Em minha jornada acadêmica e profissional tive uma passagem rápida pela assessoria de imprensa, suporte ao marketing político, reportagem e redação de portal de notícias, produção e apresentação de programa de rádio, criação e gerenciamento de blog-sites, artes gráficas, diagramação de impressos, edição de vídeos, planejamento em comunicação e consultoria em mídias sociais. Porém sinto estar recém iniciando um processo novo de aprendizagem e produção.
Neste contexto, identifico também o que vem acontecendo no mundo, e,
sobretudo, na internet, neste sentido. A não obrigatoriedade do diploma de
jornalismo. Juntamente com o crescimento do número de internautas produzindo conteúdo.
Seja esta produção amadora ou profissional.
Percebemos a importância da colaboração e o aumento do número de redes colaborativas.
Blogueiros, vlogueiros, fotógrafos, artistas gráficos, designers, músicos,
poetas, além de outros autores e artistas. As iniciativas feitas no sentido da
produção coletiva. Lançando coletâneas virtuais e impressas. Como jornais de
bairro, álbuns virtuais, canais de vídeos e portais de notícias.
Em meio a toda esta transformação, no que conhecíamos antes como
produção de conteúdo, notamos a necessidade de diálogo entre estes produtores
de conteúdo. Assim como a iniciativa empreendedora destes produtores. Foi assim
que surgiu, e é assim que vêm surgindo grandes empresas da comunicação, como o
Grupo RBS e a Rede Globo, por exemplo.
A necessidade clara é que os prossumers (consumidores e produtores de
conteúdo) trabalhem juntos. Possibilitando o intercâmbio de experiências.
Criando grupos de estudos a fim de melhor entendimento sobre as tecnologias de
produção. Além de centros de treinamentos a fim de facilitar a aquisição do conhecimento.
Somando forças no planejamento, produção, divulgação e marketing.
Possibilitando o acesso às tecnologias, à técnica e aos recursos humanos. E
enfim, gerando valor cultural, empregos e renda. Eis o que esperamos dos
comunicadores do futuro. E lembre: O futuro já começou; E de algum modo estamos
lá !
J.P.D.
O principal problema que enfrentamos é o fato de que os brasileiros têm dificuldade em ver os colegas de profissão como parceiros em potencial, e maiores facilidades em vê-los como concorrentes.
ResponderExcluirO certo é que precisamos uns dos outros. E que, se somarmos forças, nossos empreendimentos haverão de dar certo.
Muitos têm o capital pra investir, outros detêm o conhecimento e ainda há aqueles que são dotados de alma singular-plural que dá um sopro de vida espiritual às ideias. Somando estes três elementos, aliados ao trabalho duro, e num contexto de inclusão coletiva, supera-se todo e qualquer limite.