segunda-feira, 22 de abril de 2019

Aos quarenta


Às vezes penso que minha vida está o caos. Principalmente por estar procurando trabalho aos trinta e nove anos. Ainda buscando a estabilidade profissional. Então me lembro dos trinta anos em que pesava 120kg e passava pelas pedras. O pior vício que já conheci. Agora, há mais que nove anos limpo daquele inferno, Mestre em Comunicação, com cinco livros e cento e setenta antologias publicadas. Membro da A.L.M.A.S., penso que tenho que reiniciar nova jornada. Por isto não reclamo mais do tabagismo. Do alcoolismo, marijuana e teco. Aprendi a ser feliz nestes campos em confronto. Embora busque a liberdade dos vícios. Desafiador é libertar-se das marcas ancestrais. Nem sempre nos relacionamos bem com todas as pessoas. Sou difícil ao relacionamento e bipolar. Mas ainda acredito no amor. Sobretudo, no estudo e no trabalho. Venho me virando como posso para complementar a verba. Não é fácil colocar queijo e presunto todo dia na geladeira. Mas aprendi a não reclamar a vida. Olhe ao redor. Desfrute a liberdade. O certo é que sorrir é remédio. Assim como chorar, às vezes. Nem todos ouvem nossa oração. Alias, quem atende e intercede seria como santo. Embora creio no Divino como único Santo e Pai, eventualmente recorro ao universo e natureza ao gritar ''SOCORRO". Nem todos têm família. E quem tem, nem sempre tem boa relação com todos. Nem sempre tem piedade quando era a hora; ou boa recomendação. Embora venho mantendo os laços ancestrais, sinto que devo formar nova família. Ter alguém para lutar junto. Abrir caminhos e desbravar a vida que inicia aos quarenta.

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