quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O virtuoso é livre .'.


A tecnologia fascina; Mas, também, escraviza. Enquanto, os meios de comunicação informáticos aproximam as pessoas, através das interações midiáticas, afastam do convívio presencial com o ecossistema natural.

Povo que tem virtude acaba por ser livre.

Os jovens andam cabisbaixos, olhando nas telas dos smartphones; Os adultos, em frente aos computadores; Os idosos, em frente aos televisores. A caverna platônica, agora, é a tela. A tela dos zumbis vivos.

Como se as almas tivessem sido virtualizadas, e enclausuradas, em um microship. As memórias, o saber, as lembranças e alegrias. O sorriso some, ao web adicto, quando longe da tecnologia. Nem os pássaros, nem o Sol, nem a chuva, o faz sorrir.

Prisão virtual do espírito viciado nos meios de comunicação midiática. Nem jogar bola; Nem subir em árvores; Nem andar de bicicleta. Nada (neste sentido) tem maior valor, aos jovens, do que os videogames. Come se lhes faltasse a alma, na ausência do facebook, whatsapp e tantas mídias.

A internet puxa ao ciberespaço, varrendo das interações face-a-face, aqueles que se tornam dependentes midiáticos. Ao ponto dos jovens irem à praia, com os familiares, e ficarem o fim de semana inteiro na frente das telas.

Nem o abraço de um pai; Nem o carinho de uma mãe; Lhes dá tanto prazer quanto fechar um game. Absorvidos pelos bytes, convertem-se em píxels, nas telas dos dispositivos móveis.

Esperneiam, e resmungam, quando longe da banda larga. Ligar ao telepizza, se torna mais cômodo que passear até a pizzaria. Caminhar nas ruas, nem sempre, é tão interessante quanto navegar nas redes

O mundo precisa redescobrir a natureza. A beleza do ecossistema natural. A magia da criação oriunda do divino.

JD'

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