quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dualismos e Recriação


Enquanto nos recriamos como pessoas, profissionais e organizações, percebemos a coexistência de dualidades em cada âmbito de atuação. Os opostos convivem em cada ser e cada espaço. Contudo, na escolha de um caminho à jornada, precisamos tomar decisões definitivas. Assim sendo, ao escolher um dos opostos, colocamos o outro do lado contrário. De algum modo, as dualidades permanecem em cena, por onde andamos e em nós mesmos.

Mesmo sabendo que o universo exterior converge no universo interior e vice-versa, às vezes parece contraditório conceber e compreender a convivência do bem e o mal; O céu e o inferno; O certo e o errado; Assim como as emoções humanas e os mais distintos estados psicológicos e espirituais dos seres vivos.

O certo é que, consciente ou inconscientemente, buscamos afinidades nas relações. Construímos laços quando há sintonia de interesses. Laços estes que produzem um sentimento de pertencimento a lugares, grupos e relações.

Os homens são capazes de sentir o mundo de formas distintas e, por vezes contraditórias. O bom humor e o mau humor; A irritação e a calma; A pressa e a paciência; A raiva e o amor; E tristeza e a alegria; E assim por diante.

As experiências humanas também acontecem em um universo de dualismo. Os erros e os acertos; As perdas e os ganhos; Os fracassos e os sucessos; As derrotas e as conquistas. Enfim, tudo é fruto das escolhas que fazemos apoiado pelas emoções cultivadas.

O sentir, o pensar e o agir são capazes de nos proporcionar a possibilidade de fazer as escolhas certas e colher os benefícios da melhor forma possível. Porém, precisamos entender que ao escolher o acerto se evita o erro. Aos escolher o caminho certo, se renunciam os erros conscientes.

De algum modo, os dualismos seguem coexistindo em cada ser. O que muda é a proporção de um lado em relação ao outro. E tudo baseado no modo como nos relacionamos e interagimos com o mundo, com as pessoas e conosco mesmos. Assim como nas escolhas que fizermos no caminho. Desta forma, para que construamos uma nova vida, precisamos nos libertar da vida passada. E para que consigamos construir uma nova realidade, precisamos nos recriar a partir de novos hábitos.

J.P.D.

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