Todos nós temos objetivos na vida. E
até mesmo na eternidade pós-vida. Passamos por distintos momentos. Contudo em
alguns momentos precisamos nos adaptar às situações. Conquistar espaço implica
moldar-se. Adaptar-se. Transformar-se. Todos sabemos que podemos e conseguimos
recriar nossa identidade sempre que necessário. É preciso reconhecer que como
imagem e semelhança ao criador devemos abrir caminho para as mudanças que nos
conduzirão à Nova Realidade Universal.
Mesmo sendo consciente, todo Mago deve
colocar um pouco da inconsequência, do desligamento e do desapego do
Louco na sua poção. E recriar-se, não apenas voltando ao início, mas partindo
do zero. Pois a continuação é feita de vários e sucessivos recomeços. Assim
podemos construir nossa identidade. Vinte e uma cartas de um lado, e o coringa
do outro. De um lado a loucura desligada do universo. Como nós conosco, por
vezes atentos às borboletas, dispersos. De outro, pessoas cientes de onde estão
pisando. Falo das pessoas como anjos na Terra. E da Terra como um pedacinho
do céu.
Façamos aqui a nossa revolução.
Contribuindo para a construção de um mundo melhor. Com a certeza de que
tornar-se onipresente vai além de estar em tudo. Mas sim estar disponível a
cada um, incluindo tudo aquilo que é fundamental e angular nesta arquitetura. E
partindo do zero, sempre que necessário, somos capazes de recriarmo-nos como
seres vivos, celestes e racionais. E assim é possível agir sempre que
necessário, atuando em corpo e alma. É preciso seguir em frente com a
consciência de que seremos úteis em algum lugar.
J.P.D.
Nenhum comentário:
Postar um comentário