domingo, 28 de julho de 2013

Na vitrine virtual


Os vlogs do YouTube, os compartilhamentos de imagens no Instagram, as publicações em 140 caracteres no Twitter, os textos compartilhados nos blogs, assim como as postagens em redes sociais como Facebook e Google Plus, alimentam o ciberespaço com o que chamamos de narrativas virtuais formatadas nos moldes dos antigos diários pessoais.

Fotos, vídeos e textos que retratam o cotidiano dos internautas desta segunda década do terceiro milênio. Ali encontramos a realidade nua e crua, ou maquiada pela configuração da ficção imaginária. Por onde andei, com quem estive e o que fiz na noite passada. Enfim, quando compartilhado, tudo se torna informação a ser consumida das vitrines virtuais onde a vida privada se trona pública. Tramas cotidianas de uma nova realidade.

Um contexto de exibição em massa. Em um ambiente de visibilidade total. Onde cresce o interesse pela intimidade pessoal. Histórias que, alimentadas pela realidade, alimentam o real. Da mesma forma que os meios e dispositivos tradicionais de comunicação como a televisão, os rádio, a literatura, o cinema e a música. Cada vez que postamos algo no ciberespaço estamos contribuindo para que este fenômeno continue se materializando.

J.P.D.

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