quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sociedade Pós-Moderna


A armação tecnológica, em um mundo cada vez mais funcional, vem acarretando transformações de comportamento social. As interações entre indivíduos, sociedades, saberes e modos de produção, se torna matemática. Forjada sobre um comportamento calculista. Com finalidades pré-definidas; Caminhos pré-formatados; Recursos racionalizados; E tempo cronometrado. A sociedade de consumo respira os interesses mercadológicos da indústria cultural. O que vamos vestir, comer, beber e fazer em geral. Tudo nos é proposto (ou imposto) pela publicidade capitalista do consumo. Até mesmo a forma como nos relacionamos e interagimos.

Os modelos industrializados nos são propostos como alternativas. Modelos de consumo, de opinião, de comportamento e de conduta. O par ideal, o profissional ideal ou o cidadão ideal. Somos induzidos a adquirir modelos de pensamento. Formas de agir e pensar. A música, o cinema, a ate e a moda, conduzem o Homo Cosumptor em suas decisões. O mundo se transformou em um grande mercado onde quase tudo pode ser comercializado. Em que cada um, em síntese, vale o que produz. Um mundo competitivo onde a sobrevivência depende da capacidade de produção e competitividade.

Homo Tecnologicus emerge em uma sociedade plural, heterogênea e cosmopolita. Mergulha na multiplicidade cultural, buscando soluções locais a problemas globais e vice versa. Em relações cada vez mais mediadas (em proporção relativa as interações presenciais). Em plena ubiquidade e conexão total. O contato físico se torna distante na grande maioria dos relacionamentos. Enquanto os laços entre grupos temáticos de afinidade são cada vez mais superficializados, neste contexto e estágio evolutivo de mudanças e transformações sociais, individuais e coletivas. E este é a penas o começo de uma nova era, cuja a incerteza preocupa a todos.

J.P.D. 

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