A obra transborda a subjetividade do autor;
Principalmente quando legitimada em atitude.
Mesmo que recitemos um verso original,
O original traz, em si, a singularidade da criação.
Um vegetariano reproduzindo dicas de churrasco, que aprendeu com um assador, está longe de falar na autoridade de quem criou a receita.
A frase é a mesma;
O conhecimento é o mesmo;
O que muda é o entendimento do que é citado;
Assim como a experiência e vivência de quem cita.
O diapasão do criador, diferentemente do diapasão de um citador, é singular, e primogênito, por ser autoral.
Os citadores, quando questionados, frequentemente, se enrolam e balbuciam.
Contudo; O autor sabe do que esta´falando.
E, quando questionado, transcende, e sustenta, o que está escrito.
J.P.D.
Nenhum comentário:
Postar um comentário