sábado, 4 de setembro de 2021

Manuscritos da madrugada


PILA ERA VICIADO EM COCADA

Era uma segunda-feira pela manhã. Havia bebido vodka no café com leite; também no chimarrão.

Então, em posse da farinha, pedi para ser, e fui, colocado no ebó. Senti-me um por cento da energia. Eram trezentas vozes, como se estivesse recebendo uma falange inteira. Que hoje lê os meus textos em todo o mundo.

Terrivel obsessão consciente. Deixar o adversário falar para destapar quem está por trás.

Senti-me destruído cada vez que tocamos o somos um só. Antes de abrir em três vértices.

Oke Cabo? Está iniciado!

Veja bem! Quando um fala o outro escuta!

Assim que a gente cresce.

OH DESCOLADOS DOUTORES;

Digam-me sim! Esgotou-se vosso não?

Ou balance aquele dedo que meteste no rabo!

Entendam que nunca trocarei ninguém por nenhum até porque desmontado o primeiro é desmanchado o terceiro.

Não venham julgar-se aquilo que não acreditam. Pois antes do martelo, há outra história.

A ARMAÇÃO CAIU POR TERRA

Em bando, os bandidos promoviam tirar ou levar protetores dos devotos. 

Os vendedores diziam que viram o assalto. Ou mentiam que viam em alguém. Através do falso testemunho promoviam as vendas em troca de ajuda, dinheiro ou favores.

Em cima, os cabeças vendiam os próprios ancestrais como cavalos de Santo. Diziam que viram Santo em familiar, mestre ou aluno. 

Então delatei a jogatina das Lojas de Estado aos cinco continentes. 

Santo não se vende, não se usa e não se é.

Devido a isto, ameaçam-me pelo telefone. Avisei testemunhas sobre quem é este pessoal.

Como irmão sou pela "Não-Venda". Como devoto, apenas oro.

Se você é devoto, ore!

Juliano Paz Dornelles
Mestre em Comunicação
Membro da A.L.M.A.S.
Sócio do Partenon Literário


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