terça-feira, 13 de julho de 2010

Identidade virtual 2.0



Não sou muito bom em ficção, mas hoje tive uma visão do futuro próximo onde minhas ideias se tornarão realidade. Você sabe que são tantas as informações sobre cada ser humano, tantos documentos, tantas instituições as quais fazemos parte, tantas informações pessoais que estão desorganizadas, separadas e que poderiam ter acesso facilitado e serem reunidas em um único lugar. Isso é o que chamo de Identidade virtual 2.0.
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Hoje em dia vivemos na era da conectividade. São inúmeras redes sociais virtuais. É preciso uma senha e nome de usuário para o acesso a cada uma delas. Sem contar do Banco eletrônico, sua caixa de e-mail, seu currículo lates, blog, flog, e muito mais. Imagine se tudo isso pudesse ter acesso facilitado. Com apenas uma senha, e nome de usuário pudéssemos acessar tais informações. E outros mecanismos de acesso unificados sob uma plataforma única.
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Possuímos inúmeros e distintos documentos. Carteira de identidade, CPF, CNH, Alistamento militar, Passaporte, Título eleitoral e muito mais. Carimbados com nossa impressão digital, nossa assinatura, informações sobre data e local de nascimento, endereço, telefone , celular, a árvore genealógica, currículo profissional, os boletins escolares de nossa infância e muito mais. Mas por que tudo isso está separado, enquanto poderia estar reunido em um único banco de dados ? Um cartão magnético, um chip ou a própria impressão digital poderia ser a chave do acesso a todo este universo.
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Sabemos que já existe a tecnologia de identificação pela íris ocular, o mapeamento do DNA, o velho tipo sanguíneo, a biometria que analisa a grafia e assinatura, mecanismos que identificam pessoas pela voz e tantas outras formas de identificação como os famosos chips que podem ser implantados no corpo. Mas por que está tudo separado? Seria muito mais fácil se com a impressão digital, ou qualquer outro mecanismo, pudéssemos acessar todas as informações de que necessitamos reunidas em um único banco de dados. Ou acessar vários bancos de dados a partir de uma única plataforma.
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Quando há um assassinato, ou outro crime como estupro, por exemplo, os legistas utilizam mecanismos como leitura do DNA do esperma, ou análise da arcada dentária para identificar os corpos dos mortos por exemplo. Seria muito mais fácil se estas informações estivessem reunidas e com fácil acesso. Temos contas a pagar em nosso nome, contas nos bancos, plano médico, pontuação de infrações de trânsito, ficha criminal ou de bons antecedentes, associações em clubes, escolas, igrejas... Preenchemos formulários em todo lugar. E nem sempre nossa foto em nossos documentos é atualizada. Há um jeito de facilitar toda esta confusão.
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Imagine uma pessoa que foi internada em um hospital sem documentos. Não se sabe nada, nem o tipo sanguíneo. Nem os convênios médicos. A data das últimas vacinações. E os problemas de saúde que já teve. Se todas estas informações estivessem reunidas sobre um acesso facilitado não haveria tanta burocracia e perda de tempo para se chegar até elas. Com isto, acredito que a ideia por mim visionada, da identidade virtual 2.0, é a grande solução para o futuro.
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Nem todas as instituições ou pessoas físicas terão acesso às informações pessoais de cada um. Mas sim aqueles que precisam. Reunir informações em um mesmo lugar, e com vários meios de acessá-la é a única alternativa para ingressar na nova era. Isso tudo é possível. Esta é apenas uma ideia inicial. Mas que merece ser levada em consideração.


Juliano Dornelles

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