sexta-feira, 25 de maio de 2012

Games e Educação


Muitos jovens a adultos jogam games online ou em consoles de videogames. O que antes era uma febre restrita às crianças e adolescentes do sexo masculino, hoje alcança adultos de ambos os sexos. Além de estimular o pensamento rápido e o controle motor, os games educam em outros sentidos. De outro lado, alguns jogos estimulam a violência e o comportamento anti-social. Neste sentido precisamos rever nossos conceitos sobre os games. 

Hoje em dia, com o advento dos games em rede, muitos jogos proporcionam a interação entres os gamers. Há quem diga que o futuro da Mídias Sociais está em formatá-las como games interativos. Muitos jogadores aprendem história, geografia, mitologia, matemática, música e línguas através dos games. O que indica que os games podem se tornar aliados na pedagogia e na educação em geral. 

De outro modo, muitos adolescentes são influenciados por jogos de lutas e tiros, tornando-se um tanto mais agressivos. A grande sacada vem na maturidade, quando o jogador tem uma noção entre o que é real e o que é ficção. O que é aceitável e o que vai contra os direitos e deveres dos homens. Nesta situação sabem agir de maneira responsável.

O pulo do gato no entendimento dos games, e no aprimoramento destes para que possam ser utilizados de forma construtiva, está na elaboração dos jogos. Além de designers e programadores, será necessário incluir pedagogos e psicólogos na formulação dos jogos. Apesar de esta ser uma proposta inclusiva, há uma grande rejeição por parte dos desenvolvedores. Para eles, quem dá a direção na construção dos games são os jogadores. Será preciso entrar em consenso. No mais, passemos a próxima fase.


J.P.D.

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