quinta-feira, 22 de maio de 2014

Tecnologia Viciante


Tornamo-nos dependentes da tecnologia. Refiro-me a todo tipo de tecnologia. Muito além dos novos dispositivos. Utilizamos o relógio com a finalidade de nos situarmos no tempo; A calculadora pra fazer contas; A eletricidade pra  guardar e preparar alimentos; E muitas outras formas de desenvolvimento tecnológico. Tais usos são comuns no dia-a-dia atual. Mas é quando se trata dos aparelhos eletrônicos e informáticos, que a dependência ganha outras proporções. S e tornando uma das preocupações cotidianas do indivíduo do Séc. XXI.

No Gênesis, Adão e Eva, ao provarem a 'fruta da árvore do conhecimento', descobriram estarem nus. Cobriram-se com folhas de parreira. E assim o homem continua utilizando vestimentas até hoje. Do mesmo modo, o homem das cavernas, nosso ancestral primitivo, desenvolveu instrumentos de pedra lascada com a finalidade de caça e luta. De lá pra cá, os homens projetaram e criaram ferramentas direcionadas ao uso na agricultura, engenharia e fins bélicos. Como o caso das armaduras medievais, catapultas e carros de guerra.

No mundo pós-moderno, continuamos o processo evolutivo em um contexto de convergência. Desde as mais simples às mais complexas. Como o relógio-calculadora, a jaqueta térmica, o capacete-lanterna ou lápis-tabuada com borracha na ponta; Aos Smart Phones. Um hibrido do telefone com câmera, agenda, rádio, televisão, navegador web e outros tantos utilitários, aplicativos e acessórios. E este é apenas o começo. Em um mundo onde dependemos cada vez mais, de forma viciante, das tecnologias. Ao ponto de termos sensações de stress e dor, semelhantes às necessidades biológicas, como a fome e a sede, quando estamos longe da internet, por exemplo. Ou, de nos sentirmos nus e desorientados, quando  deixamos, em casa, o celular e o relógio de pulso. Neste âmbito, podemos dizer que o desenvolvimento tecnológico é, ao mesmo tempo, o bem e o mal do terceiro milênio.

J.P.D.

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