sábado, 13 de junho de 2020

Ancestralidade Religiosa



A ORIGEM ANCESTRAL - AS RELIGIÕES 

Meu pai era irmão maçom. Cavaleiro branco. A mãe dele, espírita. O pai dela, Venerável Grão Mestre. É natural herdarmos o grau dos ancestrais em batismo no G.O.B.. Embora também tenhamos obrigações a cumprir. Leis a zelar. Ordem a manter.

Costumo dizer ao meu filho, o que meu pai me dizia: "Só Deus é pai. Também sou filho d'Deus. Somos irmãos". Pois é o Orixá dele que rege minha cabeça. Assim trabalho também como Pai do próprio filho. Isto são dois Orixás. O que me torna um Babá. Pois quando aconselho meu filho, sinto como se Xangô Kao Kao o orientasse através dos meus conselhos. Contudo, quando realizo os próprios trabalhos, Ogum é quem me rege. Embora, quando remeto às origens, Oxalá emana dos méritos da infância. Os adotei, assim como me adotaram quando guri. Assim, dentre tantas medidas, costumo cultivar a piedade como dom Divino. Característica fundamental de quem traz Oxalá como pai.

A "mãe da mãe da minha mãe" teve três maridos. Trabalhou as entidades d'Umbanda e Quimbanda. Desde que a recebo, com as pombas d'Ogum que trabalhou em vida, baixam, junto, os Orixás, Santos, Anjos e entidades trabalhadas pelos ancestrais. Embora o objetivo seja casar-se com Divino (que não bebe, nem fuma), sinto que casamos com Cristo. A Igreja Invisível é uma encomenda anterior a este milênio. Juntos damos sequência aos trabalhos religiosos ancestrais. Trazer (zelar) isto além das gerações é uma honra. Só aqueles que foram criados entre os santos e os velhos do Axé, sabem o que isto significa. Santos Protetores não se vendem. Orixá não se cola, aglutina ou descola. Orixás não entram em 'Lojas'. A gente nasce diante o casamento de um Báh e o Béh. Juntos somos um só.

Epa Babá, Ogunhê Axé .'.

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