegemonia norte-americana caiu por terra frente ao estúpido crescimento chinês. Único país em que o pib cresceu no primeiro ano da epidemia mundial. Russos e norte-koreanos produzem bombas atómicas, submarinos, caças e mísseis supersónicos. O arsenal somado seria capaz de destruir vários planetas como o nosso.

A guerra fria é realidade; biológica, química,  bélica. Económica, política, industrial, tecnológica, mercadológica ou escravocrata. Sangue sugas ou vampiros. Zombeteiros ou obsessores. Mitos ou lendas. Suseranos ou vassalos. A Sul-América flerta com o comunismo.

O modo de produção capitalista estaria manjado? Como superar este momento? Que soluções existem? Como podemos ajudar? 

A humanidade grita socorro. Enjaulada em apartamentos. Como em gaiolas ou ratoeiras. Pergunta-se o que perguntavam-se os gregos: "De onde viemos? Para onde vamos? O que fazemos aqui?".

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