quarta-feira, 26 de maio de 2021

E agora José?


ASSALTO À NOVA ORDEM 

A pandemia quebrou o mundo. Milhares de pessoas estão endividadas. Empresas faliram. Escolas fecharam. Outros milhares fizeram a passagem ao mundo dos mortos. Então pergunto-me: "Por que a humanidade está passando por isto?"

Há quem diga que o Covid é uma arma de destruição em massa. Um vírus criado em laboratório para assaltar as Nações. Sugando a economia. Em nome do que chamam Nova Ordem Mundial.

A Guerra Fria está de volta. O mundo se prepara a uma guerra nuclear. Novas variantes do virus se espalham. As escolas ainda estão fechadas. Jovens desempregados se entregam aos vícios. Enquanto deveriam estar na aula ou produzindo. O consumo do álcool cresceu vertiginosamente.

"Isto é um assalto" - Grita um bandido na encruzilhada, enquanto joga uma bituca acesa na terra. O povo bebe na praça. Está na Serasa ou SPC. Inscreve-se no bolsa família. Saca o FGTS. Empenha o que tem e o que não tem.

Está em jogo a terra dos outros. A dignidade do trabalhador. As contas da dona de casa. O ano letivo. O culto na igreja. A sessão espírita. A integridade física dos povos invadidos pela guerra.

"E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?" diria Drummond.

Mais uma vez? A rosa cálida? A rosa das rosas! Oh Hiroshima. Quanto plágio num mundo de inventores. Ninguém cria mais nada. Todos copiam ninguém. Ou importam da China. Ou perguntam ao velho: "Onde vamos? O que fazemos aqui?". Pois já não têm mais caminho. O caminho próprio. Só sabem copiar ou roubar.

Querem estar acima dos outros. Ser o veto alheio. Ou o sem alguém. Sem saber que isto é jogo jogado. Martelo manjado. Que fomos roubados. Quando assaltamos o trem. 

Meu texto é roubado. Seu ano letivo. Seu vestibular. Milhares de empresas. A paz entre os povos. As novas ideias. Enquanto isto, os bandidos ainda estão impunes. Pela farinha do mesmo saco. Pois já não há lei. Se não vale a nenhum, não vale a ninguém.

Querem repartir o seu "cão"; O seu mundo; O seu chão. Os seus direitos adiquiridos quanto à soma dos nãos. Para fazer o mesmo a quem está disperso. Os inocentes; As vítimas; Os réus. A Terra e o céu. O capitalismo ocidental. O mundo cristão. 

Te oferecem a justiça de quem perdeu a luta; de quem está fora da labuta. Para completar, te mandam pôr no "culo", se quiser perder a guerra. Pois acatam a sua tutela sobre a própria terra.

Estão passando por cima. Cultuam a vingança que nunca foi justa. Esqueceu-se o Contrato Social. O maconheiro, o tabagista, o cachaceiro... tudo marginal? À margem de um mundo marginalizado. Sem justiça. Sem piedade. "E agora José?".

Nenhum comentário:

Postar um comentário