No meu imaginário, algo me diz que o pão da hora, aquele em que derrete a manteiga ao passar nele, tem uma relação com ideias novas.
Há alguns minutos saí para comprar pão. As padarias, mercados e supermercados ao redor estão todos fechados. Então vim para casa beber um leite com achocolatado.
Em vez de reclamar, agradeço ao Poder Superior. Pois este é o dia em que lembramos a crucificação de Cristo. AquEle que entregou a própria vida pela nossa salvação.
Quando guri, meus pais sempre faziam bacalhau com arroz e bolinho de peixe na Páscoa.
Depois a família cresceu. Minhas irmãs casaram. Vieram meus cunhados, sobrinhos e sobrinhas.
Somou-se à mesa, o camarão, o salmão e a torta fria de atum. Acompanhado do tinto seco ou, para mim que sou adicto, suco de uva.
Este feriado estou em isolamento na Capital Farroupilha da América.
Descobri que um buffet aqui perto servirá peixe. Não vejo a hora de ir almoçar.
Juliano Paz Dornelles
Membro Correspondente A.L.M.A.S.
Sócio da Sociedade Partenon Literário
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