quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Espírito



Há uma certa euforia entre as teorias da cibercultura. Precipitadamente, alguns autores vangloriam a tecnologia como algo divino e transcendental. Principalmente, no que se refere às conexões interativas estabelecidas no ciberespaço. Mesmo quando utilizam termos religiosos, tais como 'onipresença' e 'ubiquidade', ignora-se que estes são dons divinos. Que jamais seriam igualados pelo desenvolvimento tecnológico.

Mesmo quando se associam propriedades espirituais à experiência tecnológica, precisamos entender que a informática, a maquinística e a mecânica, estão longe, por exemplo, se comparar ao complexo desenvolvimento biológico natural de uma simples briófita. As ciências naturais, frutos da verdadeira criação divina, sobrepõem-se aos inventos tecnológicos produzidos pelos mortais. Mesmo quando sabemos que somos imortais, enquanto espírito.

Esta é a principal questão a ser considerada. Transcendendo por completo as possibilidades de desenvolvimento tecnológico. As máquinas são apenas aglomerados de matéria reciclável. Da mesma forma que os corpos físicos. O Sol, a Lua, a Terra e as Estrelas; Assim como a própria humanidade; Irão desaparecer um dia. Contudo, como seres espirituais, somos eternos.

J.P.D.

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