quarta-feira, 26 de junho de 2019

Pelo ar puro



Eis que um dos anjos do Senhor veio até mim, como espírito iluminado, e disse: "Chegou o dia. Hoje você deverá seguir sem fumar". A aparição foi repentina. Era nove e trinta da manhã.

A ausência do cigarro era algo que soava como a ausência do inimigo ou falso amigo próximo. Uma parte de si que se libertava. Com o vício, foram-se as entidades desistentes. Permanecendo apenas os espíritos que têm o objetivo em ajudar o mestre neste combate.

Assim, passamos o dia fumando maconha. A intenção era cortar o cigarro, por se tratar de vício mais usual. O baseado era algo que não fumávamos todo dia. Eventualmente, passamos semanas, sem fumar. Porém, o cigarro havia viciado o médium. A nicotina lhe fazia falta pela manhã. Era a primeira coisa que pensava após o café. Por isto tivemos que substituir o café puro pelo café com leite. Este não lembrava o cigarro.

Mais água também é consumida. Assim como o chimarrão oferecido a Tupã. Neste iniciado processo, notamos que há bastante a fazer no mundo ao redor. Iniciando pela organização da casa e ambiente profissional. Uma nova trilha tocava ao fundo. Bons ares; bons ventos. O subconsciente nem sempre trabalha melhor quando está chapado. Mas isto é apenas uma miragem. 

Portanto, cada atividade desempenhada no dia-a-dia, que viesse no tempo que, antes, era do tabagismo, seria lucro ao corpo, à mente e ao espírito. Iniciamos o processo de abstinência total do tabagismo. Não quando solicitado naquele primeiro capítulo. Mas hoje que estamos prontos. Hoje é o dia que separamos o joio do trigo. Permanecendo conosco exclusivamente os espíritos interessados no ar puro. 

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